domingo, 31 de maio de 2015

MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO...

             

Tornou, pois a entrar Pilatos no Pretório e chamou Jesus e disse-lhe:
- Tu és rei dos Judeus?
Respondeu-lhe Jesus:
- Tu dizes de ti mesmo, ou foram outros que te disseram de min?
Disse Pilatos:
- Porventura sou eu Judeu? A tua nação e os pontífices são os que te entregaram nas minhas mãos; que fizeste tu?
Respondeu Jesus: - O meu reino não é deste mundo; se meu reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos Judeus, mas agora não é daqui o meu Reino.
Disse-lhe então Pilatos:
- Logo tu és Rei?
Respondeu Jesus:
- Tu o dizes que eu sou Rei; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence a verdade escuta a minha voz. (S. JOÃO, cap. XVIII, vv. 33, 36 e 37.)

A vida futura.

Por essas palavras, Jesus claramente se refere à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como a meta a que a Humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra. Todas as suas máximas se reportam a esse grande principio. Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não crêem na vida futura, imaginando que ele apenas falava na vida presente, não os compreendem, ou os consideram pueris.

Esse dogma pode, portanto, ser tido como o eixo do ensino do Cristo, pelo que foi colocado num dos primeiros lugares à frente desta obra. E que ele tem de ser o ponto de mira de todos os homens; só ele justifica as anomalias da vida terrena e se mostra de acordo com a justiça de Deus.

Apenas idéias muito imprecisas tinham os judeus acerca da vida futura. Acreditavam nos anjos, considerando-os seres privilegiados da Criação; não sabiam, porém, que os homens podem um dia tomar-se anjos e partilhar da felicidade destes. Segundo eles, a observância das leis de Deus era recompensada com os bens terrenos, com a supremacia da nação a que pertenciam, com vitórias sobre os seus inimigos. As calamidades públicas e as derrotas eram o castigo da desobediência àquelas leis. Moisés não pudera dizer mais do que isso a um povo pastor e ignorante, que precisava ser tocado, antes de tudo, pelas coisas deste mundo. Mais tarde, Jesus lhe revelou que há outro mundo, onde a justiça de Deus segue o seu curso. E esse o mundo que ele promete aos que cumprem os mandamentos de Deus e onde os bons acharão sua recompensa. Aí o seu reino; lá é que ele se encontra na sua glória e para onde voltaria quando deixasse a Terra.

Jesus, porém, conformando seu ensino com o estado dos homens de sua época, não julgou conveniente dar-lhes luz completa, percebendo que eles ficariam deslumbrados, visto que não a compreenderiam. Limitou-se a, de certo modo, apresentar a vida futura apenas como um principio, como uma lei da Natureza a cuja ação ninguém pode fugir. Todo cristão, pois, necessariamente crê na vida futura; mas, a idéia que muitos fazem dela é ainda vaga, incompleta e, por isso mesmo, falsa em diversos pontos. Para grande número de pessoas, não há, a tal respeito, mais do que uma crença, balda de certeza absoluta, donde as dúvidas e mesmo a incredulidade.

O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em vários outros, o ensino do Cristo, fazendo-o quando os homens já se mostram maduros bastante para apreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida futura deixa de ser simples artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material, que os latos demonstram, porquanto são testemunhas oculares os que a descrevem nas suas fases todas e em todas as suas peripécias, e de tal sorte que, além de impossibilitarem qualquer dúvida a esse propósito, facultam à mais vulgar inteligência a possibilidade de imaginá-la sob seu verdadeiro aspecto, como toda gente imagina um país cuja pormenorizada descrição leia. Ora, a descrição da vida futura é tão circunstanciadamente feita, são tão racionais as condições, ditosas ou infortunadas, da existência dos que lá se encontram, quais eles próprios pintam, que cada um, aqui, a seu mau grado, reconhece e declara a si mesmo que não pode ser de outra forma, porquanto, assim sendo, patente fica a verdadeira justiça de Deus.

                        Autor desconhecido.

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier & Emmanuel.

QUEM PARA DE FUMAR REDUZ PELA METADE RISCO DE DOENÇAS CARDÍACAS EM UM ANO...

FONTE: Mirthyani Bezerra, Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).

Passado o desconforto causado pelo primeiro trago, quem insiste em fumar começa a sentir os efeitos psicoativos da nicotina, substância presente no cigarro responsável pela sensação de bem-estar proporcionada pelo tabaco. É essa sensação que leva o fumante social a acender o segundo cigarro. E o terceiro, quarto, quinto.

Segundo o pneumologista do Hospital 9 de Julho, Alexandre Kawassaki, na maioria dos casos, ser um fumante social é apenas um passo para se tornar um fumante diário (veja a diferença em relação ao fumante passivo). "São pessoas que acham que não vão ficar dependentes, mas podem acabar se tornando", afirma.

A assistente de atendimento de uma produtora de vídeo de São Paulo, Náthalie Vieira, 26, começou a fumar aos 16 anos em festas. Aos 18, ela já havia incorporado o cigarro ao seu cotidiano. "Eu fumei até os 21, parei um ano, mas depois voltei. Só parei de fumar todos os dias com 25 anos, quando precisei fazer uma cirurgia no tórax", afirma. Náthalie não fuma mais diariamente, mas afirma fumar até cinco cigarros em apenas uma saída para uma festa ou bar.

Nem todo fumante social vai passar a fumar todo dia.

Quem fuma de vez em quando não vai necessariamente incorporar esse hábito à sua vida, pois o nível de dependência e os riscos de desenvolvimento de doenças relacionadas variam de pessoa para pessoa. E não há exame que possa acessar essa probabilidade.

"Em geral, o que vai mostrar se a pessoa tem uma predisposição maior a se tornar dependente é a junção de condições psicológicas, emocionais, familiares, sociais em que essa pessoa está inserida, assim como a capacidade que o organismo tem de metabolizar a nicotina", afirma o pneumologista Ciro Kilchenchtjen, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

A nicotina chega ao cérebro em torno de 7 a 19 segundos após a tragada e age no sistema nervoso central de maneira muito parecida com a cocaína, sendo considerada a droga que mais provoca dependência. "A nicotina atua como um neurotransmissor e estimula os neurônios. Com o tempo, esses neurônios passam a ter uma necessidade cada vez maior de serem estimulados e, por isso, o organismo demanda o cigarro, pois com ele se tem uma 'saciedade' e satisfação imediata", explica Paulo Camiz, clínico geral e professor da USP (Universidade de São Paulo) e do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Quanto mais cedo se começa a fumar, mais difícil é largar.

