FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
Um americano da cidade de Portland, em Oregon, teve
uma surpresa nada agradável ao receber uma carta do trabalho que o acusava de
ter "violado a política da empresa". O motivo, no entanto, deixou o
homem ainda mais surpreso: ele estava sendo demitido por ter deixado o posto de
trabalho para impedir que uma criança fosse sequestrada.
Funcionário da empresa varejista americana "The Home Depot" há
quatro anos, Dillon Reagan, de 35 anos, estava trabalhando quando ouviu uma
mulher desesperada pedindo ajuda. "Naquele momento, a única coisa que eu
estava pensando era na segurança da criança. Eu olhei lá fora e havia essa
mulher frenética chorando: 'Alguém me ajuda, por favor! Ele está roubando minha
criança, ele está roubando meu filho!', contou Dillon ao canal de TV local
"KGW".
Após chamar as autoridades, o Reagan resolveu
seguir o homem até que a polícia os alcançasse, aproximadamente três quadras de
distância da loja. O funcionário contou ainda que, após prestar depoimento à
polícia, ele retornou ao trabalho, quando foi surpreendido pelo supervisor.
"Ele disse 'Você agiu errado. Você deveria ter voltado ao trabalho [depois
de ligar para a polícia]'".
Embora tenha sido demitido no dia seguinte, Reagan
garante que não se arrependeu da atitude. "Ainda era a coisa certa a se
fazer. Eu estava em uma situação complexa, seria ruim se tivesse feito algo,
ruim se não tivesse feito nada", desabafou.
À publicação, a empresa anunciou que decidiu voltar
atrás na decisão de demitir o funcionário. "Nós avaliamos novamente a
situação e gostaríamos que o Sr. Ragan saiba que decidimos reverter nossa
decisão, baseada nas circunstâncias. Nós sempre fazemos nossa diligência para
garantir que os associados sejam tratados com justiça, o que fizemos neste
caso", informou o porta-voz. Dillon, contudo, não aceitou o emprego de
volta.
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