quarta-feira, 31 de maio de 2017

DE QUANTO EM QUANTO TEMPO TENHO QUE LAVAR O CABELO? MÉDICOS RESPONDEM...

FONTE: Thiago Varella, Colaboração para o UOL (http://noticias.uol.com.br).


Lavar os cabelos todos os dias faz mal? Não é bem assim, em alguns casos é até recomendado.

Não existe uma regra de periodicidade para a lavagem do cabelo, depende do tipo de cabelo, da região em que a pessoa vive e, claro, do bom senso. Quem tem cabelos mais oleosos deve sim lavá-los diariamente. Já quem tem fios mais secos pode lavar dia sim, dia não.

"A lavagem depende muito do tipo de cabelo e da região onde a pessoa mora. Em lugares mais úmidos, as pessoas podem lavar o cabelo todo dia. Quem tem cabelo oleoso e fino também deve lavar diariamente", afirma Bruna Duque Estrada, coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Mas não existe o risco de apodrecer a raiz do cabelo? Ficar com o cabelo molhado por algum tempo não traz esse risco e nem cria fungos. Mas uma má higiene, associada a fatores como estresse e sudorese, pode levar à criação de fungos não só para quem tem cabelo comprido.

E quanto tempo posso ficar sem lavar o cabelo?

"As pacientes mais idosas, ou aquelas com cabelo mais seco, podem lavar menos vezes e enxaguar menos, porque essas pessoas não têm uma produção de sebo tão exuberante", completou.

Tem pessoas que conseguem ficar uma semana inteira sem lavar o cabelo e não ter problemas com isso. No entato, segundo as dermatologistas, o ideal é não ficar mais de cinco dias sem lavá-lo.

Deixar de lavar o cabelo pode fazer mal. Isso porque, o couro cabeludo produz sebo continuamente. A falta do enxague gera excesso de oleosidade e acúmulo de sebo que pode virar uma dermatite seborreica.

"Em casos mais dramáticos, fungos podem causar placas de seborreia e até doenças", explicou a médica Betina Stefanello, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Nada de água muito quente.

Segundo a médica Betina Stefanello, deve-se lavar o couro cabeludo para retirar, principalmente, o resíduo gorduroso. Ela frisa que a água deve estar na temperatura mais baixa possível. Isso porque a água muito quente resseca o couro cabeludo.

Depois, aplique uma pequena quantidade de xampu nas mãos e, com o couro cabeludo já úmido, espalhe, massageando com a ponta dos dedos, nunca com as unhas. Em seguida, enxague bem, sem deixar resíduos. Se desejar, aplique o condicionador.


"O xampu desengordura o couro cabeludo e limpa os fios, preparando-os para receber o tratamento. E o condicionador sela as cutículas do cabelo, preservando as proteínas e o tratamento nos fios", explicou.

PREFEITO FAZ ENQUETE PARA DECIDIR SE FAZ FESTA DE SÃO JOÃO OU COMPRA AMBULÂNCIA...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).


Consulta está sendo feita no site da prefeitura de São Bento, no Sertão da Paraíba.

Se você pudesse escolher a realização de uma festa de São João ou a compra de uma ambulância, qual escolheria? Isso mesmo: OU. Uma enquete para saber qual dessas opções a população de São Bento, no Sertão da Paraíba, prefere está sendo realizada no site oficial da prefeitura da cidade. Até as 12h30 da quarta-feira (31), o placar estava pendendo para a realização da festa, com 417 votos, enquanto outros 412 votos eram para a compra da ambulância.
Com a pergunta “O prefeito quer saber: com relação ao ‘Arraiá Balança a Rede’, o que você prefere?”, a enquete pede que os votantes escolham uma das duas opções ou votar ‘não sabe/não opinou’. De acordo com o próprio prefeito da cidade, Jarques Lúcio (DEM), a consulta online vai seguir aberta até o sábado (3). A informação é do G1. 
O prefeito diz que tem R$ 100 mil disponíveis, mas a aplicação depende da vontade da população. O valor é referente ao custo de três dias de festas, mas também seria suficiente para comprar o equipamento. O valor também permitiria a compra de três veículos para atuar no transporte de pacientes de hemodiálise e fisioterapia.

“Tem havido muita discussão, então achei essa uma forma interessante de delegar à população a decisão final sobre o assunto”, ressaltou o gestor ao G1. Para ele, só vale gastar o valor na festa se for com a concordância da população, já que a prefeitura só conta com recursos próprios para isso. “É uma forma democrática de decidir e poderemos utilizá-la mais vezes no futuro”, avalia.

HOMEM PEDE DIVÓRCIO DE PROFESSORA QUE O ESTUPROU NA ADOLESCÊNCIA...

FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).


Após doze anos de casamento, o norte-americano Vili Fualaau, de 33 anos, assinou neste mês o pedido de divórcio de Mary Kay Letourneau, 55. Ex-professora, ela foi condenada por ter abusado sexualmente de Vili quando ele tinha 12 anos, em 1996, e era aluno dela em uma escola em Seattle (Estados Unidos). 