A necessidade de "saciedade" associada ao cigarro é apenas um dos elementos que induzem à dependência. Além dele, há os fatores psicológico e comportamental.  "O fator químico é a própria dependência causada pela nicotina; a psicológica é a busca pela sensação de recompensa proporcionada pela droga; e a comportamental é causada pela criação do hábito, que é o mais difícil de cortar", explica o pneumologista Alexandre Kawassaki.

Quanto mais jovem o fumante social, maior o risco de se tornar dependente. "O cérebro ainda está em desenvolvimento e os novos neurotransmissores gerados pelo uso do cigarro causam um desarranjo no cérebro", diz Kawassaki. Segundo ele, os cigarros com sabor são ainda mais perigosos, pois atingem diretamente esse público-alvo.

Ao parar de fumar, paladar e olfato melhoram.

Em longo prazo, o hábito de fumar, seja cotidianamente ou esporadicamente, pode causar enfisema pulmonar, bronquite crônica, AVC (acidente vascular cerebral), aneurisma, obstrução das artérias, envelhecimento do ovário, osteoporose e vários tipos de câncer. "A predisposição em ter todos os tipos de câncer é aumentada pelo uso do cigarro, principalmente a desenvolver câncer de bexiga porque a urina concentra substâncias tóxicas presentes no cigarro. Um exemplo claro disso é que um câncer na bexiga foi a causa da morte do (ex-governador de São Paulo) Mário Covas, conhecido por fumar muito", diz Francisco Mazon, pneumologista do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).

Em contrapartida, quem para de fumar consegue recuperar em oito horas os níveis de oxigênio, que chegam a quase se igualar aos de um não fumante. Após 24 horas, o paladar e o olfato melhoram, e o aparelho respiratório passa a eliminar secreções com mais facilidade. Após duas semanas, a circulação, a tosse e a falta de ar têm uma melhora significativa.


"Em longo prazo, após um ano sem fumar, o risco de ter doenças cardíacas cai pela metade", diz Paulo Camiz. "Após cinco anos, o risco de câncer também é reduzido na mesma proporção. Após 20 anos sem fumar, o risco de desenvolver câncer, em geral, é quase equivalente ao de alguém que nunca fumou".

CHINÊS VICIADO EM REFRIGERANTES RECEBE INDENIZAÇÃO DE COCA-COLA E PEPSI...

FONTE: , Em Pequim (economia.uol.com.br).

A Coca-Cola e a Pepsi deram um tempo em sua rivalidade secular para oferecer conjuntamente uma indenização de US$ 2.700 para um jovem chinês de 26 anos que é viciado em refrigerantes desde os três anos de idade e que sofreu sérios problemas dentários por isso.

O jornal oficial chinês "Global Times" informou neste sábado (30) que o indenizado, Xiao Long, morador da província de Anhui, no leste da China, conseguiu que as duas companhias arcassem com suas despesas no dentista, depois que os pais do jovem apresentaram um processo contra elas.

Xiao Long consumia entre uma e três latas por dia de Pepsi ou Coca-Cola há mais de duas décadas, já que seus pais consideravam essas bebidas praticamente como um substituto da água.

"Pensava que era uma bebida normal, e nunca imaginei que pudesse ter efeitos negativos, já que são produzidas por grandes companhias internacionais, que garantem sua qualidade", disse o pai de Xiao Long, segundo a imprensa chinesa.

O pai do indenizado alegou em seu processo que as duas companhias americanas não cumpriram com sua responsabilidade na hora de informar aos consumidores sobre os potenciais perigos do consumo de seus produtos, e por isso deveriam arcar com as despesas da família no dentista.

ACESSO À 'PÍLULA DO DIA SEGUINTE' CONTRA AIDS SERÁ AMPLIADO...

FONTE:, CORREIO DA BAHIA.
Medida pretende ampliar o acesso à terapia e com isso tentar reduzir o número de novas infecções no País.
A prescrição da "pílula do dia seguinte" para Aids vai mudar no Brasil. Para ampliar o acesso à terapia e com isso tentar reduzir o número de novas infecções no País, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública um protocolo que torna único o tratamento com drogas antiaids indicado para pessoas expostas ao HIV, a chamada profilaxia pós-exposição.
Atualmente, a estratégia terapêutica muda de acordo com o grupo exposto ao vírus. Profissionais de saúde que tiveram contato com sangue ou secreções que possam ter HIV recebem um tratamento distinto de, por exemplo, mulheres vítimas de violência sexual ou de pessoas que tiveram uma relação sexual desprotegida.
"Isso não é necessário. O tratamento único é igualmente eficaz, independentemente da forma de exposição", disse o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.
Os protocolos distintos levam a uma redução na oferta dos antirretrovirais. "Centros especializados em acolhimento de mulheres vítimas de violência não se sentem autorizados a dispensar os remédios para uma pessoa, por exemplo, que tenha tido uma relação sexual desprotegida", relata Mesquita. "Com a uniformização, todos os centros vão poder atender todos pacientes. É uma forma de aumentar a rede de dispensação", completou.
Em 2014, 21.512 pessoas fizeram a profilaxia pós-exposição, um número considerado baixo por Mesquita. Do total, a maioria (40,8%) se expôs ao risco de contato com HIV em acidentes de trabalho. O segundo maior grupo foi o de pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas (33,2%), seguido por vítimas de violência (21,8%).
Comportamento de risco.
Pesquisas mostram que o comportamento de risco para aids aumentou entre brasileiros. Embora o nível de informação sobre a forma de transmissão do HIV seja alto, é baixo o uso de preservativo com parceiros casuais.
"A terapia pós-exposição se transformou em uma opção que deve se juntar a outras formas de prevenção do HIV. O raciocínio é que é preferível tomar o medicamento por 28 dias do que durante toda a vida", afirmou o diretor.
Além de unificar a terapia, o governo quer ampliar os serviços que ofertam o tratamento. A ideia é acabar com o atendimento voltado a segmentos específicos e, na próxima etapa, prevista para 2016, estender a distribuição dos medicamentos aos serviços de emergência.
Exemplo.
Somente o Rio Grande do Sul oferta atualmente a terapia pós-exposição nos serviços de emergência, que não fecham nos fins de semana ou à noite. A iniciativa, que faz parte de um projeto-piloto, deve ter os dados analisados até o fim deste ano. O plano é que, feita a avaliação, se estenda a iniciativa para todo o País. Para ter eficácia, o tratamento tem de começar 72 horas depois da relação de risco. "Não faz sentido as pessoas ficarem indo de serviço em serviço", disse o diretor.

