sexta-feira, 16 de novembro de 2018

10 MITOS QUE NÃO ACREDITAMOS MAIS GRAÇAS À EDUCAÇÃO SEXUAL...


FONTE: X de Sexo, Carmen, https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br

A falta de informação aliada à mente criativa de um pré-adolescente constrói teorias mirabolantes sobre como todas as coisas funcionam e sobre aquilo que os adultos raramente parecem querer conversar: sexo.

A educação sexual passada em uma linguagem clara, porém adequada para cada idade, é uma questão de preservação da integridade física e mental das crianças e jovens, além de combate à violência, em um país onde 70% das vítimas de estupro são menores de idade, segundo levantamento do Ipea.

Aprender sobre o corpo humano, suas funções e reações, o que é assédio, o que é consenso, pode salvar vidas de situações devastadoras – ou no mínimo, constrangedoras.


Fui buscar na minha memória – e na dos meus amigos – como pensávamos o sexo na idade em que estávamos (ou deveríamos estar) recebendo algum tipo de instrução sexual. Acreditávamos em fatos mirabolantes, conclusões baseadas em informações picadas e incompletas que as frestas do tabu deixavam passar, tais como:

Para engravidar a mulher precisava transar menstruada.

Para engravidar a mulher precisava gozar junto com o homem.

Casais casados ou de namorados não iam a motéis. Frequentava apenas quem tinha relações extraconjugais ou queria se esconder por algum outro motivo.

Masturbação e absorvente interno tiravam a virgindade.

Mães eram virgens.

Fazer sexo deveria dar vontade de fazer xixi.

Inclusive, o canal da urina (uretra) e o canal vaginal eram o mesmo.

Sexo só era feito à noite e na cama.

Uma transa durava a noite inteira e você ficava sem dormir.

A prática sexual vai alargando a vagina.

Se deixamos de acreditar nesses mitos, é porque houve um aprendizado sobre sexo, teórico ou prático.

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