No dia 8 [de março] próximo
passado, celebramos o Dia Internacional da Mulher, resultado de uma luta
milenar em referência ao machismo pernicioso.
Se fizermos uma análise, por mais sucinta, vemos
na História expressa a grandeza da mulher, sob todos os aspectos considerados.
No Egito, a.C., destaca-se a rainha Cleópatra, que
se impôs pela inteligência, falava diversos idiomas, era grande política e hábil
governante do seu povo, quer sob a custódia de Júlio César ou a de Antônio, nos
dois Triunviratos.
A tradição machista coloca-a mais na posição de
sedutora do que guerreira, ilustrada e mãe.
Posteriormente, no século II a.C., surge a figura
grandiosa de Cornélia, a mãe dos Gracos. De ascendência nobre e ficando viúva,
negou-se a casar-se outra vez, em razão dos seus filhos: Tibério, Semprônia e
Caio.
Num encontro de damas ricas e proeminentes de
Roma, elas, após referirem-se aos tesouros e joias que ostentavam,
perguntaram-lhe com alguma ironia: Quais são as tuas joias, Cornélia? E ela,
abraçando as suas crianças, respondeu-lhes com nobreza: São os meus filhos...
E, de fato, os rapazes tornaram-se célebres,
embora um deles haja sido assassinado e o outro suicidado, por questões
políticas no Senado.
Homenageada com uma estátua de bronze, foi a
primeira mulher não mitológica a ser assim imortalizada perto do Coliseu.
Passando por vultos incomparáveis, que
dignificaram a História da Humanidade, nos tempos modernos, a mulher vem
alcançando destaque e respeito, modificando o conceito de que não é o sexo que
torna o ser humano mais nobre e digno, mas sim os seus valores ético-morais,
sua força realizadora, seu caráter, sua luta indômita.
Ocorre, no entanto, em relação ao feminismo
atuante, a necessidade de uma luta brava de natureza competitiva, especialmente
naquelas caraterísticas que mais indignificam o ser humano, que são os seus
vícios degradantes.
Em razão da sua constituição orgânica,
estabeleceu-se que a mulher é fraca, não podendo nem devendo exercer
determinadas funções que requerem força bruta, no olvido de que a verdadeira é
a de natureza moral.
Nada obstante, até o momento, não há uma função
nem uma experiência de laboratório ou social que a mulher não tenha conseguido
desempenhar com altivez e grandiosidade.
Esse preconceito odioso é ainda mais selvagem e
doentio quando se trata da mulher negra, que ainda não conseguiu o respeito que
merece, embora os seus inestimáveis contributos para a sociedade em todas as
épocas, especialmente na atualidade, quando já conseguiu demonstrar a sua
grandeza e elevação.
Jesus, o Ser mais perfeito que jamais esteve na
Terra, sempre elegeu a mulher, confiando no seu valor e sensibilidade.
O Evangelho é-lhe um poema de exaltação.
Oi Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações! |
Que
esta MSG te encontre em Paz e com Saúde!!! Obrigado pela companhia! |
Por Divaldo Franco, Artigo
publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 10.3.2022. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=710.
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