domingo, 31 de maio de 2015

NOVO ESTUDO CONTRA CÂNCER DE PULMÃO PODE DOBRAR SOBREVIDA DE PACIENTES, DIZ ESTUDO...

FONTE: , James Gallagher, Editor de Saúde da BBC News (noticias.uol.com.br).

Um novo tratamento contra o câncer de pulmão pode mais do que dobrar a sobrevida de alguns pacientes, revelou uma pesquisa conduzida por cientistas americanos e europeus.

Segundo eles, uma nova droga, chamada Nivolumab, impede que as células cancerígenas se escondam dos sistemas de defesa do corpo humano, deixando o tumor mais vulnerável à ação dos anticorpos.

Os cientistas chegaram aos resultados após conduzirem um experimento com 582 pessoas. As descobertas foram publicadas na revista científica American Society of Clinical Oncology e descritas como "uma esperança real para os pacientes".

O câncer de pulmão é o mais letal, matando cerca de 1,6 milhão de pessoas por ano no mundo.

Como a doença é de difícil tratamento e normalmente tem diagnóstico tardio, as chances de sobrevida do paciente são significativamente reduzidas após a descoberta do tumor.

Defesas naturais.

O sistema imunológico humano é treinado para combater infecções, mas também ataca partes do corpo quando elas apresentam um mau funcionamento --é o caso do câncer.

No entanto, tumores apresentam alguns "truques" de forma a sobreviver a esses ataques naturais.

Eles produzem uma proteína chamada PD-L1 que desliga qualquer parte do sistema imunológico que tenta atacá-los.

A Nivolumab faz parte de uma série de drogas chamadas "inibidores de checkpoint" sendo desenvolvidas por laboratórios farmacêuticos.

O medicamento impede que as células cancerígenas "desliguem" o sistema imunológico, deixando-as vulneráveis ao ataque do próprio corpo humano.

Câncer de pulmão.

O experimento, conduzido na Europa e nos Estados Unidos, foi realizado em pacientes com câncer de pulmão em estágio avançado e que já haviam recorrido a outros tipos de tratamento.

Aqueles que se submetiam ao tratamento comum viviam, em média, 9,4 meses após iniciar a terapia, enquanto que os que tomavam Nivolumab viviam, em média, mais 12,2 meses.

No entanto, alguns pacientes tiveram um desempenho espetacular. Aqueles com tumores que produziam altos níveis de PD-L1 chegaram a viver por mais 19,4 meses.

'Marco'.

Os dados foram apresentados pelo laboratório farmacêutico americano Bristol-Myers Squibb.

Responsável pela pesquisa, Luis Paz-Ares, do Hospital Universitario Doce de Octubre, em Madri, na Espanha, disse que "(Os resultados) representam um marco no desenvolvimento de novas opções de tratamento contra o câncer de pulmão".

"Nivolumab é o primeiro inibidor PD-1 a mostrar um avanço significativo na sobrevivência média na terceira fase do experimento em pacientes com câncer de pulmão em estágio avançado".

Outras companhias vêm testando drogas similares.

Martin Forster, do Instituto do Câncer da University College London (UCL), está testando algumas delas.

"A notícia é muito animadora. Acho que essas drogas vão representar uma mudança de paradigma sobre como tratamos câncer de pulmão".

Ele disse que, atualmente, se a quimioterapia fracassar, os índices de sobrevivência do paciente são "muito baixos".

"Mas naqueles que respondem a imunoterapia parece haver um controle mais prolongado da doença; acho que se trata de uma grande mudança no tratamento contra o câncer de pulmão", acrescentou.

'Esperança real'.

A ONG Cancer Research UK disse que usar o próprio sistema imunológico do paciente para combater a doença seria uma "parte essencial" do tratamento contra o câncer de pulmão.

Em entrevista à BBC, Alan Worsley, porta-voz da instituição, disse que o "experimento mostra que bloqueando a habilidade do câncer de pulmão de se esconder das células do sistema imunológico pode ser mais eficiente do que os atuais tratamentos quimioterápicos".

"Avanços como esse dão esperança real a pacientes com câncer de pulmão, que até agora tinham poucas opções".

Cientistas esperam que essas drogas possam funcionar em diferentes tipos de câncer. A Nivolumab, por exemplo, foi aprovada nos Estados Unidos para tratar o melanoma (câncer de pele).

Mas ainda há questões a serem respondidas.

As consequências de longo prazo de modificar o sistema imunológico ainda são desconhecidas e o melhor caminho para entender quem responderá ao tratamento também não é sabido.

Os tratamentos também tendem a ser muito caros, o que representará um desafio aos sistemas de saúde dispostos a oferecê-los.

Um comentário:

  1. Que milagre eu nunca acredito que exista cura porque meu médico me testou Herpes positivo e ela me disse que não há cura, estou muito feliz hoje por ter uma vida livre sem essa doença, lembro-me há alguns meses atrás quando Eu estava chorando a noite toda e no dia em que não posso me curar desta doença, encontrei este e-mail de homem à base de plantas na internet quando estava pesquisando sobre a cura do herpes. Entrei em contato com ele para descobrir se conseguia ajuda com isso. doença, fiquei tão surpresa quando ele me disse que tem as ervas para curar e ele me enviou as ervas em menos 2-3 dias. Fiquei tão feliz quando recebi alguém que me deu esperança de que ele pudesse me curar. ervas por apenas 2 semanas, quando fui fazer o teste depois de tomar as ervas descobri que estava curado, fiquei tão feliz e surpreso, quero aproveitar esta oportunidade para informar que há cura para o herpes, você também pode contatá-lo para sua ajuda o mais rápido possível, para que você possa se livrar dessa doença de uma vez por todas contatá-lo através deste e-mail: wealthylovespell@gmail.com ou whatsApp ele em +2348105150446 Você também pode contatá-lo sobre qualquer doença, pois todos eles têm a cura com ervas

    ResponderExcluir