Homem confessou que
abusava sexualmente da criança desde 2017.
Um homem de 39 anos foi preso na
quarta-feira (17) e confessou de ter estuprado e engravidado a própria
filha, uma criança de 11 anos. O caso aconteceu no bairro Residencial
Coxipó, em Cuiabá, no Mato Grosso. A menina, que estava no quinto mês de
gestação, sofreu um aborto supostamente espontâneo e está internada.
Segundo informações
da Polícia Militar, a menina já sofria os abusos do próprio pai há
pelo menos dois anos, conforme relatou o tenente João Neto em coletiva de
imprensa na Central de Flagrantes, para onde o agressor foi encaminhado após a
prisão. Ainda conforme a polícia, a mãe disse não ter conhecimento dos
abusos.
"Foi constatado
que o estupro não ocorreu agora e, sim, que a criança estava gestante de cinco
meses e que, nesta data, teria sofrido um aborto também, em tese, espontâneo, e
já havia sido encaminhada ao hospital", informou o tenente em vídeo
encaminhado ao portal da RedeTV! pela Polícia Militar. "Indagado,
o agressor confirmou que mantinha relações sexuais com a filha e que este fato
é antigo já - e foi narrado pelo próprio agressor. Ele já havia mantendo
relações desde meados de 2017 e que ele seria o pai de seu próprio neto - o
filho que a filha esperava", acrescentou - veja no vídeo abaixo.
A criança, que já
estava internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Pascoal
Ramos, foi encaminhada pelo Conselho Tutelar até o Hospital Universitário
Júlio Müller, em Cuiabá, onde será submetida a outros procedimentos
médicos.
Em nota encaminhada
ao portal da RedeTV!, a Polícia Civil, responsável pela
investigação, informou que o caso deve ser encaminhado para a Delegacia
Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).
"O procedimento
será ainda encaminhado à Deddica, que somente tomou conhecimento hoje dessa
situação através do tio (irmão do suspeito) da menina. A menina de 11 anos deve
ser ouvida pela equipe psicossocial, assim que estiver em condições físicas e
de saúde", diz o comunicado.
Apesar da mãe negar que
soubesse dos abusos, a investigação ainda deve apurar se outros familiares não
tiveram envolvimento no aborto e se realmente não tinham conhecimento dos
abusos.
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