Historicamente, a
menstruação sempre foi encarada como tabu, um assunto em geral tratado às
escondidas. Atualmente, aos poucos as mulheres começam a falar sobre o tema com
mais liberdade. Existem mulheres que consideram a menstruação como algo natural
e fisiológico que não deve ser visto como um problema, e há também aquelas que,
se pudessem, não menstruariam nunca mais, devido ao desconforto que
sentem. Em gerações anteriores, a ideia de parar de menstruar
seria nocivo, pois, se a mulher não menstruasse ela não estaria limpando seu
organismo.
É preciso entender que
o corpo da mulher não foi feito para menstruar e sim para engravidar. Em termos
práticos, a menstruação só serve para mostrar que a mulher não engravidou
naquele mês.
A menstruação nada mais
é do que um sinal fisiológico de que a mulher concluiu um ciclo preparatório
para uma gravidez que simplesmente não ocorreu. Todos os meses, o útero se
prepara para receber um embrião. Quando isso não ocorre, o endométrio, tecido que
reveste o órgão, se desprende e é expelido com o sangue da menstruação.
Interromper a
menstruação implica utilizar hormônios exógenos (externos), como os contidos
nas pílulas anticoncepcionais, que interferem na produção de estrógeno e
progesterona (hormônios femininos produzidos durante o ciclo menstrual).
Parar
de menstruar.
Atualmente, o que
muitas mulheres costumam fazer quando desejam interromper a menstruação (em
geral por conta de algum evento social, como uma viagem, por exemplo) é emendar
uma cartela de pílula anticoncepcional na outra, sem intervalo. Não há
problemas nisso, desde que a mulher busque a orientação de um ginecologista.
Parar de menstruar pode
ser uma opção para algumas mulheres. Inclusive, há problemas de saúde em que é
imprescindível parar de menstruar. Endometriose, anemia falciforme, cistos no
ovário, miomas e TPM são alguns exemplos que podem requer interrupção da
menstruação por tempo indeterminado.
Além dos contraceptivos
orais, há outras meios de interromper a menstruação, como por exemplo o DIU de
levonorgestrel, que tem duração de cinco anos, os anticoncepcionais injetáveis
trimestrais e os implantes contraceptivos subcutâneos, com duração de um até
três anos.
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