terça-feira, 30 de junho de 2015

CUBA ELIMINA TRANSMISSÃO DE AIDS E SÍFILIS DE MÃE PARA FILHO...

FONTE:, CORREIO DA BAHIA.
A OMS considera eliminada a transmissão vertical do HIV quando se registram menos de dois casos para cada cem bebês nascidos de mulheres infectadas,
Cuba se tornou o primeiro país do mundo a eliminar a transmissão de HIV e sífilis de mãe para filho. A conquista foi validada ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que ressaltou o papel do sistema de saúde cubano, focado na atenção básica, no processo de eliminação. “O êxito de Cuba demonstra que o acesso e a cobertura universais de saúde são factíveis e, de fato, a chave desse êxito, até mesmo contra desafios tão complexos como o HIV”, disse a diretora da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, em coletiva de imprensa realizada em Washington para anunciar o feito.

A OMS considera eliminada a transmissão vertical do HIV quando se registram menos de dois casos para cada cem bebês nascidos de mulheres infectadas. No caso da sífilis, a taxa deve ser inferior a 0,05 casos a cada 2 mil nascidos vivos. Em Cuba, apenas dois bebês nasceram com HIV e cinco com sífilis congênita em 2013, o que coloca o país dentro dos parâmetros solicitados pela entidade para a dupla validação. “Eliminar a transmissão de um vírus é uma das maiores conquistas possíveis na saúde pública. É uma grande vitória na nossa luta contra o HIV e contra as infecções sexualmente transmissíveis, e um importante passo para termos uma geração livre da aids”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS.
Uma missão internacional de especialistas visitou a ilha caribenha em março de 2015 para validar o progresso da eliminação da transmissão vertical das duas doenças. Na ocasião, foram visitados centros de saúde, laboratórios e órgãos governamentais para a coleta de dados. Os especialistas que participaram da visita reconheceram a importância dos esforços do governo cubano para assegurar à população um pré-natal adequado, testes de sífilis e HIV e tratamento às gestantes, seus parceiros e os bebês.
Outros países.
Segundo a OMS, outros seis países e territórios das Américas estão em condições de solicitar a validação de eliminação de HIV e sífilis: Anguilla, Barbados, Canadá, Estados Unidos, Montserrat e Porto Rico. Além disso, oito países da região teriam eliminado a transmissão vertical de HIV e outros 14, a de sífilis. O ministro da Saúde cubano, Roberto Morales Ojeda, disse que o país está disposto a auxiliar outras nações na busca pela mesma validação. “Estamos totalmente à disposição para ajudar outros países.”
O número de crianças nascidas na América Latina e Caribe com HIV caiu quase 80% em uma década. Em todos os países de baixa e média renda, dobrou o número de grávidas com HIV que recebem tratamento para prevenir a transmissão vertical. Em todo o mundo, sete em cada dez gestantes soropositivas recebem o tratamento. O desafio, porém, ainda é grande. A OMS estima que cerca de 1,4 milhões de mulheres infectadas pelo vírus da aids ficam grávidas a cada ano no mundo.

Se as gestantes não recebem o tratamento antirretroviral durante a gestação, o risco de transmissão do vírus para o bebê é de até 45%. Se são tratadas, a chance de contaminação da criança cai para 1%. No caso da sífilis, são aproximadamente 1 milhão de grávidas infectadas pela doença por ano em todo o mundo. A doença pode levar à morte do bebê, malformação fetal ou infecções neonatais graves.

PROFESSOR É INDICIADO POR TROCAR FOTOS PORNOGRÁFICAS COM ALUNA NO E. SANTO...

FONTE: O Dia, TRIBUNA DA BAHIA.

Segundo o delegado, o relacionamento começou há cerca de oito meses com encontros na escola. Pai flagrou as trocas de fotografias no computador da filha.


Um professor de uma escola particular de Vitória (ES) foi indiciado por trocar e armazenar fotos íntimas com uma aluna, de 17 anos, da instituição.
De acordo com a polícia, o docente de 41 anos mantinha diálogos de cunho sexual com a adolescente pela internet. O inquérito foi concluído na segunda-feira pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O suspeito pode pegar até 12 anos de reclusão.
Segundo o delegado Lorenzo Pazolini, da DPCA, a investigação teve início após o pai da jovem procurar a delegacia. Ele explicou que ao utilizar o computador da filha, flagrou as trocas de fotografias com cenas pornográficas.
Pazolini relatou que os envolvidos costumavam trocar e-mails e mensagens via rede social. Em algumas conversas, o professor pede para que a adolescente envie fotos dela nua.


