FONTE:, https://marcioatalla.uol.com.br
Saiba como
diferenciar e tratar as doenças mais parecidas com a acne.
Você já reparou nas
fotos dos nossos pais e avos? Fotos dá década de 60, 70, até mesmo 80? Como as
pessoas eram diferentes de hoje. Logo percebemos que não havia tantas pessoas
com sobrepeso. Nem pessoas muito malhadas, porque iam diariamente à academia. Também
é fácil ver que nas fotos antigas, as pessoas parecem que estão sempre em pé,
caminhando, se movimentando. E de fato, isso tudo é verdade.
Até início dos anos 90,
o Brasil tinha apenas 13,8% da população acima do peso. Em 2016 esse número
saltou para 53,8% (fonte Ministério da Saúde – VIGITEL). Quase 4 vezes mais
pessoas em apenas 16, 17 anos.
Mas, o que será que
provocou isso? Sem nem pensar, eu diria que é porque comemos muito fast food,
vemos muita televisão e jogamos muitos jogos eletrônicos sentados, recostados,
quase deitados no sofá.
E pesquisando melhor,
descobri que é isso mesmo. O estilo de vida que levamos hoje é muito econômico
quando falamos em gastar energia. Descobri também que um estudo feito nos
Estados Unidos, comparou a quantidade de calorias que comemos hoje com a
quantidade de antigamente e não houve grandes alterações. O pior mesmo, é que
passamos muito mais tempo sentados. Controle remoto pra TV, para o ar
condicionado, janelas elétricas, disque pizza, google pra tudo, elevador, escadas
rolantes, carros, e por aí vai…
No início da década de
80 um brasileiro dava em média 10 mil passos por dia. Isso já era suficiente
para ser considerada uma pessoa ativa, segundo paramentos da OMS (Organização
Mundial da Saúde). Hoje, um brasileiro dá em média cerca de 2.500 passos por
dia. Ou seja, passamos a maior parte do nosso tempo parados, somos sedentários.
Mas, o pior não é
apenas que as pessoas estão mais gordinhas. O mais preocupante é que junto com
o sedentarismo, vem doenças como diabetes, hipertensão, problemas
cardiovasculares, etc. Hoje são quase 20 milhões de brasileiros com diabetes e
hipertensão, quase 30% da população adulta do Brasil (Fonte Ministério da Saúde
– Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia).
Para mudar essa trajetória,
nós crianças e adolescentes, devemos pensar em mudar nosso estilo de vida hoje,
agora. Senão, vamos viver menos anos que nossos pais, por conta de doenças
crônicas causadas por maus hábitos de vida.
Mas não precisa ser uma
mudança radical. Apenas adaptações, escolhas que devemos fazer de forma mais
consciente no nosso dia a dia. A OMS recomenda que as pessoas se movimentem 150
minutos com atividades aeróbias na semana, divididos preferencialmente em 5
dias. Ou seja, 20, 30 minutinhos por dia, de caminhada, por exemplo. E se
possível, mais 2 treinos que estimulem o ganho de massa muscular. Hoje,
somente 31% da população brasileira consegue atingir esse mínimo de movimento.
Para crianças, o recomendado pela OMS é uma hora de brincadeira/movimento por
dia. Somente 22% das crianças conseguem atingir no Brasil, dado do ministério
da Saúde.
Com relação a
alimentação, claro que a qualidade ficou pior, ao passo que se tornou mais
processada e mais disponível, em quantidade. De fato, houve uma melhoria na
qualidade da alimentação do brasileiro nos últimos 10 anos. Houve aumento do
consumo regular de frutas e hortaliças (de 33% em 2008 para 35,2% em 2016 –
VIGITEL). Houve, também, redução no consumo de refrigerantes e sucos
artificiais. Em 2007, o indicador era de 30,9% e, em 2016 foi 16,5 – VIGITEL).
Porém, ainda é preciso melhorar mais e adequar o consumo ao gasto de calorias.
Segundo a OMS, algumas
poucas adaptações são suficientes, como por exemplo, consumir mais fibras (de 5
a 8 porções de frutas/ legumes/ verduras por dia), ou não exagerar no consumo
de gordura, sal ou açúcar (máximo de 10% das calorias diárias de açúcar), e
manter-se hidratado com bom consumo de água. Então, é isso. Brincar mais,
escolher melhor a comida, sem neura, sem estresse… apenas ser mais saudável,
ter mais disposição, e ser feliz!
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