FONTE: REDAÇÃO DR. JAIRO BOUER, https://doutorjairo.uol.com.br/
Em um relacionamento, apesar de ser esperada uma certa
sintonia entre os envolvidos, cada um ainda tem seus gostos e preferências
pessoais, o que é algo completamente normal. Por isso, é comum que, vez ou
outra, alguém tenha uma fantasia sexual que o
parceiro considera “diferente demais” para colocar em prática. Isso pode ser um
problema?
Jairo Bouer explica que não e acrescenta que nem toda
fantasia precisa, obrigatoriamente, ser realizada. “Não é porque seu
parceiro vê um determinado tipo de filme que
ele quer trazer isso para o mundo real”, explica o médico.
Na verdade, as fantasias têm mais a ver com algo que
estimula e traz excitação do que com a vontade de realizá-la na prática. É
lógico que se todos os envolvidos estiverem confortáveis para torná-la real,
ela pode ser introduzida na relação, como
qualquer outra coisa.
Contudo, vale lembrar que o consentimento e o conforto de
todos é essencial. De nada adianta tentar realizar algo que, inicialmente,
seria para tornar o sexo melhor, e sair da cama frustrado e inseguro, certo?
Complementos para a
fantasia.
Vale lembrar que, durante a pandemia, as fantasias
sexuais e a vontade de inovar no sexo cresceram muito. A venda de brinquedos
eróticos pela internet, por exemplo, disparou durante esse período, segundo
vários levantamentos noticiados no Brasil e também fora do país. A busca
por vídeos pornográficos também teve um
forte pico.
Não é de se espantar que, diante de tantas possibilidades
permitidas pela tecnologia, muita gente se flagre, ou flagre o outro, em
situações delicadas. Uma
leitora, por exemplo, contou ter descoberto que o namorado havia entrado num
aplicativo de paquera gay. Só com uma boa
conversa seria possível dizer se aquilo era apenas curiosidade, ou mesmo uma
traição.
Outras situações desse tipo podem ocorrer e despertar ciúme
ou preocupação, por isso é importante que as pessoas conversem bastante.
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