Ioga, pilates e acupuntura
protegem o corpo e cuidam dessa inflamação.
Esforço repetitivo, ausência de alongamento
muscular, sobrecarga. Tudo isso pode inflamar algum tendão, a conhecida
tendinite. Parecidas com uma corda, essas estruturas fibrosas que unem os ossos
aos músculos costumam ser mais vulneráveis nas juntas. Por isso, é tão comum o
incômodo atingir joelhos, ombros, cotovelos, punhos e tornozelos.
Quem pratica
ioga ou pilates está se protegendo do problema. “Quanto mais os músculos forem
flexíveis e fortes, menor será a sobrecarga nos tendões e, consequentemente, menos
eles estarão propensos a se lesionarem”, afirma a professora de pilates Eliane
Coutinho, fundadora da escola de formação Fisiociência, na capital paulista.
Caso o
desconforto já esteja instalado, é preciso primeiro tratar a inflamação. Aí,
sim, a pessoa pode trabalhar a flexibilidade e a resistência muscular. “Assim
há uma reorganização nas fibras de colágeno do tendão e um ganho de força para
que o músculo suporte maior sobrecarga, prevenindo novas lesões”, completa a especialista. A
acupuntura, por sua vez, oferece alívio. “Ela ajuda na melhora da dor e da
inflamação local, além de relaxar a musculatura adjacente à patologia,
favorecendo a mobilidade do membro afetado”, explica Marília Funes, médica
anestesiologista e especialista em dor e em acupuntura, de São José do Rio Preto. Quanto mais cedo o tratamento
começar, melhor o resultado.
A intervenção dependerá do grau e do local da
tendinite e também do tempo que ela persiste. Paralelamente às sessões com as
agulhas, é importante reduzir a atividade ligada ao segmento dolorido. “Depois
que a dor abrandar é indispensável alongar e fortalecer a musculatura. O tratamento correto
evita o surgimento de novas lesões”, reforça a médica.
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