FONTE: Leia Já, TRIBUNA DA BAHIA.
Especialistas atentam para a importância da
avaliação oftalmológica anual para evitar a cegueira irreversível.
Na
terça-feira (26.05) foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, que
teve com objetivo de orientar a população sobre o risco da doença.
O seu
tipo mais comum é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a
segunda causa mais frequente de cegueira irreversível em todo mundo (o glaucoma
primário de ângulo aberto).
Hoje,
estima-se que há 3 milhões de casos de cegueira irreversível causada por
Glaucoma. A cada ano surgem 2,4 milhões de novos casos do tipo primário de
ângulo aberto no mundo.
A forma
mais comum da doença é hereditária, e está ligada ao aumento da pressão
intraocular. Entretanto, existe também o que pode ser adquirido, e se deve a
situações como trauma ocular, uso de corticoides, patologias sistêmicas como
diabetes.
O
oftalmologista Valdemiro Neto explica que existe um grupo de risco que deve
atentar para a doença; são eles: pacientes com histórico familiar positivo de
glaucoma, pacientes míopes, pacientes diabéticos e com idade acima de 40 anos.
Mas o principal fator de risco é a pressão intraocular elevada.
De
acordo com o oftalmologista, essas pessoas precisam dar uma atenção especial
para o problema. “Deve ser realizada todo ano uma avaliação oftalmológica, onde
é verificada a pressão intraocular e o fundo do olho. Em se achando alteração,
realizam-se os exames mais específicos para o glaucoma. Em se fazendo o
diagnóstico, iniciar-se o tratamento o mais precocemente possível”.
O
Glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado. Por isso, o diagnóstico e o
tratamento precoce, bem como o acompanhamento periódico dos casos suspeitos são
imprescindíveis para evitar a cegueira irreversível. Com tratamento a base de
colírios, laser, ou, em casos específicos, cirurgia, o paciente pode levar uma
vida relativamente normal.
O
doutor Neto atenta para a possibilidade de pacientes conseguirem uma ajuda de
custo nos tratamentos. “O uso do colírio é diário, então existem programas do
governo que cedem os colírios, cujo preço varia dependendo do grau de
intensidade”.
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