A pesquisa revelou que 42% dos
jovens que já sofreram ofensas ou se sentiram oprimidos nas redes sociais
relataram que os problemas ocorreram no Instagram.
O
Instagram é a rede social mais utilizada para promover bullying pela internet,
segundo apontou um estudo da organização britânica Ditch The Label, que
entrevistou mais de 10 mil jovens, entre 12 e 20 anos de idade, no Reino Unido.
A
pesquisa revelou que 42% dos jovens que já sofreram ofensas ou se sentiram
oprimidos nas redes sociais relataram que os problemas ocorreram no Instagram,
enquanto 37% foram intimidados pelo Facebook e 31% pelo Snapchat.
Com
taxas bem menores, Whatsapp, YouTube e Twitter foram citados por 12%, 10% e 9%
dos entrevistados, respectivamente.
De
acordo com o relatório, as formas mais comuns de ciberbullying incluem
comentários desagradáveis ??publicados em perfis e fotos, mensagens privadas
indesejadas e uso de contas anônimas para acobertar as ofensas.
Entre
todos os entrevistados, 17% se classificaram como vítimas de bullying online e
entre os principais impactos causados pelas perseguições virtuais estão a
ansiedade, apontada por 41% dos participantes, depressão (37%) e pensamentos
suicidas (26%). Além disso, 26% preferiram encerrar suas contas nas redes
sociais.
Em maio
deste ano, uma outra pesquisa, feita pela Royal Society for Public Health em
parceria com o Young Health Movement, comprovou que o Instagram é a rede social
com pior impacto na saúde dos jovens.
Oficialmente,
o Instagram afirma que sempre incentiva seus usuários a denunciarem práticas
ofensivas. "Sabemos que os comentários feitos por outras pessoas podem ter
um grande impacto e é por isso que recentemente investimos fortemente em novas
tecnologias para ajudar a fazer do Instagram um lugar seguro e solidário",
disse Michelle Napchan, porta-voz da empresa, ao Mashable.
"Usando
novas tecnologias, comentários ofensivos agora são automaticamente bloqueados
nas contas das pessoas. Nós também damos aos usuários a opção de desativar os
comentários, ou fazer suas próprias listas de palavras ou emojis
proibidos", completou Napchan.
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