Aplicativo.
O Ministério da Saúde vai lançar nos próximos meses um aplicativo com informações sobre os serviços de profilaxia pós-exposição no Brasil, de forma a facilitar o início rápido do tratamento contra a aids com o coquetel indicado.

MEGA-SENA ACUMULA E PODE PAGAR R$ 33 MILHÕES NA QUARTA-FEIRA...

FONTE: Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.709 da Mega-Sena, realizado na noite de sábado (30) em Japeri (RJ), e o prêmio acumulou pela terceira vez. Os números que saíram foram: 07 - 19 - 30 - 35 - 42 - 47.

A estimativa de prêmio para o próximo sorteio, a ser realizado na quarta-feira (3), é de R$ 33 milhões.

A quina teve 102 apostas ganhadoras, que levaram R$ 26.620,03 cada; já a quadra foi acertada por 6.499 pessoas, que ganharam R$ 596,84 cada.

No sábado passado (23), ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.707 e o prêmio de R$ 3 milhões acumulou. Na quarta-feira (27), chegou a R$ 7,2 milhões e acumulou novamente.


Os sorteios da Mega-Sena são normalmente realizados duas vezes por semana –às quartas-feiras e aos sábados. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do concurso em qualquer lotérica do país. O valor mínimo da aposta custa R$ 3,50.

DENGUE CRESCEU 117% NA BAHIA; ITABUNA E ILHÉUS LIDERAM RANKING...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
Em toda a Bahia, até esta semana foram 29.038 casos notificados.

Apesar de Salvador apresentar 83% de redução no número de casos de dengue, no estado a situação é diferente. Em toda a Bahia, até esta semana foram 29.038 casos notificados. Desses, 4.780 foram classificados como dengue, 12 como dengue com sinais de alarme, 7 como dengue grave e 3.115 foram descartados. Estão sem classificação 21.124 casos. 

No mesmo período de 2014 foram notificados 13.373 casos de dengue, portanto, o número de casos atual corresponde a um aumento de 117,14%. Salvador é a quarta cidade com mais registros (1.184), atrás da campeã Itabuna (5.157), Ilhéus (4.662) e Jequié (1.723). 

Sobre a chikungunya, a doença está controlada na capital, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A pasta confirmou 59 casos no município, sendo que 58 são considerados como importados, ou seja, apesar da identificação ter ocorrido na capital, os pacientes foram infectados nas cidades de Feira de Santana e Riachão do Jacuípe, onde há maior incidência da doença.

QUEM FUMA SÓ NO FINAL DE SEMANA CORRE O MESMO RISCO DE QUEM FUMA TODO DIA?...

FONTE: Mirthyani Bezerra, Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).


O produtor cultural Raoni Silva, 27 anos, tinha 19 quando experimentou o primeiro cigarro. Ele bebia em uma noitada no Recife e estava rodeado por amigos que fumavam quando a curiosidade falou mais alto. "Minha mãe fumava e eu sempre quis saber como era. Então, eu pedi um cigarro", diz.

A primeira experiência com o tabaco nunca é agradável. O primeiro trago costuma causar tontura e pode dar enjoo e dor de cabeça, além de deixar um gosto ruim na boca. Mesmo assim, Raoni sentiu vontade de fumar quando se viu novamente em uma festa com bebida alcoólica e muita gente com cigarro na mão. Passou a ser o que se chama de "fumante social", ou seja, a fumar de vez em quando, em festas ou em momentos de descontração.

O que o fumante social não percebe é que a diferença entre fumar cotidianamente e apenas no fim de semana, em bares e baladas, é muita pequena -- os malefícios à saúde são os mesmos (veja a diferença em relação ao fumante passivo).

Segundo Francisco Mazon, pneumologista do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer, em longo prazo, tem a ver com a quantidade de cigarros fumados ao longo dos anos, independentemente se eles foram consumidos no dia a dia ou só uma ou duas vezes por semana. "Quem fuma dois maços por dia durante 10 anos e um (maço) por dia durante 20 anos se expõe a um risco bastante parecido de adquirir doenças graves relacionadas ao fumo", afirma Mazon.

Nesse cenário, se quem fuma um cigarro por dia tem 40% a mais de chance de sofrer um infarto do que um não fumante, o fumante social que consome meio maço apenas no fim de semana entra com sobra dentro dessa estatística.

Problemas começam já nos primeiros cigarros.

Já no início do consumo, quando ainda é esporádico, o cigarro traz alguns efeitos prejudiciais à saúde, como perda no paladar, dificuldade em sentir cheiro e escurecimento dos dentes. "Quem tem doenças respiratórias prévias, como asma, renite e bronquite, ao fumar, pode desencadear crises mais sucessivas", afirma Alexandre Kawassaki, pneumologista do Hospital 9 de Julho.

Quando teve uma forte crise de amidalite, a jornalista Priscila Ferraz, 22, chegou a parar de fumar completamente. "Sempre tive muito problema na garganta, mas as crises de amidalite aumentaram quando comecei a fumar", diz. Ela conta que teve uma crise tão forte que chegou a ficar quatro meses sem colocar um cigarro na boca. "Agora, eu só fumo nos fins de semana, em festas, quando estou bebendo".

Priscila diz que quer deixar de fumar porque está adotando um estilo de vida mais saudável. "Eu não tenho mais vontade de fumar todos os dias e, agora que estou correndo, sinto no meu corpo os efeitos do consumo do cigarro no fim de semana. Na segunda-feira, por exemplo, eu perco o fôlego e não consigo correr satisfatoriamente", diz.

Álcool e cigarro: ressaca em dobro.

