Projeto obriga agente
político a usar serviço público de saúde.
O Projeto de Lei
2142/19 obriga os agentes políticos eleitos para os poderes Executivo e
Legislativo federais e seus parentes consanguíneos ou afins em 1º grau a
utilizarem o Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto durar o mandato eletivo. A
proposta também proíbe o ressarcimento de gastos hospitalares bem como o
auxílio-saúde.
O autor da proposta,
deputado Boca Aberta (Pros-PR) afirmou que o descaso
dos dirigentes públicos com a saúde pública no Brasil é evidente.
Segundo ele, dos R$
47,3 bilhões gastos com investimentos pelo governo federal em 2013, apenas 8,2%
dessa quantia foi relativa ao Ministério da Saúde. Ele também afirma que o SUS
perdeu 23 mil leitos nos últimos cinco anos.
“Quem perde é a população carente, visto que os políticos se internam nos melhores hospitais particulares do Brasil para realizarem qualquer tratamento médico. Esse quadro de descaso com a saúde pública somente vai ser alterado quando os agentes públicos eleitos para os poderes Executivo e Legislativo federal forem obrigados a utilizar o serviço público hospitalar em caso de doenças ou enfermidades”, disse o deputado.
Tramitação.
O projeto, que tramita conclusivamente, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
“Quem perde é a população carente, visto que os políticos se internam nos melhores hospitais particulares do Brasil para realizarem qualquer tratamento médico. Esse quadro de descaso com a saúde pública somente vai ser alterado quando os agentes públicos eleitos para os poderes Executivo e Legislativo federal forem obrigados a utilizar o serviço público hospitalar em caso de doenças ou enfermidades”, disse o deputado.
Tramitação.
O projeto, que tramita conclusivamente, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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