FONTE: ***, Mundo Estranho – Abril, (http://www.msn.com).
1) “Às vezes, a
gente ri do que não deve”.
No livro The Nurses: A Year of Secrets,
Drama, and Miracles with the Heroes of the Hospital,
a autora Alexandra Robbins conta que médicos e enfermeiros costumam dizer que
pacientes terminais estão “rumo à unidade de tratamento eterno” ou
“aproximando-se da temperatura ambiente”. A ala geriátrica? “Lounge de partida.”
Um ferimento por tiro? “Envenenamento agudo por chumbo”.
2)
“Sofremos de estresse pós-traumático grave”.
Estudos mostram que os enfermeiros do turno noturno
são os mais estressados. Dormem mal, descansam menos e correm risco 11%
maior de morrer mais cedo (de doenças cardíacas,
câncer de pulmão e de cólon). Mas a maior pressão está
concentrada naqueles que trabalham na UTI: seu estresse pós-traumático é
comparável ao de veteranos da Guerra do Vietnã,de acordo com um
estudo da Emory University (EUA).
3) “Damos mais
remédio do que o médico pede”.
Mas, acredite, é um ato de cuidado e
preocupação. Em uma matéria da revista norte-americana Reader’s Digest,
uma enfermeira disse, sob anonimato, que, quando um paciente está em estado
terminal e o médico não receitou medicamento suficiente, ela e os colegas dão
uma quantidade maior. Depois pedem ao médico que altere o prontuário.
4) “Erros bizarros
acontecem – e a gente se odeia por isso”.
Em uma a cada 7,6 mil cirurgias, algum equipamento
é esquecido dentro do corpo do paciente (esponjas são os mais comuns). Uma em
cada 100 mil cirurgias rola na parte errada do corpo. Os dados são da Rand
Corporation, da Universidade da Califórnia e do
Departamento de Assuntos de Veteranos de Guerra
dos EUA. E, entre os cirurgiões que cometeram erros, 16% já tiveram pensamentos
suicidas – na população comum o índice é de 3%.
5)
“Alguns de nós são viciados em remédios”.
A proporção de médicos viciados em drogas
é semelhante à da população geral, mas um estudo da Universidade da Flórida
(EUA) indica que eles abusam mais dos remédios que os simples mortais – em
parte porque têm acesso mais fácil a eles. A mesma situação rola com os
enfermeiros: a dependência de drogas prescritas é acima da
média, de acordo com um estudo norte-americano.
6) “Nossa grosseria
afeta o diagnóstico”.
Toda atenção também com os doutores mal-educados.
Em um estudo publicado no jornal da Academia
Norte-Americana de Pediatria, o desempenho em diagnosticar e realizar
procedimentos foi pior quando os membros da equipe de cirurgia eram
rudes uns com os outros. Compartilhar informações e pedir ajuda compensavam a
falta de cordialidade.
Veja também:
7) “Algumas
cirurgias são desnecessárias”.
Isso rola, muitas vezes, por interesse financeiro.
Uma operação gera dinheiro para hospitais, médicos,
empresas de equipamentos… Um exemplo de operação muitas
vezes desnecessária é a de fimose em crianças. Nos EUA, ela é quase
padrão. Além disso, quando um novo produto é desenvolvido, os fabricantes
entopem médicos com estudos e informações para popularizar sua recomendação. E
conseguem.
8) “Preste atenção
no nosso tom de voz”.
Uma pesquisa psicológica editou conversas entre
médicos e pacientes para eliminar sons de alta frequência que tornam
as palavras reconhecíveis. O que sobrou (ritmo, entonação e tom) foi avaliado
por jurados em critérios como “hostilidade”, “afetuosidade” e “ansiedade”.
Aqueles com alta pontuação em “dominância” tinham mais chance de já
terem sido processados por erro médico.
***
FONTES: Revistas Pesquisa
Fapesp , Reader’s Digest e Time ;
sites CBS News , Daily Mail, Elsevier , EurekAlert! , Folha
de S.Paulo , Harvard University , iG , NYMAG , Pacific
Standard , Physician Health Program , Surgery , University
of British Columbia , USA Today , USP e Wired.
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