Quando está em uma festa ou um bar, a assistente de atendimento de uma produtora de vídeo de São Paulo, Náthalie Vieira, 26, conta que a combinação "cervejinha e cigarro é muito agradável" e dá "sensação de alívio, de bem-estar". Isso acontece porque há uma combinação dos efeitos gerados por cigarro e bebidas. O cigarro é estimulante, enquanto o álcool é depressor. "Quando se usa os dois, as sensações são misturadas, por isso existe uma fortíssima associação entre eles, que induz ainda mais à dependência química", explica Ciro Kilchenchtjen, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Essa sensação de bem-estar mencionada por Náthalie faz com que o álcool funcione como uma espécie de gatilho para o uso do cigarro. "Há estudos que mostram que 90% dos alcoólatras fumam e, em muitos casos, morrem de doenças relacionas ao uso do cigarro", afirma Kilchenchtjen.

O bem-estar momentâneo tende a virar pesadelo horas depois do consumo combinado. O cigarro potencializa a ressaca. O fumante social já tem uma resposta à falta da nicotina no organismo, o que provoca queda nos reflexos, tontura, enjoos. "No outro dia, dá uma dor de cabeça! Além disso, o cigarro deixa um cheiro muito ruim e queima a boca", conta Náthalie.



A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lança, neste Dia Nacional de Combate ao Fumo (29), a cartilha "Menos cinzas... Mais verde! Reduzindo bitucas... Salvando vidas!", disponível para download no link: http://prevencao.cardiol.br/campanhas/pdf/gibi_tabaco_2012.pdf. O material mostra quais os malefícios do tabaco não só para a saúde, mas também para o meio ambiente.

NOVAS DROGAS PARA TRATAR CÂNCERES DE SANGUE OBTÊM RESULTADOS SURPREENDENTES...

FONTE: *** Débora Nogueira, Do UOL, em Chicago (EUA) (noticias.uol.com.br).


Estudos clínicos apresentados sábado (30) no congresso norte-americano de oncologia, promovido pela ASCO (American Society of Clinical Oncology), mostram um caminho de esperança para cânceres de sangue como Leucemia Linfoide Crônica, mielomas múltiplos, linfomas e mielofibrose.
As terapias mostram um crescimento no período de remissão, estabilidade no desenvolvimento da doença e, para alguns pacientes, alívio maior ao lidar com a enfermidade.

Mieloma múltiplo.

Uma nova droga para mieloma múltiplo deve ser lançada em breve para o tratamento de pacientes com a doença, que já estão resistentes a outros tratamentos. A pesquisa da Janssen, farmacêutica do grupo Johson & Johnson, focou em pessoas que já haviam recebido em média outras cinco terapias. O novo tratamento é feito com anticorpos e está em fase de aprovação no FDA (Food and Drug Administration), órgão que regulamenta os medicamentos dos Estados Unidos, mesmo que ainda esteja em fase 2 de testes.

A droga recebeu a designação de "breakthrough", o que dá um maior grau de importância para a descoberta e pode agilizar o processo de aprovação, mesmo que ainda não tenha sido testada de forma mais abrangente. "A eficácia que encontramos foi impressionante. Estamos descobrindo novas tecnologias para ajudar o sistema imunológico a combater as células cancerosas do mieloma", afirmou o autor do estudo Saad Zafar Usmani, do Levine Cancer Institute, da Carolina do Norte.

Depois de quase dez meses de pesquisa, que envolveu 106 pacientes cuja doença piorou após três outros tratamentos, 30% dos pacientes responderam bem ao medicamento, sendo que três entraram em remissão da doença. Outros dez pacientes tiveram 90% de diminuição da doença e 18, uma resposta parcial ao medicamento. O anticorpo daratumumab teria atrasado a progressão da doença em quase quatro meses e a taxa de sobrevivência no ano seguinte do tratamento foi de 65%.

Os médicos estavam ansiosos pelos resultados da fase 2 de testes do medicamento. "Agora temos uma terapia mais proeminente, os cientistas estão entendendo melhor a biologia das células e como o mieloma funciona. É uma pena que esses remédios demorem tanto para chegar ao Brasil", afirmou o hematologista Dani Larks, enquanto esperava os resultados do estudo.

Segundo Larks, que clinica no Rio Grande do Sul, há muita dificuldade de se medicar a doença pela falta de agilidade da Anvisa em liberar novos medicamentos. "Tenho pacientes que usam as drogas mais modernas que existem, mas para isso eles precisam entrar na Justiça para pedir que os remédios oferecidos em países como os Estados Unidos possam ser importados para serem utilizados no Brasil", afirmou.

Espera-se que quase 27 mil norte-americanos sejam diagnosticados com mieloma múltiplo em 2015. Trata-se de um câncer raro: ele representa 1% dos cânceres e cerca de 2% das mortes. Menos da metade dos pacientes sobrevive no período de cinco anos após o diagnóstico.

O mieloma múltiplo é um câncer incurável no sangue que começa nas células plasmáticas da medula óssea, o "tecido esponjoso" encontrado dentro da maioria dos ossos e que ajuda a produzir as células sanguíneas. O câncer caracteriza-se por um crescimento anormal e descontrolado das células plasmáticas.

O foco do tratamento do mieloma múltiplo em geral não é a cura, mas o prolongamento da vida pelo maior tempo possível, com maior qualidade de vida e redução dos sintomas.

Leucemia Linfoide Crônica.

Uma nova combinação de remédios mostrou resultados surpreendentes no tratamento de pacientes com LLC (Leucemia Linfoide Crônica) que já haviam passado por outros tratamentos e apresentado piora.
A combinação de medicamentos em um grupo de 578 pacientes, na fase 3 de testes --a mais abrangente-- reduziu em 80% a progressão da doença ou risco de morte em relação ao grupo de testes, que recebeu placebo (um medicamento sem efeito químico). O benefício foi tão significativo que o grupo placebo passou a também receber a combinação de medicamentos.

O estudo foi liderado pelo professor de medicina da Mayo Clinic, em Jacksonville, na Flórida, Asher Chanan-Khan. "Este foi um dos testes mais rigorosos já conduzidos com LLC e valida sem dúvidas o uso do princípio ibrutinib como uma importante droga contra o câncer", afirmou.

