FONTE: TRIBUNA DA
BAHIA.
A toxina botulínica tipo A,
conhecida popularmente como Botox, é famosa por seu uso na estética, para a
correção de rugas e marcas de expressão.
Pacientes
que sofreram acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo craniano ou possuem
quadros avançados de doença de Alzheimer ou Parkinson contam com o auxílio da
toxina botulínica para corrigir posturas anormais que podem surgir ao longo da
evolução.
“Há uma
grande aprovação dos resultados por parte dos pacientes. A toxina botulínica
ajuda no trabalho da fisioterapia, tratando a espasticidade e a rigidez
muscular que provocam dificuldade no movimento, principalmente nos braços e
pernas, e que afetam a mobilidade da maioria dos pacientes”, explicou o
especialista em distúrbios do movimento, o neurologista da equipe do
Hospital Cárdio Pulmonar, Anderson Brandão de Paiva.
A espasticidade
é uma complicação decorrente de lesões no sistema nervoso central que leva à
hipertonia muscular. Quando não tratada, pode até levar à perda do movimento da
articulação.
A
toxina botulínica tipo A, conhecida popularmente como Botox, é famosa por seu
uso na estética, para a correção de rugas e marcas de expressão. Seu uso na
medicina, no entanto, estende-se ao tratamento de enxaqueca crônica, doenças
neurodegenerativas em fases avançadas, paralisia cerebral, trauma medular e
cranioencefálico, entre outros. Como destaca o especialista, “o tratamento traz
bons resultados com raras reações adversas”.
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