À época, Mary engravidou do adolescente e deu à luz enquanto aguardava julgamento. Condenada a seis meses de prisão e a passar por tratamento psicológico, ela foi liberada após três meses. 

No entanto, duas semanas depois, foi flagrada novamente com o aluno e, desta vez, condenada a sete anos de prisão. Grávida pela segunda vez, ela deu à luz outra filha atrás das grades. Casada na época do abuso, Mary já tinha outros quatro filhos do relacionamento.
Liberada da prisão em 2004, ela casou-se com o ex-aluno em 2005, em uma cerimônia realizada em Woodinville, no estado de Washington. 
A informação do divórcio foi divulgada pelo site TMZ, que teve acesso aos documentos da separação. Segundo a CNN, a advogada Whitney Gardner, que está cuidando do divórcio, afirmou que Vili não pretende comentar a decisão para preservar a privacidade da família.
Dez anos de casamento.

Há dois anos, o homem falou sobre o casamento e as filhas, Audrey e Georgia, e afirmou que não concorda co relacionamentos entre jovens e adultos. "Eu não apoio que jovens se casem ou tenham um relacionamento com alguém mais velho", declarou à ABC News. 

Vili ainda revelou que viveu "tempos sombrios" na época dos abusos e por ter lidar com a paternidade tão cedo. "Eu não sentia que tinha o suporte adequado... da minha família, das pessoas em geral", analisou ele. "Quero dizer, meus amigos não podiam me ajudar porque eles não tinham ideia de como é ser pai de alguém, já que todos nós tínhamos 14 ou 15 anos".

APENAS 20% DAS MULHERES TÊM MAMA RECONSTRUÍDA APÓS TRATAMENTO DE CÂNCER NO SUS...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


Para a entidade, a situação é explicada pela falta de estrutura para atendimento da demanda e o número insuficiente de médicos qualificados para o procedimento.

Apenas 20% das 92,5 mil mulheres que fizeram a cirurgia de mastectomia para tratamento do câncer de mama, entre os anos de 2008 e 2015, passaram pelo procedimento de reconstrução mamária. O levantamento é da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS). Para a entidade, a situação é explicada pela falta de estrutura para atendimento da demanda e o número insuficiente de médicos qualificados para o procedimento.
O presidente da SBM, Antônio Luiz Frasson, destaca que algumas estruturas optam por fazer a reconstrução mamária em momentos separados, possibilitando que a fila para tratamento do câncer ande mais rápido. “A estrutura é limitada e isso faz com que em alguns hospitais se priorize o atendimento do câncer e se postergue a reconstituição. Se em um dia eu tenho 10 horas de sala de cirurgia, eu posso operar quatro ou cinco pacientes com câncer de mama. Mas, se eu tiver que reconstituir, eu posso operar duas”, explicou o médico mastologista.
Outro aspecto destacado por ele é o treinamento de profissionais. “Como o sistema reembolsa pouco e como são cirurgias muito trabalhosas, não são muitos os profissionais que estão dispostos a trabalhar com uma baixa remuneração e alta complexidade”, explicou Frasson. Ele apontou que a SBM tem atuado para capacitar mais profissionais a fazer a reconstrução e conscientizar sobre a importância dessa atuação. Segundo ele, ainda não há um levantamento sobre os mastologistas já estão capacitados ou que contam com equipe para a reconstrução.
De acordo com a entidade, pelo menos 74 mil mulheres estão mutiladas pela mastectomia no país, mas com condições clínicas de fazer a cirurgia. “Menos de 10% dos casos são tão graves que a gente quer apressar o tratamento oncológico com radioterapia, quimioterapia e, por esse motivo, deixa de fazer”, explicou Frasson. Ele acrescenta que a mutilação traz consequências importantes para a autoestima e sociabilidade da mulher. “É a falta de sensação de integridade física”, apontou.

SUS.
O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que o procedimento é oferecido de forma gratuita em qualquer unidade de saúde especializada no atendimento ao câncer de mama no país. Informa ainda que, em 2017, o número de cirurgias de reconstrução mamária cresceu 76,9% em relação a 2010, quando foram realizados 1.909 procedimentos. Os investimentos federais, por sua vez, passaram de R$ 2,4 milhões para R$ 9,5 milhões no período.
O ministério questiona ainda o estudo da SBM, considerando que o “banco de dados do governo federal dispõe apenas de informação sobre procedimentos, o que não quer dizer, necessariamente, pessoas”. E reforça que, no âmbito do SUS, observa-se o crescimento do número de reconstruções mamárias.

Ainda de acordo com a pasta, essa cirurgia deve ser feita no mesmo ato cirúrgico de retirada da mama, segundo a Lei nº 12.802, de 24 de abril de 2013, mas que cabe à equipe médica avaliar se é possível fazer os dois procedimentos seguidamente. “A decisão é tomada com base em diversos fatores como, por exemplo, condição da área afetada para evitar infecção ou rejeição da prótese, condição clínica e vontade da própria paciente”, diz a nota.

RESTOS MORTAIS DE GARRINCHA SÃO PERDIDOS POR CEMITÉRIO NO RIO DE JANEIRO...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).