A Leucemia Linfoide Crônica é um câncer do sangue com crescimento lento, que geralmente se origina a partir de células B, um tipo de células brancas do sangue (linfócitos) que se desenvolvem na médula óssea.

A LLC é mais comum em homens que em mulheres, e geralmente o diagnóstico é feito por volta dos 72 anos. Cinco anos é a média de tempo de vida para 78% dos pacientes com LLC após o diagnóstico, 80% dos pacientes com LLC têm algum tipo de anormalidade cromossômica. Para algumas pessoas, a doença não apresenta sintomas, mas outras podem sentir suores noturnos, excesso de hematomas e hemorragias, inchaço dos gânglios linfáticos, fadiga, perda de peso e maior risco de infecções.

*** A jornalista viajou a convite da farmacêutica Janssen.

FARMÁCIA POPULAR PODE FECHAR...

FONTE: Adilson Fonsêca, TRIBUNA DA BAHIA.

Programa oferece, de graça ou a preço de custo, remédios para hipertensão e diabetes.

        
Na capa do panfleto informativo distribuído pelo Ministério da Saúde, aparece o rosto de um sorridente aposentado e a frase: Farmácia Popular do Brasil, ampliando o acesso aos medicamentos. E na parte interna do panfleto, a relação de 113 medicamentos, dos quais 18 são distribuídos gratuitamente. O acesso e a gratuidade desses medicamentos, contudo, está ameaçado, caso se concretize a decisão do Governo do Estado de fechar os estabelecimentos e transferi-los para a iniciativa privada.
A decisão, acordada pelo Conselho Curador da Bahiafarma, inclui, por enquanto, 27 unidades administrada pela Secretaria estadual da Saúde (Sesab), das quais oito lojas estão localizadas em Salvador. Na avaliação dos conselheiros, encaminhada ao governador Rui Costa, consta que o programa tem dado prejuízos e por isso se torna inviável, consumindo do erário público recursos da ordem de R$ 7,6 milhões, enquanto as receitas totalizam aproximadamente R$ 1,1 milhão.
“O que o governo do estado não está levando em conta é que a saúde da população, principalmente a mais carente, está acima dos interesses financeiros”, rebate Eliane Simões, membro do Conselho estadual da Saúde, e que pretende acionar o Ministério Público estadual para reverter a situação. Igual reação teve o presidente do Conselho Regional de Farmácia, Mário Martinelli Junior, que criticou também o fato de entidades como o próprio CRF e o Sindicato dos farmacêuticos não terem sido consultadas.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde disse que a recomendação do Conselho Curador da Bahiafarma, feita por unanimidade, de transferir as atividades da Rede baiana de Farmácia Popular do Brasil para a rede de farmácias privadas conveniadas com o Ministério da Saúde “é uma recomendação que será avaliada pelo governador e ainda não há data definida para o início do processo”.
Surpresa.
Uma audiência pública com representantes dos Conselhos Estadual e Municipal de Saúde, Bahiafarma, Secretaria Estadual da Saúde, Sindicato dos Farmacêuticos e Conselho Regional de Farmácia, está marcada para o próximo dia 3, no Ministério Público do Estado.

Mário Martinelli Junior disse que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a decisão do Conselho Curador da Farmácia, mas de antemão, se posicionou contrário à medida. ‘É uma atitude que vai de encontro aos interesses do  trabalhador, com a demissão de farmacêuticos e auxiliares, mas principalmente um prejuízo para a população carente, que é a principal clientela do programa”, disse.
Já o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia, Magno Teixeira, disse que vai entrar cm representação no Ministério Público. “Não fomos consultados e não nos apresentaram as justificativas para o cancelamento do programa”, disse. Magno afirmou ainda que o programa é federal e o seu custeio é bancado pelo Ministério da Saúde, cabendo ao Estado apenas os custos da infraestrutura. “Mas, antes de tudo, trata-se de um programa social e não para dar lucros”, afirmou.
Sesab diz que postos têm medicamentos.
Em nota emitida na tarde de ontem, a Secretaria Estadual da Saúde disse que na reunião do Conselho Curador da Bahiafarma, que contou com a participação de representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Conselho Estadual da Saúde (CES) e Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), além do governo estadual, a decisão foi por  unanimidade. A nota ainda diz que os conselheiros entenderam que existe um sombreamento de ações nas atividades das 24 unidades sob gestão da Bahiafarma e outras iniciativas públicas. Dos 112 medicamentos disponíveis nas unidades da Rede Baiana de Farmácia Popular do Brasil, a maioria é disponibilizada dentro Programa da Assistência Farmacêutica Básica, que envolve Estado e Municípios, e são encontrados, em sua maioria, nas Unidades Básicas de Saúde.
Por fim, a nota da Sesab afirma que os que medicamentos para diabetes, hipertensão e asma, por exemplo, são distribuídos gratuitamente em mais de 800 farmácias credenciadas a rede “Aqui tem Farmácia Popular” na capital e no interior. E que a Bahiafarma quer criar um polo farmacêutico na Bahia nos próximos anos., e criará dois novos segmentos,voltados para o desenvolvimento de kits diagnósticos e para a produção de próteses, órteses e válvulas cardíacas.

Programa surgiu há 11 anos.
Lançado no Brasil pelo ex-presidente Lula, em 2004, o programa Farmácia Popular do Brasil é uma espécie de “menina dos olhos” para o Governo federal, pois tem como objetivo atender, com medicação gratuita ou a preço de custo, principalmente à população de baixa renda, e que interrompe os tratamentos médicos por não conseguir arcar com os custos dos medicamentos.
A Bahia participa do programa com  27 unidades da Farmácia Popular do Brasil, administradas pela Secretaria de Saúde do Estado, através da Bahiafarma. Isso porque um dos critérios para a implantação do programa é que só sejam incluídos municípios com mais de 70 mil habitantes. 
Como, no Estado, apenas cerca de 5,5% dos municípios atendem a esse critério, a Bahia ficaria com poucas unidades do programa. Diante disso, o governo estadual utilizou-se do conceito de conurbação inter município para ampliar o número de unidades a serem implantadas da denominada Rede Baiana de Farmácia Popular do Brasil, estendendo a cobertura para mais 15 municípios, perfazendo um total de abrangência de aproximadamente 5 milhões de habitantes.
O programa atua sobre dois eixos de ação: as unidades próprias, em funcionamento desde junho de 2004, que são desenvolvidas em parceria com municípios e estados, e o sistema de co-pagamento, lançado em março de 2006, desenvolvido em parceria com farmácias e drogarias privadas. A inciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde, através da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), com estados, municípios e instituições filantrópicas. 
O Programa Farmácia Popular do Brasil contribui para otimizar o acesso a medicamentos e à assistência farmacêutica, fortalecendo as estruturas dos serviços públicos de saúde, diminuindo as internações devido ao descontrole de doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes. 
Podem ser atendidos na Farmácia usuários com receitas médicas dos serviços público e do particular. O programa não tem fins lucrativos, servindo basicamente como ferramenta de inclusão social, assegurando à população, fácil acesso a medicamentos gratuitos e com baixo custo.

