FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
Decisão do Conselho
Federal de Medicina valerá para o tratamento de formas severas de epilepsia.
O Conselho Federal de Medicina autorizou os médicos do
país a prescreverem o canabidiol (CBD), um dos 80 princípios ativos da maconha.
A decisão, que foi detalhada em uma coletiva de imprensa na tarde desta
quinta-feira (11), valerá para formas severas de epilepsia.
O conselho ainda não informou, no entanto, se
enfermidades como a doença de Parkinson e a esquizofrenia serão
contempladas.
De acordo com o conselho, a prescrição do princípio ativo
apenas deverá ocorrer quando o paciente não responder a outros tipos de
tratamento. Além disso, somente médicos da érea de neurologia, como
neurocirurgiões e psiquiatras, poderão receitar canabidiol.
Uma plataforma online será criada para o registro de
todos os pacientes e médicos envolvidos no tratamento. Antes de fazer uso do
princípio ativo, o paciente saberá dos riscos e potenciais benefícios e
assinará um termo de consentimento.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente do
Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, informou que a decisão responde a
uma "demanda social" e foi tomada após a análise de 120 estudos sobre
o tema. A resolução vale por dois anos e deverá ser revista no final desse
período.
Nos Estados Unidos, o canabidiol é vendido para ingestão via oral, como
pomada cutânea e até xampu, mas é proibida a vinculação dos produtos a efeitos
medicinais.
A decisão do Conselho Federal de Medicina seguiu uma norma do Conselho
Regional de São Paulo, que autorizou a prescrição para médicos do estado. Com
isso, o Brasil é o primeiro país a autorizar a prescrição da substância.
Anvisa.
O canabidiol ainda não consta na lista de substâncias permitidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desde abril, quando houve a primeira autorização de importação, já ocorrem 238 liberação da substância pelo órgão. A importação é autorizada caso a caso e depende da prescrição médica.
O canabidiol ainda não consta na lista de substâncias permitidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desde abril, quando houve a primeira autorização de importação, já ocorrem 238 liberação da substância pelo órgão. A importação é autorizada caso a caso e depende da prescrição médica.
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