FONTE: , Em Miami, (http://noticias.uol.com.br).
Há muito tempo
admirados por sua inteligência, os corvos agora são conhecidos por
serem capazes de planejar, uma habilidade que se acreditava que pertencia
apenas a humanos e a grandes primatas, revela um estudo publicado na
quinta-feira (13).
Os pesquisadores fizeram uma série de testes com os corvos e descobriram que eles podiam se lembrar de informações importantes para uma tarefa futura, afirma o estudo, publicado na revista Science.
Ainda mais surpreendentemente, os corvos mostraram essas habilidades no uso de ferramentas e em negociações.
Até agora, alguns corvídeos - a família de aves que inclui os corvos - tinham mostrado a capacidade de planejar além do presente, por exemplo, escondendo alimentos para mais tarde.
Mas as últimas experiências revelaram que os corvos podem sabiamente renunciar a uma recompensa imediata para obter uma melhor no futuro. Em um teste, os corvos foram treinados para usar uma ferramenta para abrir uma caixa a fim de ter acesso a uma recompensa.
Os corvos receberam, brevemente, a caixa, mas não a ferramenta.
Uma hora depois, os corvos receberam a ferramenta para abrir a caixa, assim como vários itens destinados a distraí-los.
"Quase todos os corvos escolheram a ferramenta correta de abertura do aparelho; ao serem apresentados à caixa 15 minutos depois, eles usaram a ferramenta para abri-la, com uma taxa de sucesso de 86%", revela o estudo.
Os pesquisadores fizeram uma série de testes com os corvos e descobriram que eles podiam se lembrar de informações importantes para uma tarefa futura, afirma o estudo, publicado na revista Science.
Ainda mais surpreendentemente, os corvos mostraram essas habilidades no uso de ferramentas e em negociações.
Até agora, alguns corvídeos - a família de aves que inclui os corvos - tinham mostrado a capacidade de planejar além do presente, por exemplo, escondendo alimentos para mais tarde.
Mas as últimas experiências revelaram que os corvos podem sabiamente renunciar a uma recompensa imediata para obter uma melhor no futuro. Em um teste, os corvos foram treinados para usar uma ferramenta para abrir uma caixa a fim de ter acesso a uma recompensa.
Os corvos receberam, brevemente, a caixa, mas não a ferramenta.
Uma hora depois, os corvos receberam a ferramenta para abrir a caixa, assim como vários itens destinados a distraí-los.
"Quase todos os corvos escolheram a ferramenta correta de abertura do aparelho; ao serem apresentados à caixa 15 minutos depois, eles usaram a ferramenta para abri-la, com uma taxa de sucesso de 86%", revela o estudo.
Pensam no futuro e têm
autocontrole.
Em outros
experimentos, os corvos usaram uma ficha para trocar por uma recompensa, e
provaram ser mais adeptos ao planejamento para negociações futuras do que os
macacos.
Finalmente, os corvos foram apresentados a uma caixa junto com a ferramenta para abri-la, assim como a uma recompensa imediata, mas só podiam escolher uma ou outra.
Os corvos se lembraram de que a recompensa na caixa era melhor do que a recompensa imediata, e mostraram "um nível de autocontrole semelhante ao observado nos macacos", disse o estudo.
De acordo com um artigo que acompanha o estudo na revista, a motivação dos corvos para planejar ainda é desconhecida, mas pode ser semelhante à nossa.
"O cérebro humano armazena memórias de eventos passados para orientar a tomada de decisões sobre eventos atuais e futuros", escreveram os psicólogos Markus Boeckle e Nicola Clayton, da Universidade de Cambridge.
Finalmente, os corvos foram apresentados a uma caixa junto com a ferramenta para abri-la, assim como a uma recompensa imediata, mas só podiam escolher uma ou outra.
Os corvos se lembraram de que a recompensa na caixa era melhor do que a recompensa imediata, e mostraram "um nível de autocontrole semelhante ao observado nos macacos", disse o estudo.
De acordo com um artigo que acompanha o estudo na revista, a motivação dos corvos para planejar ainda é desconhecida, mas pode ser semelhante à nossa.
"O cérebro humano armazena memórias de eventos passados para orientar a tomada de decisões sobre eventos atuais e futuros", escreveram os psicólogos Markus Boeckle e Nicola Clayton, da Universidade de Cambridge.
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