Saúde não tem preço.
Desde o dia 14 de fevereiro de 2012, toda a rede própria das Farmácias Populares e as farmácias e drogarias privadas conveniadas por meio do programa “Aqui tem Farmácia Popular” está distribuindo gratuitamente medicamentos para diabetes e hipertensão. Para ter direito ao benefício, o usuário deve apresentar a receita médica um documento com foto e o CPF. 

Hipertenção e Diabetes  - Atenolol 25 mg, Glibenclamida 5 mg ,Captopril 25 mg, Cloridrato de metformina 500 mg, Enalapril 10 mg ,Cloridrato de metformina 850 mg, Enalapril 20 mg ,Furosemida 40mg, Hidroclorotiazida 25 mg, Losartana Potássica 50 mg, Metildopa 250,mg ,Metildopa 500,mg ,Nifedipina 20 mg, Verapamil 80 mg,


***A relação completa dos medicamentos está disponível no site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br).

FUMANTE PASSIVO CARREGA EFEITOS DA FUMAÇA DO CIGARRO DURANTE UMA SEMANA...

FONTE: Mirthyani Bezerra, Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).


Os riscos do fumo esporádico também se estendem à pessoa que costuma ficar próxima a quem está fumando, mesmo sem estar com o cigarro na mão, pois ela também está exposta às cerca de 4.720 substâncias tóxicas presentes no cigarro. Estima-se que a cada três cigarros fumados, o fumante passivo consome um por tabela. Além disso, a fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde no ambiente carrega, em média, o triplo de nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.

Estudos publicados na época em que o Estado de São Paulo proibiu o fumo em ambientes coletivos, públicos ou privados, mostraram que o fumante passivo exposto ao cigarro nessas ocasiões mantinha sinais alterados até uma semana após a "balada". A lei antifumo é de maio de 2009.

"Eles simulavam um ambiente fechado de festa e mediam a concentração de fumaça no local durante até quatro horas. Os pesquisadores perceberam efeitos cardiovasculares até uma semana depois da festa. Uma exposição única e pontual é capaz de
alterar frequência cardíaca e a pressão arterial do fumante passivo", explica Francisco Mazon, pneumologista do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).

O fumante passivo também está se sujeita a ter crises de doenças respiratórias previamente adquiridas, como asma e renite. "O ambiente fica impregnado com as substâncias tóxicas. Por exemplo, se uma pessoa fuma dentro de um carro, essas substâncias levam até 24 horas para se dissipar. Quem entra no carro antes disso, fica exposto", diz o médico.

Segundo dados de 2012 do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o tabagismo passivo é responsável por sete mortes por dia no país, considerando apenas a exposição passiva ao cigarro em casa. Paulo Camiz, clínico-geral e professor da USP (Universidade de São Paulo) e Hospital das Clínicas de São Paulo, diz que o fumante passivo enfrenta 75% menos riscos que um tabagista, mas possui grandes desvantagens em relação aos não fumantes que não são expostos à fumaça do cigarro.


"O problema é ainda maior em relação ao fumo passivo em gestantes, em que há risco aumentado de morte fetal, parto prematuro e de o bebê nascer com baixo peso. Há também um índice maior de desenvolvimento de problemas respiratórios nesses recém-nascidos", afirma.

TRAUMA PROVOCA DISTÚRBIOS MENTAIS EM CERCA DE 8 MILHÕES DE REFUGIADOS NO MUNDO...

FONTE: Amanda Campos - iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.

Depressão e estresse pós-traumático são as doenças mais comuns em vítimas de desastres naturais e conflitos armados.

A cicatriz no pescoço passaria despercebida, não fosse a preocupação do refugiado em tentar escondê-la. Fugido de seu país de origem após sobreviver a emboscada do Estado Islâmico, o homem apressou-se em perguntar para a equipe que o recebeu no Caritas, Centro de Acolhida para Refugiados, se a marca, quase imperceptível, o impediria de conseguir emprego em São Paulo.
O receio de alguém descobrir a lembrança pavorosa que a marca representa em sua vida chamou a atenção da equipe médica multidisciplinar da instituição para um problema que afeta cerca de 8 milhões de asilados no mundo: os distúrbios mentais provocados por grandes traumas. 
Entre 5 e 10% das cerca de 80 milhões de vítimas de emergências humanitárias no mundo – incluindo as que sobreviveram a desastres naturais e conflitos armados – desenvolvem depressão, estresse pós-traumático e, em casos mais extremos, psicose e deficiência intelectual, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
A psiquiatra do Caritas e do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas Luciana de Andrade Carvalho afirma que o trauma psicológico pode provocar também aumento da frequência cardíaca, insônia e transtornos de diferentes tipos e proporções, como os motores.
"É difícil caracterizar os sintomas. Às vezes um refugiado sobrevive a uma guerra e leva uma vida normal, outros sobrevivem a um desastre natural e não conseguem mais dormir. O trauma psicológico às vezes é mais difícil de tratar do que o físico", afirma.
Tanto no Caritas quanto no HC, a médica explica que a prevalência dos diagnósticos é para casos de depressão. No Caritas, os refugiados adultos apresentam problemas relacionados a insônia, geralmente por causa das lembranças traumáticas. Já as crianças afetadas têm mudanças bruscas de humor e aumento da agressividade.
"Grande parte das crianças com menos de dez anos apresentavam comportamento agressivo. Para elas a adaptação é complicada. A maioria dos albergues tem uma rotina pré-estabelecida e poucas áreas de recreação", pondera.
Responsabilidade com os doentes.
Na maioria das vezes, o trauma pode ser superado com o tempo, principalmente se a nação que recebe esses grupos oferece um ambiente familiar e suporte comunitário. No entanto, esse acolhimento nem sempre é comum. 
No Chad, por exemplo, que recebe mais de 450 mil refugiados vindos do Darfur, no oeste do Sudão, República Centro-Africana e Nigéria, o sistema de saúde mental é muito deficiente: a nação conta apenas com um psiquiatra e um grupo pequeno de psicólogos para seus 11 milhões de habitantes e milhares de asilados.
Em situações como essa, a instituição conta com a ajuda de parceiros para garantir atendimento. "Neste momento, por exemplo, contamos com psicólogos de Burkina Faso e da Argélia para ajudar no Chade. Mas sabemos que não é suficiente", afirma Peter Ventevogel, oficial sênior de saúde mental do Acnur (Agência da ONU para refugiados). 
"O Acnur trabalha, muitas vezes, com valor muito aquém do que solicita à comunidade internacional e muitos refugiados permanecem sem apoio simplesmente porque não há financiamento suficiente para esses programas."
Refugiados no Brasil.
Os sírios são o maior grupo a buscar asilo no Brasil, segundo dados do Acnur. Entre janeiro de 2010 e outubro de 2014, 1.524 refugiados da Síria chegaram ao País. De 2010 a 2013, o fluxo de pedidos de várias partes do mundo aumentou mais de 930%, passando de 566 para 5.882, o que faz do Brasil o País que mais recebe refugiados na América Latina e Caribe.