Ossada do bicampeão mundial com a Seleção Brasileira teria sido retirada do túmulo para exumação.

O cemitério municipal de Raiz Serra, em Magé, município na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, perdeu os restos mortais do ex-atacante Garrincha, ídolo com as camisas do Botafogo e da Seleção Brasileira. De acordo com parentes de Garrincha e a prefeitura de Magé, o cemitério não sabe onde o bicampeão mundial pelo Brasil (1958-1962) está enterrado. 

A administração do cemitério admitiu que os restos mortais de Garrincha podem ter se perdido durante um processo de exumação. "Pelo que a gente pesquisou, não se tem certeza de que ele está enterrado. Houve uma informação de que o corpo foi exumado e levado para um nicho (gaveta no cemitério), mas não há documento da exumação", disse Priscila Libério, atual administradora do cemitério, ao jornal Extra.


No cemitério de Raiz da Serra existem duas sepulturas com o nome de Mané Garrincha. A primeira é coletiva, local onde o ex-jogador foi originalmente enterrado junto com outros parentes. A segunda fica distante 200 metros do primeiro local e foi construída em 1985 pela prefeitura de Magé. O local foi marcado com um obelisco.
Garrincha morreu em 1983, aos 49 anos, em decorrência do alcoolismo. De acordo com João Rogoginsky, primo do ex-jogador, o corpo dele teria sido retirado do túmulo original há dez anos para que um outro parente fosse enterrado. Os restos mortais seriam levados para uma gaveta, mas ele conta que não assistiu à exumação.

O sumiço da ossada de Garrincha foi descoberto depois que o prefeito da cidade, Rafael Tubarão, procurou saber o local exato do sepultamento para fazer uma homenagem. O 'anjo das pernas tortas' completaria 84 anos em outubro deste ano. O prefeito vai pedir autorização à família para realizar exumação nas sepulturas e descobrir onde está o corpo do craque.

DIA MUNDIAL SEM TABACO ALERTA ESTE ANO PARA DANOS CAUSADOS PELA PRODUÇÃO DO FUMO...

FONTE: Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.


O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além dos danos à saúde pública, a produção e o consumo de produtos derivados do tabaco geram importantes impactos socioambientais em todo o planeta – um deles é o uso de lenha para aquecer estufas que secam as folhas de tabaco e que leva ao desmatamento e ao desequilíbrio da biodiversidade em tempo de constantes mudanças climáticas. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Dia Mundial sem Tabaco 2017, lembrado hoje (31), a entidade adotou como tema da campanha Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento. A proposta consiste em um apelo aos países-membros para que implementem medidas consistentes de controle do tabaco, incluindo a proibição de todo tipo de marketing e publicidade relacionados ao assunto, a adoção de embalagens simples para os produtos e o aumento de impostos especiais voltados para o setor.
Custos à saúde e à economia.
Dados da OMS mostram que o consumo do tabaco mata mais de 7 milhões de pessoas todos os anos e custa aos lares e aos governos mais de US $ 1,4 trilhão, em razão de despesas com saúde e da perda de produtividade. “O tabaco ameaça a todos nós”, alertou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. “Ele exacerba a pobreza, reduz a produtividade econômica, contribui para pobres escolhas alimentares domésticas e polui o ar interior”, completou.
“Entretanto, por meio da adoção de medidas robustas de controle, os governos podem salvaguardar o futuro de seus países protegendo usuários e não usuários desses produtos mortais, gerando receitas que financiam a saúde e outros serviços sociais, salvando seus ambientes das devastações provocadas pelo tabaco”, disse Margaret.
Cicatrizes ao meio ambiente.
Ainda segundo a OMS, os impactos do tabaco e de seus derivados na natureza envolvem dados como:
- Resíduos de tabaco contêm mais de 7 mil produtos químicos tóxicos que envenenam o meio ambiente, incluindo carcinogênicos humanos.
- Emissões de fumaça proveniente do tabaco contribuem com milhares de toneladas de carcinogênicos humanos, tóxicos e gases de efeito estufa para o meio ambiente.
- Cerca de 10 bilhões dos 15 bilhões de cigarros vendidos todos os dias no mundo são descartados no meio ambiente.
- Bitucas de cigarro respondem por 30% a 40% de todos os itens coletados em limpezas costeiras e urbanas.
Ameaça a mulheres e crianças.
A entidade alerta ainda que o tabaco representa ameaça a todo tipo de população e também ao desenvolvimento nacional e regional dos países sob diversos aspectos, incluindo:
- Pobreza: cerca de 860 milhões de fumantes adultos vivem em países de baixa e média renda. Estudos mostram que nos lares mais pobres, gastos com produtos derivados do tabaco representam mais de 10% do orçamento, o que significa menos renda para alimentação, educação e saúde.
- Infância e educação: as plantações de tabaco comprometem o acesso de crianças à escola, já que entre 10% e 14% das famílias que vivem em fazendas onde o produto é cultivado perdem aula em razão do trabalho na lavoura.
- Mulheres: entre 60% e 70% dos trabalhadores de lavouras de tabaco são mulheres, o que as coloca em contato constante com produtos químicos perigosos à saúde.
- Saúde: o tabaco responde por cerca de 16% de todas as mortes provocadas por doenças crônicas não transmissíveis.
Brasil.
Dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, em 2011, foram gastos R$ 23 bilhões com o tratamento de algumas das mais de 50 doenças relacionadas ao tabaco. Já a arrecadação com impostos sobre cigarros recolhidos no mesmo ano foi da ordem de R$ 6 bilhões.
“Mas o custo do tabagismo no Brasil, avaliado pela pesquisa, ainda está subestimado: não incluiu o custo gerado pelo absenteísmo, a perda de produtividade, as despesas das famílias, entre outros gastos indiretos relacionados ao tabaco”, destacou o órgão.
Durante as atividades do Dia Mundial sem Tabaco, está prevista a divulgação de novo estudo com dados atualizados sobre o impacto econômico do tabagismo no Brasil, incluindo custos com a perda de produtividade.

ESPECIALISTA DÁ DICAS PARA PROTEGER OS OLHOS NO FRIO...

FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.


Alterações ambientais, doenças respiratórias e uso indiscriminado de medicamentos são os maiores gatilhos.

No frio é comum o olho coçar, arder e parecer que está raspando a cada piscada. De acordo com o oftalmologista, Leôncio Queiroz Neto, algumas doenças oculares chegam a triplicar nesta época do ano acompanhando,  a estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) de aumento das doenças respiratórias como  gripe, resfriado, asma, rinite e sinusite .
O oftalmologista afirma que as doenças visuais relacionadas ao frio são a conjuntivite viral, síndrome do olho seco, alergia, piora do ceratocone (doença na córnea) e até o desenvolvimento de doenças mais graves como o glaucoma e a catarata por causa do uso indiscriminado de medicamentos.
Conjuntivite pode sinalizar dengue, zika e H1N1.
O médico explica que no frio a maior proliferação de vírus no ar faz com que as aglomerações em ambientes fechados representem o risco número um para a saúde dos olhos.
Isso porque, facilitam a transmissão da conjuntivite viral. A doença, explica, é uma  inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a face interna das pálpebras e a esclera, parte branca do olho.
Pode acontecer em qualquer idade e tem como principal veículo as mãos, o compartilhamento de equipamentos eletrônicos e objetos pessoas. Os maiores grupos de risco são os idosos que têm o campo imunológico frágil e as crianças que estão com a imunidade em desenvolvimento e acabam contaminando toda a família .
Os sintomas são: pálpebras inchadas, vermelhidão, coceira, ardência, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, secreção transparente e fotofobia (aversão à luz).
A dica do médico para diminuir o desconforto visual é usar óculos escuros nas atividades externas. Quando a alteração ocular é acompanhada por febre, manchas na pele, dor periocular, nos músculos e articulações pode sinalizar dengue, zika ou H1N1.  Neste caso, ressalta, deve receber tratamento multidisciplinar, mas o desconforto nos olhos faz muitas pessoas encontrarem a porta de entrada para os cuidados com a saúde no oftalmologista.

Tratamento.
Queiroz Neto afirma que o tratamento é feito com compressas geladas, lubrificação intensa e colírios anti-inflamatórios que só devem ser usados com indicação e supervisão médica.
Isso porque, o vírus pode formar membranas na conjuntiva que exigem terapia com corticóide e até aplicação de laser para remover opacidades que reduzem a acuidade visual.

Prevenção.
As principais dicas do oftalmologista para prevenir a conjuntivite viral são: lavar as mãos com frequência, evitar locais mal arejados, não levar as mãos aos olhos, nem compartilhar colírio, maquiagem, teclados, fronhas e toalhas.

Síndrome do olho seco.
Coceira nos olhos, vermelhidão, visão borrada que melhora com o piscar,  aversão à luz e desconforto após ver TV, ler ou usar o computador são as queixas de 2 em cada 10 pessoas que consultam os oftalmologista durante o frio.
Segundo Queiroz Neto estes são os sintomas da síndrome do olho seco, uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima que nessa época dobra por causa da baixa umidade e aumento da poluição. A disfunção também pode ser desencadeada pela climatização dos ambientes, vida digital intensa e uso de lentes de contato.
O filme lacrimal, ressalta, tem a função de  proteger, limpar, oxigenar e umedecer a superfície do olho. Isso garante a manutenção da  transparência da córnea,  essencial à boa visão. 

Tratamento.
Queiroz Neto afirma que para aliviar o olho seco é indicado instilar lágrima artificial. "Existem várias formulações desse tipo de colírio. Por isso, também deve ter indicação e acompanhamento médico" afirma. Algumas pessoas. comenta, desenvolvem sensibilidade ao conservante e o colírio deve ser substituído por outro sem conservante.
Em outras a deficiência de lágrima é tão severa que é necessário implantar um plugue no canal lacrimal para manter a lagrima na superfície ocular.

Prevenção.
Entre os cuidados preventivos do olho seco, destaca:
Evitar ambientes climatizados sempre que possível.
Piscar voluntariamente quando estiver usando computador e outras tecnologias.
Proteger os olhos do vento, poeira, fumaça e cosméticos
Incluir na alimentação fontes de vitamina A encontrada na cenoura e mamão, frutas cítricas que são ricas em vitamina C e os alimentos que contêm ômega 3 como a sardinha, bacalhau, semente de linhaça e nozes.

Alergias afetam a visão.
O oftalmologista ressalta que no mundo todo as doenças alérgicas não param de crescer. No Brasil não é diferente. Há 10 anos as alergias atingiam 20% da população. Hoje, de acordo com  a Asbai (Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia) atingem 30% das pessoas.
A previsão da OMS é de que até 2050 metade da população tenha algum tipo de alergia. Segundo Queiroz Neto, estudos mostram que 6 em cada 10 alérgicos manifestam a doença nos olhos. Isso porque,  no frio diminuição da lágrima faz o sistema imunológico de uma pessoa alérgica entender que é necessário produzir mais anticorpos para proteger os olhos das agressões externas. Isso desencadeia conjuntivite alérgica que tem como sintomas intensa coceira nos olhos,vermelhidão,  inchaço das pálpebras e fotofobia.

Riscos da automedicação.
Em alguns casos a coceira nos olhos é tão intensa que muitas pessoas compram um colírio com corticóide anteriormente receitado.
O médico afirma que de todos as classes de medicamento existentes no mercado o corticóide é o mais efetivo para aliviar um processo alérgico. O problema é que o medicamento só deve ser usado com supervisão médica. Isso porque se for interrompido repentinamente provoca efeito rebote.
Significa que a coceira volta mais intensa e o uso prolongado de corticóide causa catarata e glaucoma.  O único tratamento para catarata é a cirurgia que substitui o cristalino do olho por uma pente intraocular. O uso indiscriminado de medicamentos está entre as principais causas da catarata precoce.
O glaucoma lentamente rouba a visão periférica e é a maior causa de cegueira irreversível por só ser percebido em estágio avançadp e o tratamento  cccontínuo com colírios não ser feito corretamente.

Alergia recorrente e ceratocone.
A alergia ocular recorrente no frio pode evoluir para o ceratocone. Segundo o oftalmologista  a doença é caracterizada pelo afinamento da córnea que toma o formato de um cone e responde por 70% dos transplantes no Brasil. Atinge cerca de 100 mil brasileiros e geralmente aparece na adolescência.
Os sintomas são idênticos aos do astigmatismo, com a diferença que a troca de óculos é bem mais frequente. O médico afirma que hoje é possível ter o diagnóstico precoce da doença. Isso porque a tomografia que examinava a face frontal da córnea foi substituída pela tomografia que examina as duas faces. "O diagnóstico logo no início aumenta a chance de manter a integridade do olho, afirma.

Tratamentos para evitar transplante de córnea.
O especialista diz que a evolução de terapias para o ceratocone hoje permite evitar o transplante.
Uma dela, ressalta, é o crosslink, único tratamento capaz de interromper a progressão da doença.. "Consiste no aumento da resistência das fibras de colágeno da córnea em até 3 vezes, através da aplicação de vitamina B2 (riboflavina), associada à radiação ultravioleta". afirma.
Para passar pelo procedimento, ressalta, a córnea precisa ter a espessura mínima de 400 micras. Quando é mais fina, a alternativa para melhorar a visão e a adaptação à lente de contato é o enxerto de anel intracorneano que aplana a curvatura.
 Nos casos de ceratocone avançado que não podem ser submetidos ao crosslink , uma alternativa de tratamento é o implante de anel intraestromal que achata a córnea e por isso melhora a correção visual.

Outra alternativa que  diminuiu a indicação de transplantes é a lente de contato escleral que se apoia na esclera, invés de se apoiar na borda da córnea. "Esta lente também evita o retransplante em quem já passou pelo enxerto de córnea e permanecem com alto grau de astigmatismo. Muitos pacientes afirmam que não sentem esta lente nos olhos",  conclui.

COPA DO BRASIL: CINCO VAGAS NAS QUARTAS DE FINAL SERÃO DEFINIDAS HOJE...

FONTE: Ivan Dias Marques (ivan.marques@redebahia.com.br), CORREIO DA BAHIA.

Atlético-PR, Atlético-MG e Sport jogam por um triunfo de 1x0 para garantir classificação.
O futebol brasileiro vai conhecer nesta quarta-feira (31) mais cinco clubes que estarão nas quartas de final da Copa do Brasil. Eles se juntarão a Flamengo e Santos, já classificados após superarem Atlético-GO e Paysandu, respectivamente, em dois jogos. O último classificado sai na quinta-feira, do confronto entre Chapecoense e Cruzeiro. Os mineiros venceram a ida, em Belo Horizonte, por 1x0.
Nos jogos de hoje, a melhor situação é a do Grêmio. O time gaúcho visita o Fluminense, às 19h30, no Maracanã, depois de ter vencido o jogo de ida, em casa, por 3 x 1. Assim, pode até perder por um gol que se classifica. O Flu não terá Orejuela e Wellington, machucados. O tricolor dos Pampas não tem Maicon, Edilson e Bolaños, também lesionados.
O Atlético-PR, o Atlético-MG e o Sport jogam por um triunfo de 1 x 0. O Furacão recebe o Santa Cruz na Arena da Baixada, às 19h30, após ter empatado em 0 x 0 no Recife. Se levar um gol, o rubro-negro precisará ganhar, por causa do critério de gols marcados fora de casa. Um novo 0 x 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis.
Em BH, o Galo chegará às quartas com triunfos de 1 x 0 ou 2 x 1, já que perdeu para o Paraná, em Curitiba, por 3 x 2. Mal no Brasileiro, o time de Roger Machado tem Robinho e Rafael Carioca como dúvidas para o jogo no estádio Independência, às 21h45. Os paranistas confiam no goleiro Léo, que está em grande fase.
Na Ilha do Retiro, o Sport terá a estreia de Vanderlei Luxemburgo como treinador contra o Botafogo. No primeiro jogo, no Engenhão, triunfo da Estrela Solitária por 2 x 1, que virou o jogo mesmo com um jogador a menos. A bola rola às 21h45.

Já em Porto Alegre, o Internacional precisa de dois gols de vantagem para eliminar o Palmeiras, que venceu a primeira partida por 1 x 0. O novo técnico colorado, Guto Ferreira (ex-Bahia), ainda não estreia no comando da equipe gaúcha, mas um de seus auxiliares estará no Beira-Rio para acompanhar o time, que será comandado interinamente pelo auxiliar Odair Hellmann.

CAMELOS BLOQUEIAM O TRÁFEGO EM ESTRADA DE DUBAI...

FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).


Um casal de camelos causou uma verdadeira confusão ao bloquear parte da pista de uma autoestrada que liga as cidades de Dubai e Ras Al-Khaimah, nos Emirados Árabes Unidos, na última quinta-feira, 25 de maio. A 'dupla despreocupada' aparece cruzando enquanto motoristas passam perto.
O vídeo do momento peculiar foi gravado por um irlandês de 25 anos e postado no Youtube. De acordo com o homem, ele e outros quatro amigos estavam a caminho de uma festa quando foram pegos de surpresa pelo casal. 
"Eu moro aqui há dois anos, mas isso não é definitivamente o normal. Nós estávamos dirigindo para fora de Dubai e apenas vimos eles do lado da estrada. Um dos camelos montou completamente sob o outro e isso foi hilário. Tinham carros parando por causa disso", relatou o homem.  
Desde que foi publicado nas redes sociais, o vídeo já foi visto mais de 20 mil de vezes.
Confira:

CLIQUE CIÊNCIA: ÁGUA QUENTE NÃO ELIMINA TODAS AS BACTÉRIAS...


FONTE: Marcelle Souza, Colaboração para o UOL (http://noticias.uol.com.br).


Usada para limpar mamadeiras, panos de prato e grande aliado na hora de lavar as louças, a água quente tem fama de esterilizar utensílios domésticos. Mas será que ela consegue mesmo matar todas as bactérias? Vale jogar sobre os objetos ou é melhor ferver por alguns minutos?

"Temperaturas acima de 70º C matam muitos microrganismos. No entanto, algumas bactérias produzem esporos, estruturas que ajudam a resistir à alta temperatura", explica o biomédico Roberto Martins Figueiredo, conhecido como "Dr. Bactéria".

No entanto, Figueiredo ressalta que a maior parte dos microrganismos capazes de causar danos à saúde humana não resiste à fervura.

Entre as bactérias resistentes, estão a Bacillus cereus, a Clostridium botulinum e a Clostridium perfringens, que podem causar vômitos e diarreias. Nesses casos, a melhor maneira de eliminá-las seria utilizar a panela de pressão de 15 a 20 minutos.

Essas bactérias também se reproduzem rapidamente em temperatura ambiente. "Quando estão a menos de 60º C, algumas dobram a cada 5 minutos", diz o especialista.


Louça deveria ser lavada com água quente?
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, por exemplo, encontrou provas de que algumas bactérias não resistem a temperaturas superiores a 24º C. Por isso, a técnica é recomendada para a limpeza de panos, copos, esponjas, entre outros utensílios de domésticos. É importante lembrar que isso não inclui materiais sensíveis ao calor, como os feitos de plástico.

Para uma limpeza eficaz, não vale só usar a água quente da torneira – que ajuda a derreter a gordura e facilita a limpeza das panelas, mas não é tão eficiente para matar os microrganismos. Isso porque, ela não consegue atingir temperaturas muito elevadas.

Da mesma forma, as toalhinhas quentes e úmidas servidas antes das refeições em restaurantes japoneses, chamadas de Oshibori, não são suficientes para uma boa higienização. "Elas limpam as mãos e o calor elimina gordura, mas nada substitui a lavagem adequada com água e sabonete líquido e a secagem em papel toalha", afirma o especialista.

Segundo do Figueiredo, no caso dos utensílios, o ideal é esperar a água ferver e deixá-los em ebulição por no mínimo 5 minutos antes de desligar o fogo. "Isso serve para todos os objetos de cozinha que resistem a altas temperaturas. No entanto, trata-se de um meio caro, pois manter a água a altas temperaturas é muito dispendioso. Existem meios mais baratos, como desinfetantes químicos", afirma.

Outra opção são as máquinas de lavar louças, especialmente quando a água utilizada atingir 70ºC.

Depois de fervido ou lavado na máquina, é importante deixar o objeto esfriar e não esperar muito tempo retirá-lo da água.

Pode deixar na água?
Depois de duas horas, a água passa a ter o efeito contrário: as bactérias que resistiram às altas temperaturas começam a se multiplicar em temperaturas abaixo dos 60ºC.


Para evitar que isso aconteça, o ideal é deixar os objetos secarem à temperatura ambiente. Se isso não for possível, a segunda melhor opção, de acordo com o especialista, são os papéis descartáveis. Panos de algodão devem ser usados apenas se estiverem secos e não tiverem sido utilizados antes para outras finalidades.

BAHIA ENCAMINHA A CONTRATAÇÃO DO TÉCNICO JORGINHO...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
Treinador está sem clube desde o fim de 2016, quando deixou o Vasco, e pode ser o escolhido para substituir Guto Ferreira no tricolor.
O Bahia corre para anunciar o substituto do técnico Guto Ferreira, que aceitou proposta do Internacional, e encaminhou acerto com Jorginho, ex-Vasco. A tendência é que ele já comande o time no próximo jogo da Série A, segunda-feira (5), contra o Atlético Goianiense, na Fonte Nova.
O último clube do treinador foi o Vasco, que assumiu em agosto de 2015 e ficou até o final da Série B do ano passado. Em São Januário, fez boa campanha no segundo turno do Brasileirão 2015, mas não o suficiente para evitar o rebaixamento. Em 2016, foi campeão carioca invicto e, apesar de conquistar o acesso à Série A, não teve o contrato renovado pela diretoria vascaína. Foi o seu trabalho de mais destaque.

Aos 52 anos, a ficha como treinador teve início em 2005, no América-RJ. Foi auxiliar de Dunga na Seleção de 2006 a 2010 e saiu após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo, na África do Sul. Retomou a carreira de técnico e passou por Goiás, Figueirense, Flamengo, Ponte Preta e Vasco, além do Kashima Antlers, do Japão, e do Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. Com a Ponte, em 2013, chegou ao vice-campeonato da Sul-Americana e foi rebaixado à Série B.

Como jogador, Jorginho foi o lateral-direito titular na campanha do tetracampeonato mundial da Seleção, na Copa de 1994, nos Estados Unidos. 

TABACO CAUSA PREJUÍZO DE R$ 56,9 BI COM DESPESAS MÉDICAS NO BRASIL...

FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.


Arrecadação de impostos com cigarro é menor que gastos com a saúde. Em 10 anos, o número de adultos que fumam diminuiu 35% no país, segundo Vigitel 2016.


No Dia Mundial sem Tabaco, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lançaram nesta quarta (31), o estudo “O Tabagismo no Brasil: morte, doença e política de preços e impostos”.
A pesquisa aborda, pela primeira vez, o custo do tabaco para o Brasil. O consumo de cigarros e outros derivados causa um prejuízo de R$ 56,9 bilhões ao país a cada ano.
Deste total, R$ 39,4 bilhões são com custos médicos diretos e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos, decorrentes da perda de produtividade, provocadas por morte prematura ou por incapacitação de trabalhadores.
O estudo verificou que a arrecadação total de impostos pela União e estados, com a venda de cigarros no país em 2015, foi de R$ 12,9 bilhões. Ou seja, o saldo negativo do tabagismo para o país foi de R$ 44 bilhões, quando se subtrai os gastos da saúde em relação aos impostos arrecadados.
Segundo o estudo, as doenças relacionadas ao tabaco que mais oneraram em 2015 o sistema público e privado de saúde no Brasil foram: doença pulmonar obstrutiva crônica-DPOC - principalmente enfisema e asma - (R$ 16 bilhões); doenças cardíacas (R$10,3 bilhões); tabagismo passivo e outras causas (R$4,5 bilhões); cânceres diversos de esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga, laringe, colo do útero e leucemia (R$4 bilhões); câncer de pulmão (R$2,3 bilhões); acidente vascular cerebral (AVC)(R$2,2 bilhões); e pneumonia (R$146 milhões).
Ainda mais grave que o impacto econômico são as mortes provocadas pelo tabagismo. O estudo aponta que o tabagismo foi responsável por 156.216 mortes no Brasil em 2015, que representam 12,6% de todos os óbitos de pessoas com mais de 35 anos.
Do total de 156.216 óbitos relacionados ao tabaco, 34.999 foram por doenças cardíacas, 31.120 por DPOC, 26.651 por cânceres diversos, 23.762 por câncer de pulmão, 17.972 por tabagismo passivo, 10.900 por pneumonia e 10.812 por AVC.
Durante a solenidade pelo desta quarta-feira pelo Dia Mundial sem Tabaco, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, falou sobre as ações que o Ministério tem realizado para prevenção ao tabagismo. “Estamos revisando as fotografias e os alertas publicados nos maços de cigarro.
Também  estamos conversando com o Supremo Tribunal Federal para julgar e liberar a proibição da Anvisa de colocar aditivo de sabor nos cigarros”, explicou o ministro.
Ele ressaltou que os jovens que iniciam no tabagismo são os mais atraídos por esses aditivos de sabor. “Além disso, tem a campanha para sensibilizar as pessoas a deixarem de fumar”, afirmou Ricardo Barros, que participou do evento por videoconferência.  
A pesquisa teve coordenação científica da Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria (IECS), da Universidade de Buenos Aires.
O INCA financiou o estudo por meio de um acordo técnico com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e com subsídios do International Development Research Centre (IDRC), do Canadá.

