Vítima não sabia contar
notas e não tinha noção dos valores que recebia.
Um fazendeiro foi
condenado a pagar R$ 50 mil a um empregado analfabeto que trabalhou por 10 anos
em sua propriedade em regime análogo a escravidão em Cáceres,
no Mato Grosso.
De acordo com o Ministério
Público do Trabalho, o funcionário de 60 anos não sabia diferenciar as
notas e acabava não tendo noção do valor que recebia.
Técnicos do Centro de
Referência de Assistência Social (Creas) constaram
que o homem vivia em uma casa sem banheiro nem água encanada, e que não tinha
como se locomover para fora da fazenda.
Na decisão da Primeira
Turma de Julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região(TRT-MT),
o fazendeiro devem indenizar a vítima pelos anos de trabalho prestados e ainda
pagar R$ 65 mil a título de danos morais coletivos a uma entidade do município.
A sentença em primeiro
grau foi expedida ainda em 12 de março de 2018 pelo juiz do Trabalho José Pedro
Dias, da Vara do Trabalho de Cáceres.
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