Dois campeões mundiais
pelo Brasil, os ex-jogadores Roberto Rivellino e Cafu receberam uma homenagem
no México, na noite de terça-feira, 13, e entraram para o Salão da Fama do
Futebol Nacional e Internacional, que fica na cidade de Pachuca e tem o aval da
Fifa. O ex-atacante Rivellino foi um dos destaques do título em 1970, em
solo mexicano, e o ex-lateral-direito Cafu participou das campanhas vitoriosas
em 1994 (Estados Unidos) e 2002 (Coreia do Sul e Japão).
"É uma honra e um
prazer ser parte deste grupo tão seleto. E receber esta homenagem em vida é
maravilhoso", disse Rivellino. "Estou muito feliz por estar no
México", completou o brasileiro de 72 anos, ídolo do Corinthians e do
Fluminense.
Cafu, que também se
destacou nos clubes por onde passou com títulos como da Copa Libertadores e da
Liga dos Campeões da Europa, disse que "é muito importante estar com estas
figuras que fizeram história e compartilhar com Rivellino o orgulho de ter
colocado o Brasil no lugar mais alto".
O ex-meia italiano
Roberto Baggio também entrou para o Salão da Fama, só que não compareceu à
cerimônia. Atualmente ele mora na China. Carlos Bilardo, técnico que comandou a
Argentina no título do Mundial de 1986, foi outro homenageado que não
compareceu, mas por questões de saúde.
Outros nomes incluindo
no Salão da Fama foram o ex-goleiro argentino Héctor Miguel Zelada, o falecido
atacante Fernando Bustos, o ex-treinador Miguel Mejía Barón e o falecido
jogador uruguaio Juan Alberto Schiaffino.
Dois nomes ligados ao
futebol mexicano também foram incluídos na lista: o brasileiro Arlindo, autor
do primeiro gol do estádio Azteca, na Cidade do México - palco das finais das
Copa de 1970 e 1986 -, e Aarón Padilla. Pela primeira vez duas mulheres
entraram para o Salão da Fama, a mexicana María Eugenia Rubio e a alemã Silvia
Neid. Agora, o local conta com 120 nomes.
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