FONTE: , Alessandro Giannini, https://www.msn.com/
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) lançou um novo sistema para batizar as
variantes do coronavírus Sars-CoV-2. A fim de evitar a
estigmatização dos países onde elas foram detectadas pela primeira vez, um
grupo de estudos multidisciplinar reunido pela organização decidiu usar as
letras do alfabeto grego para nomear as cepas.
O
sistema será aplicado tanto nas variantes de preocupação, categoria em que se
encontra a brasileira, quanto nas variantes de interesse. Assim, a variante
britânica (B.1.1.7) passa a se chamar Alpha; a sul-africana (B.1.351), Beta;
enquanto a brasileira (P.1) foi rebatizada como Gamma, terceira letra do
alfabeto grego. Já a variante indiana B.1.617.2 foi renomeada como Delta.
Segundo
a OMS, todos os vírus mudam com o tempo. A maioria das mudanças tem pouco ou
nenhum impacto. No entanto, algumas delas podem ser significativas e alterar a
facilidade com que se espalha, a gravidade da doença associada ou o desempenho
de vacinas, medicamentos terapêuticos, ferramentas de diagnóstico ou outras
medidas de saúde pública e sociais.
Os
sistemas existentes permanecerão em uso por cientistas e em pesquisas
científicas. Segundo a responsável técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, as novas
denominações buscam "ajudar a discussão pública". As futuras
variantes do Sars-CoV-2 seguirão o mesmo sistema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário