quinta-feira, 28 de maio de 2015

DEIXAR DE FAZER LANCHES INTERMEDIÁRIOS FAZ A BARRIGA CRESCER, SEGUNDO ESTUDO...

FONTE: Ansa, TRIBUNA DA BAHIA.

Flutuação excessiva de insulina e glicose faz engordar especificamente na região da barriga, o que pode aumentar as chances de desenvolver diabetes tipo 2.


Deixar de fazer os lanches intermediários entre as refeições principais provoca uma série de erros mebatólicos que levam a um aumento de peso localizado no abdômen.
Em suma, essa atitude leva ao aumento da barriga. É o que diz uma pesquisa da Universidade Ohio, publicada em um periódico americano Journal of Nutritional Biochemistry. 
Os pesquisadores fizeram os experimentos em ratos, dando apenas uma única refeição por dia, de modo que eles jejuassem pelo resto do tempo e, em um outro grupo de ratos, usados como grupo de controle, aplicaram a técnica contrária, deixando-os com acesso livre à comida. 
Os resultados mostraram que os ratos que foram orientados a seguir por três dias uma dieta restrita, com uma única refeição com metade das calorias normalmente ingeridas diariamente, perderam peso em relação ao grupo de controle, mas recuperaram esse peso pouco a pouco depois do sexto dia, quando as calorias normais de uma dieta voltaram a ser fornecidas.
A gordura localizada no abdômen, que é o equivalente à barriga nos humanos, aumentou mais nos ratos com uma dieta restrita do que naqueles que eram livres para petiscar o dia inteiro.
O excesso desse tipo de gordura é associado à resistência à insulina e ao risco de desenvolver diabete tipo 2, além de problemas cardíacos. 
"Isso corrobora a ideia de que os pequenos lanches durantes o dia possam ser úteis para a perda de peso, mesmo se isso não for tão prático para muitas pessoas", disse Martha Belury, professora de nutrição humana da Universidade do Estado de Ohio e autora do estudo.
"Se a intenção é diminuir as calorias, é melhor não pular os lanchinhos, porque isso provoca uma grande flutuação de insulina e glicose no organismo e pode  se traduzir em um ganho de peso, em vez da perda". 

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