FONTE: CORREIO DA BAHIA.
No Nordeste, Salvador foi seguida pelas capitais Recife (3,1%), Maceió (1,9%), São Luis (1,6%), Aracaju (1,5%), Fortaleza (0,9%), Natal e João Pessoa (0,8%) e, por último, Teresina (0,2%).
Salvador é a capital do Nordeste com maior índice de infestação da dengue. É o que diz o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti Nacional (LIRAa) realizado entre os dias 30 de outubro e 4 de novembro, pelo Ministério da Saúde.
Salvador apresentou Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,5%, ou seja, a cada 100 casas visitadas, 3,5 apresentaram larva do mosquito, o que coloca a capital em estado de alerta.
Dos 561 municípios pesquisados pelo ministério, em parceria com as secretarias municipais de saúde, 48 estão em situação de risco, 236 em alerta e 277 apresentam índice satisfatório. Das cidades em risco de epidemia, quatro são da Bahia (Itabuna, Ilhéus, Simões Filho e Jequié).
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o estudo serve também para chamar a atenção dos gestores e orientar as ações de prevenção, que devem ser antecipadas com os resultados. “As cidades que estão em situação de alerta, não podem baixar a guarda. Ao contrário, devem intensificar suas ações. Já os municípios em situação de baixo risco podem migrar para uma grande epidemia”, alertou.
No Nordeste, Salvador foi seguida pelas capitais Recife (3,1%), Maceió (1,9%), São Luis (1,6%), Aracaju (1,5%), Fortaleza (0,9%), Natal e João Pessoa (0,8%) e, por último, Teresina (0,2%). No país, entre as capitais, Salvador perde apenas para Rio Branco (Acre), com 9,8%; Porto Velho (Rondônia), com 5,5%; e Cuiabá (Mato Grosso), com 4,3%.
Apesar do resultado ruim, Salvador apresentou considerável melhora no IIP, já que em maio esse índice era de 6%, o que configura alto risco para epidemia da doença. De acordo com a SMS, os resultados indicados pelo ministério subsidiarão as atividades do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) na prevenção da dengue em Salvador a partir da identificação dos depósitos preferenciais e distritos sanitários mais afetados, que foram Valéria (11,3%), Tancredo Neves (10,5%) e Periperi (10,1%).
Segundo boletim da secretaria de Saúde da Bahia, até o dia 12 de novembro foram registrados 51.547 casos da doença no estado, o que corresponde a uma redução de 9,9% em relação ao mesmo período de 2010, sendo que 18 pessoas morreram de dengue.
Em Salvador, até o dia 16 de outubro foram notificados 5.771 casos da doença - esse índice tem uma redução de 6,51% com relação ao ano passado. Cinco pessoas morreram em 2011 em função da dengue.
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