FONTE: Carmen Vasconcelos (carmen.vasconcelos@redebahia.com.br), CORREIO DA BAHIA.
Mulheres têm
quatro vezes mais chances de morrer com o abuso do álcool.
Em torno de 12% da população mundial sofre com o uso
descontrolado e em quantidades cada vez maiores do álcool. O hábito lesiona
quase todas as células do organismo, causando danos diretos como as
doenças cerebrais, nervosas, do coração, pâncreas, fígado e estômago, além de
potencializar outros problemas como obesidade, diabetes, a pressão
alta, entre outros.
Explicar como o abuso vira dependência não é fácil,
porque, além dos fatores biológicos, sociais, existem os psicológicos. O
cardiologista Fábio Vilas-Bôas ressalta que o abuso de bebida alcoólica
aumenta o risco do acidente vascular cerebral (derrame).
“Nas mulheres, em especial, o abuso do álcool aumenta em
até quatro vezes o risco de mortalidade, uma vez que a intoxicação produz uma
substância chamada formaldeído, que é muito tóxica para os vasos”, explica.
Instituto de Saúde Coletiva realiza ações para cuidar do
pé diabético
No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas estão com
diabetes e sofrem com as repercussões e agravamento do chamado pé diabético,
que consiste nas alterações provocadas pela doença nessa parte do corpo. Na
Bahia, 8% da população é portadora da doença.
Para ampliar o trabalho de prevenção e cuidados com o pé
diabético, um grupo de pesquisadores do Instituto de Saúde Coletiva, unidade da
Universidade Federal da Bahia, desenvolve um projeto de assistência específico
para esse público na Unidade de Saúde da Família, em Santa Mônica.
O coordenador do projeto, o sociólogo e doutor em Saúde
Coletiva Marcelo Castellanos, ressalta que a meta do grupo é realizar a
prevenção e o manejo do pé diabético no distrito sanitário da Liberdade.
O cirurgião vascular do Hospital Universitário Edgard
Santos Cícero Fidelis diz que o problema ainda é desconhecido por parte do
público portador da doença.
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