FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
A seita começou
na década de 1990 no Maranhão, mas se mudou para Petrópolis em 2013.
Onze
pessoas foram presas na sexta-feira (5), em Petrópolis (RJ), suspeitas de fazer
parte de uma seita religiosa que mutilava crianças e cometia vários crimes,
incluindo estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As quatro
mulheres e os sete homens detidos foram levados para uma delecia no bairro
Retiro.
Todos
foram presos em uma casa no bairro Itaguaí, onde funcionava a seita, segundo a
polícia. Outras quatro pessoas ainda são procuradas.
Doanto
Brandão Costa é apontado como o líder da seita e foi preso hoje. Em 1999, ele
foi condenado no Maranhão a 37 anos e 8 meses de prisão por lesão corporal
gravíssima, falsificação de documento público e estelionato. Ele chegou a ficar
mais de 10 anos preso, mas cumpria o restante da pena em regime aberto.
Segundo
a investigação, o grupo conseguiu cerca de R$ 5 milhões com ações fraudulentas
na Justiça. Os nomes usados nos golpes eram de seguidores de Donato. Foram
movidas 33 ações judiciais, 12 dessas contra bancos.
A
seita começou na década de 1990 no Maranhão, mas se mudou para Petrópolis em
2013. No ano passado, a polícia descobriu um sítio na região com documentos e
roupas de crianças enterrados, além de muito ácido glicólico, cartões de
crédito e carros de luxo.
Segundo
informações da Justiça, Donato “constrangeu três meninos a praticarem atos
libidinosos, mediante grave ameaça". Ainda de acordo com o processo, ele
formou uma espécie de centro comunitário no Maranhão e usava a suposta função
de guia espiritual para ter domínio sobre os frequentadores do local. Depois,
transferiu tudo para Petrópolis, mas não há confirmação se no local continuava
a mutilar crianças.
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