domingo, 14 de abril de 2019

USO DO VAR NA FINAL DO BAIANO CUSTARÁ R$ 70 MIL AO BAHIA DE FEIRA...





Árbitro de vídeo será bancado pelos clubes finalistas do estadual.

           

A tecnologia chegou ao Campeonato Baiano. Pela primeira vez em 115 edições, a final do estadual vai ter uso do árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês). A estreia é neste domingo (14), no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, palco do jogo de ida entre Bahia de Feira e Bahia, às 16h.

Entre os envolvidos na decisão, é quase unânime que o uso do VAR será positivo para a disputa. “Na minha opinião, o VAR veio para ajudar. Tinha jogo que o time ganhava e era injustamente, estava impedido. E hoje se for ver certinho não tem como cometer esses erros. No meu modo de ver, o VAR veio para agregar”, afirma o volante Elton, autor do gol do título do Bahia em 2018 e titular da equipe hoje.

Presidente do Conselho Deliberativo do Bahia de Feira, Thiago Souza segue a mesma linha: “É muito importante. Os erros sempre acontecem a favor dos times grandes e um erro, além de decisivo, acaba desestabilizando o time menor. Então, o VAR vai fazer com que você tenha a chance de tirar uma dúvida”, argumenta. Campeão em 2011, o clube do interior tenta o segundo título, enquanto o Bahia tem 47. 

Ainda de acordo com Thiago, os atletas vão ser orientados sobre quando o árbitro de vídeo é acionado e como ele é utilizado durante o jogo.

O responsável por comandar o sistema será o árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza. Ele terá como assistente o baiano Elicarlos Franco de Oliveira.

“Algo inédito, se tratando de uma competição estadual. Estamos felizes com a estreia do VAR em Feira de Santana e sua utilização também no jogo de volta. Sem dúvidas vai agregar valor e lisura à decisão”, afirma Ricardo Lima, presidente da Federação Bahiana de Futebol. A volta será disputada no próximo domingo (21), na Fonte Nova.

Os clubes vão arcar com os custos da utilização do VAR. De acordo com Thiago Souza, a conta para o Bahia de Feira implementar o recurso no Joia da Princesa é de R$ 70 mil.

“Esse valor inclui R$ 28 mil de custo do VAR, a reforma de uma sala que a gente teve que fazer, R$ 25 mil de homologação do estádio, que o Joia não tinha, e mais a despesa de sete pessoas, passagem e hospedagem. Tudo isso bancado pelo clube mandante”, explica o dirigente.

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