FUTURO.
Uma simulação mostrou o que aconteceria nos próximos dez anos, caso os preços dos cigarros fossem elevados em 50%. Nesse período, o aumento de preços levaria à redução de consumo, evitando 136.482 mortes, 507.451 infartos e outros eventos cardíacos, 100.365 acidentes vascular cerebral e 64.383 novos casos de câncer.
Além disso, a redução do consumo traria ganhos econômicos de R$ 97,9 bilhões no período de dez anos: R$ 32,5 bilhões de economia em custos de saúde, R$ 45,4 bilhões de aumento em arrecadação tributária (já considerando a redução nas vendas de cigarros) e R$ 20 bilhões de economia com perdas de produtividade evitadas.

VIGITEL 2016. 
A política brasileira de controle do tabaco reduziu em 35% a prevalência de fumantes nas capitais brasileiras, no período de 2006 a 2016. Os novos dados são da Pesquisa Vigitel 2016 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).
A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53.210 entrevistas. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para 10,2% em 2016.
Quando separado por gênero, a frequência de fumantes hoje é maior no sexo masculino (12,7%) do que no feminino (8,0%). Se analisado por faixa etária, a pesquisa mostra que a frequência de fumantes é menor entre os adultos jovens antes dos 25 anos de idade (7,4%), ou após os 65 anos (7,7%) e maior na faixa etária dos 55 a 64 anos (13,5%).
Como parte da política de combate ao tabagismo, o SUS oferece tratamento gratuito para fumantes nas Unidades Básicas de Saúde. São ofertados adesivos, pastilhas, gomas de mascar e bupropiona. Com esses tratamentos, o Ministérios da Saúde gastou  R$23,77 milhões.
O Vigitel 2016 também verificou que a frequência do habito de fumar diminui com o aumento da escolaridade nas três faixas de escolaridade, 0 a 8 anos de estudo, 9 a 11 anos ou mais de 12 anos. Nessas três faixas, a frequência é maior entre homens e mulheres com até oito anos de estudo (17,5% e 11,5%, respectivamente), o percentual é duas vezes maior em relação a indivíduos com 12 ou mais anos de estudo (9,1% e 5,1%).
O inquérito também mostrou que entre as capitais do país com maior prevalência de fumantes estão Curitiba (14%), Porto Alegre (13,6%) e São Paulo (13,2%). Salvador foi a capital com menor prevalência de fumantes (5,1%).
MEDIDAS. 
A proibição da publicidade de cigarros nos meios de comunicação e pontos de venda e do consumo de tabaco em ambientes fechados, a obrigatoriedade das imagens de advertência sanitária nos maços e os projetos para a cessação de fumar no SUS foram passos importantes para redução do consumo de tabaco no país.
Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu este ano uma consulta pública para atualização das imagens e advertências nas embalagens de tabaco.
A medida mais eficaz para reduzir o consumo, no entanto, foi o aumento de preços por meio da elevação dos impostos, recomendação da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, tratado mundial ratificado pelo Brasil em 2005.  Segundo o Vigitel, em 12 capitais houve tendência de estabilidade na prevalência de fumantes até 2010 e redução a partir 2011.
“Em 2011, houve aumento expressivo de impostos e preços do cigarro. Podemos avançar mais ainda, pois o cigarro brasileiro continua muito barato quando comparado a outros países. Mas antes disso, precisamos eliminar o contrabando de cigarros que tende a neutralizar o efeito dessa medida", afirma Tânia Cavalcante, secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq).
Entre aqueles que fumam 20 cigarros ou mais por dia a prevalência foi decrescente no período de 10 anos. Caiu de 4,6% em 2006 para 2,8% em 2016. 
O Vigitel também verifica a questão do fumo passivo. No total de capitais, a prevalência de fumantes passivos no trabalho foi decrescente, de 2009 (12,1%) a 2016 (7,0%).
Outro estudo recente que trata do tabagismo é a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. A pesquisa mostrou que as maiores prevalências de experimentação de cigarro, entre os estudantes do 9º ano, foram nas regiões Sul (24,9%) e Centro-Oeste (22,1%). 

Com relação ao consumo atual de cigarros pelos adolescentes, as prevalências foram similares entre as regiões (variando de 6% a 7%), com exceção do Nordeste, onde foi mais baixa (4%).