A
alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a algum agente externo,
como ácaros, fungos, insetos, pelos de animais, pólen, alimentos e
medicamentos. As doenças alérgicas (alimentares, dermatológicas ou
respiratórias, por exemplo) podem ter vários gatilhos nos indivíduos
predispostos geneticamente. O estresse pode ser um deles.
“Não
é uma relação direta, mas o estresse pode mexer com o sistema imune e,
eventualmente, piorar a crise ou deixar a pessoa mais suscetível. A causa não é
o estresse, mas ele pode desencadear algo quando já havia uma predisposição
genética”, diz a Dra. Yara Arruda Mello, alergologista do Hospital e
Maternidade São Luiz Itaim.
Ela
explique que, no caso da asma, o paciente acaba se sensibilizando com maior
frequência aos ácaros, mas, em uma situação de estresse, ele pode ter os
sintomas de crise ativados. Em todos os casos, porem, é essencial consultar o
especialista para que os demais fatores alérgenos externos sejam descartados e
se comprove que o estresse foi o gatilho.
O
alívio dos sintomas depende de cada doença, mas o recomendável para qualquer
pessoa em qualquer situação é levar uma vida mais saudável para que todo o
organismo funcione de maneira adequada. “Não só evitar o estresse, mas também
ter um sono regulado e uma dieta balanceada. Atividade física também é bastante
importante. Algumas pessoas gostam de dançar, outras preferem meditar. Cada um
deve identificar qual atividade que funciona melhor”, afirma a médica.
Segundo
a especialista, o mais importante é que as pessoas tenham consciência do que
está acontecendo e sigam a orientação médica e o plano de ação feito com o
alergologista. O diagnóstico correto e bem apurado dessas doenças é fundamental
para saber como proceder no momento de cada uma das crises e em caso de
emergência.
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