As
pílulas anticoncepcionais mais recentes têm um risco aumentado de acidentes
devido à trombose venosa (formação de coágulos) - confirmou um estudo publicado terça-feira (26) na revista
especializada The BMJ Today.
Conduzida por pesquisadores britânicos, o novo estudo mostra que as mulheres que tomam contraceptivos orais combinados que contêm drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona têm um risco de trombose venosa quadruplicado em relação àquelas que não tomam pílula.
O risco é quase duplicado (1,5 a 1,8 vezes superior) em relação às mulheres que tomam contraceptivos orais de estrogênio mais antigos, que contêm levonorgestrel, noretisterona ou norgestimata.
Na França, os riscos cardiovasculares das pílulas de nova geração à venda no mercado - também chamadas de pílulas de terceira e quarta geração - foram bastante explorados pela mídia no final de 2012 e início de 2013.
A mediatização e um plano de ação das autoridades sanitárias levaram a uma redução de quase 25% das vendas destes comprimidos em favor das pílulas mais antigas, também chamadas de primeira e segunda geração.
Os pesquisadores da Universidade de Nottingham trabalharam sobre duas grandes bases de dados médicos e traçaram uma relação entre o uso de contraceptivos orais e as tromboses venosas observadas nas mulheres com idades entre 15 e 49 anos.
Foi possível mostrar que o número de tromboses a mais por 10.000 mulheres tratadas por ano foi menor (6 casos relatados) entre aquelas que tomam as pílulas mais velhas em comparação com aquelas (14 casos) que tomam desogestrel e ciproterona (encontrados na pílula Diane, por exemplo).
Mas os pesquisadores também observam que o risco absoluto permanece baixo e que os contraceptivos orais são "extremamente seguros", com um risco de trombose multiplicado por 3 para todas as pílulas combinadas, enquanto uma mulher grávida tem um risco multiplicado por dez.
O estudo confirma os resultados de um estudo dinamarquês publicado em 2011, e um estudo abrangente do sistema de saúde francês, que tinha mostrado uma duplicação do risco de embolia pulmonar (a consequência mais grave da formação de um coágulo nas veias) em usuárias das pílulas de nova geração.
A pedido da França, a Agência Europeia de Medicamentos (AEM) fez uma reavaliação dos riscos, mas concluiu que os benefícios dos anticoncepcionais de terceira e quarta gerações continuavam superiores aos riscos.
Conduzida por pesquisadores britânicos, o novo estudo mostra que as mulheres que tomam contraceptivos orais combinados que contêm drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona têm um risco de trombose venosa quadruplicado em relação àquelas que não tomam pílula.
O risco é quase duplicado (1,5 a 1,8 vezes superior) em relação às mulheres que tomam contraceptivos orais de estrogênio mais antigos, que contêm levonorgestrel, noretisterona ou norgestimata.
Na França, os riscos cardiovasculares das pílulas de nova geração à venda no mercado - também chamadas de pílulas de terceira e quarta geração - foram bastante explorados pela mídia no final de 2012 e início de 2013.
A mediatização e um plano de ação das autoridades sanitárias levaram a uma redução de quase 25% das vendas destes comprimidos em favor das pílulas mais antigas, também chamadas de primeira e segunda geração.
Os pesquisadores da Universidade de Nottingham trabalharam sobre duas grandes bases de dados médicos e traçaram uma relação entre o uso de contraceptivos orais e as tromboses venosas observadas nas mulheres com idades entre 15 e 49 anos.
Foi possível mostrar que o número de tromboses a mais por 10.000 mulheres tratadas por ano foi menor (6 casos relatados) entre aquelas que tomam as pílulas mais velhas em comparação com aquelas (14 casos) que tomam desogestrel e ciproterona (encontrados na pílula Diane, por exemplo).
Mas os pesquisadores também observam que o risco absoluto permanece baixo e que os contraceptivos orais são "extremamente seguros", com um risco de trombose multiplicado por 3 para todas as pílulas combinadas, enquanto uma mulher grávida tem um risco multiplicado por dez.
O estudo confirma os resultados de um estudo dinamarquês publicado em 2011, e um estudo abrangente do sistema de saúde francês, que tinha mostrado uma duplicação do risco de embolia pulmonar (a consequência mais grave da formação de um coágulo nas veias) em usuárias das pílulas de nova geração.
A pedido da França, a Agência Europeia de Medicamentos (AEM) fez uma reavaliação dos riscos, mas concluiu que os benefícios dos anticoncepcionais de terceira e quarta gerações continuavam superiores aos riscos.
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