FONTE: Do UOL (http://estilo.uol.com.br).
Encontrar uma pessoa que te ame incondicionalmente
é o suficiente para estar confiante com a sua aparência, certo? Bom, de acordo
com um novo estudo, nem sempre é assim que funciona nos relacionamentos,
principalmente naqueles em que um parceiro é mais atraente do que o outro.
O objetivo dos pesquisadores do departamento de
Psicologia da Universidade do Estado da Flórida, que estão por trás desse
estudo publicado na revista “Body Image”, era examinar como os relacionamentos
românticos seria capazes de prever a probabilidade das mulheres desenvolverem
distúrbios alimentares.
Eles descobriram que aquelas que se relacionavam
com homens considerados mais atraentes do que elas se sentiam mais pressionadas
para serem magras e seguirem uma dieta. Por outro lado, quando a mulher que era
considerada a mais atraente na relação, os homens não sentiam essa mesma
pressão.
Mais de 100 casais recentemente casados
participaram da pesquisa e foram avaliados com base em sua atratividade. Cada
um preencheu um questionário sobre imagem corporal, satisfação com a forma
física e sobre a pressão de serem vistos mais magros. Todos também precisaram
enviar uma foto de corpo inteiro para que a atratividade pudesse ser avaliada
por um grupo independente.
No fim, as mulheres que foram classificadas como
menos atraentes do que seus maridos eram mais propensas a se sentirem pior em
relação a si mesmas e tinham mais motivação para a dieta.
Mas o que pode ser feito para corrigir
isso?
Para Tania Reynolds, uma das principais autoras do
estudo, é importante que os homens apoiem suas parceiras. "Uma maneira de
ajudar essas mulheres é que os parceiros sempre digam que elas são lindas e que
eles as amam independentemente do tipo de peso ou corpo”, afirmou em um
comunicado da universidade. Apesar disso, a mulher precisa se policiar para não
deixar a sua autoestima nas mãos do parceiro e, caso se sinta muita mal,
precisa procurar uma ajuda psicológica.
Os pesquisadores envolvidos no estudo esperam que
ao reconhecer esses padrões nos relacionamentos, a comunidade médica possa
oferecer assistência mais cedo para as mulheres que desenvolvem problemas de
transtornos alimentares ou corporais. "Se entendermos como os
relacionamentos das mulheres afetam sua decisão de dieta, seremos capazes de
ajudá-las".
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