Para facilitar a entrada dos grupos, a legislação nacional de refúgio criou o Conare, Comitê Nacional para os Refugiados. Por meio do órgão, foi criada lei que garante documentos básicos aos refugiados, incluindo os de identificação e de trabalho. De acordo com a instituição, até outubro de 2014, foram reconhecidos 7.289 refugiados de 81 nacionalidades diferentes - 25% deles, mulheres. Além da Síria, há um grande fluxo de asilados da Colômbia, 1.218, Angola, 1.067, e República Democrática do Congo, 784.

NOVO ESTUDO CONTRA CÂNCER DE PULMÃO PODE DOBRAR SOBREVIDA DE PACIENTES, DIZ ESTUDO...

FONTE: , James Gallagher, Editor de Saúde da BBC News (noticias.uol.com.br).

Um novo tratamento contra o câncer de pulmão pode mais do que dobrar a sobrevida de alguns pacientes, revelou uma pesquisa conduzida por cientistas americanos e europeus.

Segundo eles, uma nova droga, chamada Nivolumab, impede que as células cancerígenas se escondam dos sistemas de defesa do corpo humano, deixando o tumor mais vulnerável à ação dos anticorpos.

Os cientistas chegaram aos resultados após conduzirem um experimento com 582 pessoas. As descobertas foram publicadas na revista científica American Society of Clinical Oncology e descritas como "uma esperança real para os pacientes".

O câncer de pulmão é o mais letal, matando cerca de 1,6 milhão de pessoas por ano no mundo.

Como a doença é de difícil tratamento e normalmente tem diagnóstico tardio, as chances de sobrevida do paciente são significativamente reduzidas após a descoberta do tumor.

Defesas naturais.

O sistema imunológico humano é treinado para combater infecções, mas também ataca partes do corpo quando elas apresentam um mau funcionamento --é o caso do câncer.

No entanto, tumores apresentam alguns "truques" de forma a sobreviver a esses ataques naturais.

Eles produzem uma proteína chamada PD-L1 que desliga qualquer parte do sistema imunológico que tenta atacá-los.

A Nivolumab faz parte de uma série de drogas chamadas "inibidores de checkpoint" sendo desenvolvidas por laboratórios farmacêuticos.

O medicamento impede que as células cancerígenas "desliguem" o sistema imunológico, deixando-as vulneráveis ao ataque do próprio corpo humano.

Câncer de pulmão.

O experimento, conduzido na Europa e nos Estados Unidos, foi realizado em pacientes com câncer de pulmão em estágio avançado e que já haviam recorrido a outros tipos de tratamento.

Aqueles que se submetiam ao tratamento comum viviam, em média, 9,4 meses após iniciar a terapia, enquanto que os que tomavam Nivolumab viviam, em média, mais 12,2 meses.

No entanto, alguns pacientes tiveram um desempenho espetacular. Aqueles com tumores que produziam altos níveis de PD-L1 chegaram a viver por mais 19,4 meses.

'Marco'.

Os dados foram apresentados pelo laboratório farmacêutico americano Bristol-Myers Squibb.

Responsável pela pesquisa, Luis Paz-Ares, do Hospital Universitario Doce de Octubre, em Madri, na Espanha, disse que "(Os resultados) representam um marco no desenvolvimento de novas opções de tratamento contra o câncer de pulmão".

"Nivolumab é o primeiro inibidor PD-1 a mostrar um avanço significativo na sobrevivência média na terceira fase do experimento em pacientes com câncer de pulmão em estágio avançado".

Outras companhias vêm testando drogas similares.

Martin Forster, do Instituto do Câncer da University College London (UCL), está testando algumas delas.

"A notícia é muito animadora. Acho que essas drogas vão representar uma mudança de paradigma sobre como tratamos câncer de pulmão".

Ele disse que, atualmente, se a quimioterapia fracassar, os índices de sobrevivência do paciente são "muito baixos".

"Mas naqueles que respondem a imunoterapia parece haver um controle mais prolongado da doença; acho que se trata de uma grande mudança no tratamento contra o câncer de pulmão", acrescentou.

'Esperança real'.

A ONG Cancer Research UK disse que usar o próprio sistema imunológico do paciente para combater a doença seria uma "parte essencial" do tratamento contra o câncer de pulmão.

Em entrevista à BBC, Alan Worsley, porta-voz da instituição, disse que o "experimento mostra que bloqueando a habilidade do câncer de pulmão de se esconder das células do sistema imunológico pode ser mais eficiente do que os atuais tratamentos quimioterápicos".

