FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
O britânico
John Burrill, de 32 anos, foi sentenciado à prisão perpétua por matar sua
filha, a pequena Daisy-Mae, de oito semanas. John jogou a bebê no sofá durante
um ataque de "raiva e frustração" porque a criança havia acordado
chorando durante a madrugada. O crime aconteceu em março de 2016.
Na
autópsia, foram encontrados no corpo de Daisy inúmeros ferimentos nas pernas,
braços e cabeça. A criança teve morte cerebral após alguns dias de internação.
John nunca admitiu ter a intenção de matar a filha ou como os ferimentos foram
feitos, mas ele confirma que a agrediu por sentir raiva enquanto ela chorava
sem parar e não dormia.
Além de
homicídio culposo, John foi acusado de usar drogas ilicítas enquanto cuidava da
bebê. O homem e a mãe da criança, identificada apenas como Cox, passavam fome
para comprar cerca de R$ 825 reais em maconha semanalmente. Apesar do vício, os
exames realizados na época do crime não constataram o hábito do casal - que mal
comia para guardar o dinheiro.
O serviço de
proteção à crianças afirmou à imprensa local: "Eles usavam maconha
diariamente e gastavam muito dinheiro com isso".
Na corte, os
pais foram questionados a respeito do uso da droga e ambos responderam que
"sempre priorizaram" as necessidades da filha. John ainda afirmou que
nunca nem sequer agrediu alguém, enquanto a Cox afirma que "nunca imaginou
em nenhum momento que ele machucaria a bebê ou a ela". "Eu perdi tudo
o que tinha na minha vida. Não tenho comido ou bebido nada, não consigo dormir
desde que tudo aconteceu", declarou Cox durante o julgamento.
A mulher não
foi responsabilizada por nenhum dos crimes. John, no entanto, ficará em regime
fechado por pelo menos 18 anos antes de poder recorrer à condicional.
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