FONTE:, https://noticias.uol.com.br
Washington,
17 Jul 2019 (AFP) - A genealogia genética, uma técnica de
investigação que cruza informações de DNA e árvores genealógicas, permitiu pela
primeira vez que uma vítima nos Estados Unidos fosse inocentada por um erro
judicial.
Um tribunal do estado
de Idaho inocentou completamente Christopher Tapp, que passou 20 anos na prisão
pelo estupro e morte de Angie Dodge em 1996.
"É uma nova vida,
um novo começo, um novo mundo para mim e vou aproveitar cada dia",
declarou Tapp, de 43 anos, na audiência, segundo meios locais.
Esta decisão ocorreu
após a prisão, em maio, de outro homem, Brian Dripps, que confessou ter
cometido o crime depois de ter sido confundido pela genealogia genética.
Esta técnica consiste
em comparar uma amostra de DNA que estava na cena do crime com as bases de
dados públicas em sites da internet.
Nos Estados Unidos,
muitas pessoas fazem testes de DNA para encontrar parentes distantes e
compartilham seu perfil genético nesses sites.
As investigações
detectam as pessoas que têm perfis de DNA próximos aos relacionados com a cena
do crime e rastreiam suas árvores genealógicas para ver onde estão, o que
geralmente lhes permite pôr um nome ao DNA do suspeito.
Esta técnica permitiu a
prisão, em abril de 2018, de um homem suspeito de ser o "assassino de
Golden State", autor de 12 assassinatos e de cerca de 50 estupros na
Califórnia entre os anos 1970 e 1980.
Desde então, aproximadamente
70 casos penais foram resolvidos graças à técnica.
Mas é a primeira vez
que esta é usada para inocentar um acusado. "É um sentimento incrível
ajudar alguém a limpar seu nome", declarou à rede ABC a especialista em
genealogia, CeCe Moore, que supervisionou as investigações.
chp/leo/lp/mps/db.
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