FONTE:
Thamires Andrade, Do
VivaBem, em São Paulo, http://vivabem.uol.com.br
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBOfZtzzJayoMbbZpEW-ARrG8oQ1pMwjOw9ppFKqv16M3fqEgT0AezO3yVa6svZLb0muuDN575wlLiHVr6rwfQGAoxDwgMb-HeQWmk4j-6nGg9djioWIC_SNyN6-hnpcyoKfbvJvDvmpao/s1600/GOZO%255B.jpg)
Orgasmos demoram tanto assim?
A princípio, não. Segundo a ginecologista Glene
Rodrigues, especializada em educação e terapia sexual pela SBRASH (Sociedade
Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana), não há estudos ou relatos
na literatura médica que comprovem que é possível ter um orgasmo tão longo,
como os 15 minutos citados.
“A medicina
é baseada em evidências, só que o problema é que há poucos estudos científicos
na área de sexologia. Até pela dificuldade que é de fazer as mensurações,
colocar as pessoas para transar e etc.”, explica Rodrigues.
De acordo com a ciência, o orgasmo dura
de dez a 20 segundos. Mais tempo do que isso só existe em estudos de
casos de homens e mulheres que conseguem chegar ao clímax durante tarefas
corriqueiras do dia a dia.
“Esses relatos clínicos tratam isso como uma
disfunção. As reações fisiológicas do orgasmo são muito intensas a ponto de
gerar fadiga. Essa tensão a nível cerebral é vista como algo que traz problemas
para a vida da pessoa e não prazer”, descreve Iracema Teixeira, psicoterapeuta
doutora em psicologia e mestre em sexologia e membro da SBRASH.
Onda orgástica.
Sol Moraes, terapeuta tântrica do Conexão Tantra,
explica que técnica proporciona uma “sensação orgástica” que permite sentir um
prazer muito mais intenso por mais tempo. "Isso é encontrado nas
escrituras de mestres hindus que datam de cinco mil anos. Há muito do tantra na
história do Oriente, mas a medicina só tem começado a se interessar agora sobre
como o orgasmo pode beneficiar o corpo."
A ciência, no entanto, reconhece que as
mulheres podem ter orgasmos múltiplos, que acontecem quando elas chegam ao
clímax e não param de ser estimuladas. “No entanto, no sexo, não
importa a quantidade de orgasmos, mas sim a qualidade”, defende Rodrigues.
E a ejaculação feminina?
Outro tema polêmico no texto de Milly foi o fato
de ela ter testemunhado uma mulher ejaculando. Rodrigues conta que, por muito
tempo, a ciência rechaçou essa ideia até um estudo científico descobrir que algumas
mulheres tem um ponto de estímulo na parede da vagina que pode provocar a
“ejaculação”.
“Outro estudo também identificou que algumas
mulheres podem ter uma glândula remanescente que funcionaria como a do homem,
armazenando líquido e, posteriormente, ejaculando. Mas ainda não tem nada cabal
sobre o tema”, explica. A ejaculação feminina seria um líquido incolor e sem cheiro,
muitas vezes confundido com xixi.
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