"Avanços como esse dão esperança real a pacientes com câncer de pulmão, que até agora tinham poucas opções".

Cientistas esperam que essas drogas possam funcionar em diferentes tipos de câncer. A Nivolumab, por exemplo, foi aprovada nos Estados Unidos para tratar o melanoma (câncer de pele).

Mas ainda há questões a serem respondidas.

As consequências de longo prazo de modificar o sistema imunológico ainda são desconhecidas e o melhor caminho para entender quem responderá ao tratamento também não é sabido.

Os tratamentos também tendem a ser muito caros, o que representará um desafio aos sistemas de saúde dispostos a oferecê-los.

NÚMERO DE CRIMES VIOLENTOS COMETIDOS POR IDOSOS VEM CRESCENDO NA COREIA DO SUL...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
A falta de interesse da sociedade nessa parcela da população é o principal motivo que tem levado os idosos a cometerem delitos.
Segundo dados divulgados pela polícia sul-coreana, o número de crimes violentos cometidos por idosos vem crescendo no país asiático. Os números apontam que os crimes cometidos pela população acima de 65 anos cresceu cerca de 40% entre 2011 e 2013.


A criminalidade na Coreia do Sul entre as outras faixas etárias, no entanto, permaneceu inalterada. De acordo com o professor de psicologia criminal Lee Soo-jung, a falta de interesse da sociedade nessa parcela da população é o principal motivo que tem levado os idosos a cometerem delitos.
Dados da Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que 49% dos coreanos com mais de 65 anos vivem com o mínimo necessário para a subsistência.

O governo do país vem buscando formas de reduzir os índices de natalidade. Na capital, Seul, inclusive, a população maior de 65 já é numericamente superior a de crianças, e mais de 250 mil idosos vivem sozinhos atualmente.

JUVENIL ARGENTINO MORRE DEPOIS DE SOFRER PARADA CARDÍACA DURANTE JOGO...

FONTE: Do UOL, em São Paulo (esporte.uol.com.br).


O jogador argentino Maximiliano Gil, de apenas 20 anos e que jogava no Huracán de Carlos Tejedor, faleceu na noite de sexta-feira para sábado. Ele estava internado no Hospital Internacional de Junín desde o domingo anterior, quando sofreu uma parada cardíaca em plena partida contra Social de Tres Algarrobos.

Foi no segundo tempo do jogo entre equipes do sub 20 que Gil começou a se sentir mal e pediu a ajuda do árbitro para chegar até o banco de reservas, sendo substituído. Foi lá que o atleta desmaiou e recebeu os primeiros socorros, sendo levando em seguida para o hospital Carlos Tejedor e depois transferido para o Junín.

A Liga Regional do Oeste, em que Gil joga suspendeu as atividades neste fim de semana em luto pela morte do jogador.


Esta não é a primeira tragédia que acontece no mês no futebol argentino. Duas semanas antes, Emanuel Ortega, jogador do San Martín de Burzaco, da terceira divisão argentina, morreu depois de bater a cabeça contra o muro que fica ao lado do gramado.

OBESIDADE REDUZ A EXPECTATIVA DE VIDA EM ATÉ OITO ANOS, DIZEM PESQUISADORES...

FONTE: , (www.msn.com).


A obesidade pode roubar preciosos anos de vida. É o que concluiu um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de McGill, no Canadá. Com base nas informações de 3.992 voluntários adultos que participaram da Pesquisa Nacional de Exame e Nutrição daquele país, eles desenvolveram um modelo computacional para calcular a expectativa de vida em pessoas acima do peso. Os resultados foram expressivos: dependendo da faixa etária e do nível de obesidade, a redução da expectativa de vida pode chegar a oito anos.
De acordo com a pesquisa, quanto maior o índice de massa corporal e menor a idade, maiores são as chances de complicações.
“Um dado relevante quanto à prevalência da gordura corporal excessiva na infância refere-se à precocidade com que podem surgir os efeitos à saúde, como complicações  cardiovasculares, pulmonares, ortopédicas e psicológicas. Além disso, já são conhecidas as relações existentes entre obesidade infantil e sua persistência até a vida adulta”, observa a pediatra Bruna de Siqueira Barros, professora de Nutrologia Pediátrica da UFRJ,  explicando por que a obesidade “rouba” tantos anos de vida. “Para a maioria dos indivíduos, adultos e crianças, o excesso de peso é uma combinação de alimentação com alta taxa calórica e qualitativamente deficiente em micronutrientes com inatividade física. Sabemos que esses são dois dos pilares das doenças crônicas não transmissíveis, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.” Atualmente, essas doenças estão entre as principais causas de mortalidade no país e no mundo.
Para a médica, as famílias de crianças que estão acima do peso não têm a dimensão completa do que a obesidade acarreta às vidas de seus filhos:
“As famílias, no geral, não consideram as crianças obesas como crianças doentes. Isso porque são crianças que parecem saudáveis: brincam, vão à escola e não recebem medicamentos. É um trabalho árduo convencer os pais de que os problemas relacionados à saúde já estão acontecendo, mas ainda não são perceptíveis. Além disso, muitas famílias tratam seus filhos como vítimas, achando injusto o fato de eles não poderem comer guloseimas, fast foods ou beberem refrigerantes, por exemplo. Dessa forma, a adesão ao tratamento não é completa, e o fato de o paciente permanecer obeso torna-se outro gatilho para comer de maneira inadequada e para não realizar atividade física.”
A professora acredita que o resultado do estudo canadense, que corrobora pesquisas anteriores, pode ser usado pela sociedade de uma forma geral para criar e apoiar ações e políticas de controle:

“A obesidade já é um problema de saúde pública, pois é uma condição que assume prevalência crescente na população, gerando custos orçamentários relevantes para tratamento das comorbidades relacionadas. Seria interessante que as autoridades utilizassem essa informação como um impulso para a criação de mais programas de prevenção, que incentivem a alimentação saudável e a prática de atividade física de crianças e adolescentes. Essa informação é importante também para as famílias, particularmente para aquelas que não aderem ao tratamento, por quantificar o prejuízo que a obesidade pode causar. Isso é, torna mais concreto o fato de que a obesidade é nociva à saúde, por mais que os efeitos ainda não estejam perceptíveis em seus filhos”.