Uma mulher transgênero
vai receber uma indenização de 9 mil libras, o equivalente a R$ 48 mil, de uma
loja de departamentos num processo de discriminação sexual.
De acordo com o jornal
The Independent, Ava Moore, de County Down, na Irlanda do Norte, contou que se
candidatou a um emprego temporário como assistente de vendas na véspera de
Natal de 2018 na Debenhams.
Chamada para uma
entrevista e com um bom desempenho, ela não conseguiu a vaga. Ela foi
formalmente avisada que não havia conseguido o emprego, mas depois recebeu um
e-mail anônimo dizendo que o motivo pelo qual não foi selecionada era por ser
transgênero.
A loja ficou sabendo do
histórico de gênero de Moore quando precisou de sua certidão de nascimento
durante o processo seletivo. Moore disse que sua confiança "foi abalada'
pelo caso e que sentiu que não importava o quão fosse boa para um trabalho, já
que seu gênero era o mais importante para o empregador.
"Pensei que tinha
concluído uma boa entrevista que incluía a interação com os clientes na área de
vendas. Este trabalho era exatamente o que eu procurava e achei que poderia ser
realmente boa. No entanto, durante o curso da entrevista, senti uma mudança na
atmosfera depois de fornecer minha certidão de nascimento", relatou ela,
segundo o jornal.
A Debenhams não se
responsabilizou pelo caso, mas concordou com o pagamento. "Somos uma
empresa de oportunidades iguais comprometida em promover a igualdade e a
diversidade nos negócios e em todo o setor. "As decisões sobre condições
de recrutamento, treinamento, promoção e emprego são baseadas apenas na
competência e desempenho pessoais", segundo comunicado ao jornal.
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