Homem recebeu voz de
prisão, mas resolveu sacar sua arma e foi atingido por dois disparos, morrendo
antes mesmo de chegar no hospital.
Um assaltante
foi morto por um cabo da Polícia Militar na madrugada
desse domingo (21) no bairro Campo Verde, em Cariacica (ES). O jovem, que não
foi identificado, foi atingido por dois tiros e chegou a ser
socorrido, contudo acabou não resistindo.
Testemunhas relataram
à TV
Vitória que
o militar, que estava de folga durante o ocorrido, estava sentado na frente de
uma casa, em uma roda de violão com amigos, quando um rapaz de moto se
aproximou e pediu um celular "emprestado". Após negativa do
policial e mais três pessoas na Rua Graciano Fortunato, o assaltante teria
mandado todos "entregarem" os aparelhos.
Segundo o relato do
policial, antes mesmo de entregar o celular, ele se identificou como PM e deu
voz de prisão ao homem, que teria sacado uma arma. Neste momento, o cabo reagiu
e efetuou oito disparos.
O jovem assaltante,
então, teria tentado apontar a pistola para o grupo de amigos, mas pelo menos
dois tiros atingiram o suspeito, fazendo com que o mesmo caísse no chão. Uma
ambulância do Samu foi solicitada para ir ao local.
Moradores que se
aglomeraram na região e fizeram registro do ocorrido contaram à emissora que o
ladrão estava consciente, pedindo para que chamassem "sua mãe", mas
acabou morrendo antes mesmo de chegar no centro de saúde.
A moto que o jovem
pilotava foi levada para a Delegacia Regional de Cariacica. A Polícia Militar
informou que o criminoso estava com uma pistola falsa e que o veículo
usado pelo criminoso tinha número de chassi e de motor raspados. A placa do
veículo também estava adulterada.
Em nota, a Polícia
Militar ainda informou que, conforme os fatos relatados, "em princípio
encontra-se presente a legítima defesa, em que o PM se antecipou a uma possível
agressão, levando-se em consideração a menção que o criminoso fez em atirar.
Como é praxe em qualquer ocorrência que tenha como resultado a letalidade, o
militar envolvido responderá a um processo após conclusões dos inquéritos que
serão instaurados pela Polícia Civil e pela PMES. Tais instrumentos servirão
para elucidar as circunstâncias exatas em que o fato ocorreu. A arma do
policial, também como prática processual, será recolhida para perícia."
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