Árbitro de vídeo será
bancado pelos clubes finalistas do estadual.
A tecnologia chegou ao
Campeonato Baiano. Pela primeira vez em 115 edições, a final do estadual vai
ter uso do árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês). A estreia é
neste domingo (14), no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, palco do
jogo de ida entre Bahia de Feira e Bahia, às 16h.
Entre os envolvidos na
decisão, é quase unânime que o uso do VAR será positivo para a
disputa. “Na minha opinião, o VAR veio para ajudar. Tinha jogo que o time
ganhava e era injustamente, estava impedido. E hoje se for ver certinho não tem
como cometer esses erros. No meu modo de ver, o VAR veio para agregar”, afirma
o volante Elton, autor do gol do título do Bahia em 2018 e titular da equipe
hoje.
Presidente do Conselho
Deliberativo do Bahia de Feira, Thiago Souza segue a mesma linha: “É muito
importante. Os erros sempre acontecem a favor dos times grandes e um erro, além
de decisivo, acaba desestabilizando o time menor. Então, o VAR vai fazer com
que você tenha a chance de tirar uma dúvida”, argumenta. Campeão em 2011, o
clube do interior tenta o segundo título, enquanto o Bahia tem 47.
Ainda de acordo com
Thiago, os atletas vão ser orientados sobre quando o árbitro de vídeo é
acionado e como ele é utilizado durante o jogo.
O responsável por
comandar o sistema será o árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza. Ele terá
como assistente o baiano Elicarlos Franco de Oliveira.
“Algo inédito, se
tratando de uma competição estadual. Estamos felizes com a estreia do VAR em
Feira de Santana e sua utilização também no jogo de volta. Sem dúvidas vai
agregar valor e lisura à decisão”, afirma Ricardo Lima, presidente da Federação
Bahiana de Futebol. A volta será disputada no próximo domingo (21), na Fonte
Nova.
Os clubes vão arcar com
os custos da utilização do VAR. De acordo com Thiago Souza, a conta para o
Bahia de Feira implementar o recurso no Joia da Princesa é de R$ 70 mil.
“Esse valor inclui R$
28 mil de custo do VAR, a reforma de uma sala que a gente teve que fazer, R$ 25
mil de homologação do estádio, que o Joia não tinha, e mais a despesa de sete
pessoas, passagem e hospedagem. Tudo isso bancado pelo clube mandante”, explica
o dirigente.
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