O delegado informou ainda que o relacionamento dos dois começou há cerca de oito meses com encontros na escola. Depois eles começaram a se encontrar no carro e chegaram a ir a um motel. O acusado dava aulas para a jovem. Ele nega qualquer tipo de relação sexual com ela.
O professor foi indiciado por manter e transmitir conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente. A jovem nega qualquer tipo de ameaça feita pelo docente.

Pazolini explicou que o suspeito responderá pelo crime em liberdade, já que não foi feito flagrante. Caso seja condenado ele poderá pegar uma penas de 12 anos de prisão.

GRÁVIDA DESAPARECIDA É ACHADA MORTE COM CORTE NA BARRIGA E SEM BEBÊ EM MINAS...

FONTE: CORREIO DA BAHIA, (redacao@correio24horas.com.br).

A jovem sumiu depois de sair de casa para uma consulta no Hospital Nossa Senhora das Dores.
O corpo de uma jovem de 21 anos foi achado na cidade de Ponte Nova, em Minas Gerais, nesta terça-feira (30). Patrícia Xavier da Silva estava grávida de nove meses e desapareceu no último dia 26, sendo achada na zona rural da cidade com um corte na barriga e sem o bebê, segundo informações da Polícia Militar.
A jovem sumiu depois de sair de casa para uma consulta no Hospital Nossa Senhora das Dores. Segundo a unidade de saúde, a mulher foi até lá para uma consulta de rotina, foi atendida normalmente e depois foi embora. Câmeras registraram a chegada e saída da grávida, sozinha.
O marido de Patricia, pai do bebê, registrou o caso na polícia.
Nesta terça, bombeiros receberam notificação de que um corpo estava em uma caixa d'água de uma lavanderia abandonada. Ao chegar lá, se tratava da grávida. A jovem estava amordaçada, tinha mãos e pés amarrados e um corte na barriga. O bebê não estava junto do corpo e agora a polícia faz buscas por ele em hospitais da região.
Perto do local havia um colchão e restos de comida. A suspeita é que talvez Patrícia tenha sido mantida em cativeiro por ali depois do desaparecimento.

BISSEXUAIS RELATAM TER MENOS SAÚDE QUE GAYS E LÉSBICAS...

FONTE: *** Jairo Bouer,  (doutorjairo.blogosfera.uol.com.br).

Homens e mulheres bissexuais relatam ter menos saúde do que gays, lésbicas e heterossexuais, segundo um estudo feito na Universidade Rice, nos Estados Unidos.

A pesquisa, publicada no periódico Demography, avaliou a autopercepção da saúde de mais de 10,1 mil gays, lésbicas e bissexuais e de 405 mil heterossexuais.

Segundo a principal autora, Bridget Gorman, as pesquisas de saúde existentes de modo geral não fazem distinções entre as diferentes minorias sexuais. Por isso, ela e sua equipe decidiram checar não apenas os relatos, como também o estilo de vida e a condição socioeconômica dos participantes.

Os resultados mostram que 19,5% dos homens bissexuais e 18,5% das mulheres bissexuais avaliaram sua saúde como “ruim” ou “regular”. Os mesmos conceitos foram utilizados por apenas 11,9% dos gays e 10,6% das lésbicas. Entre os que se identificam como heterossexuais, 14,5% dos homens avaliaram a própria saúde como “ruim” ou “regular”, contra 15,6% das mulheres.

Entre os grupos pesquisados, os bissexuais também apresentaram desvantagens em relação fatores sociais, econômicos e comportamentais associados a saúde e bem-estar. Eles eram mais propensos a fumar (23,8% dos homens e 21,9% das mulheres, respectivamente), em comparação com 14,9% dos gays, 16,6% das lésbicas, 11,1% dos homens heterossexuais e 8,3% das mulheres heterossexuais.

Os bissexuais também apresentaram tendência a ter um nível mais baixo de escolaridade e renda familiar mais baixa em relação aos outros grupos avaliados.

Os pesquisadores ressaltam a importância de se examinar o estado de saúde de grupos específicos, e não apenas das minorias sexuais em conjunto, já que o perfil dos bissexuais pode ser bem diferente do apresentado por gays e lésbicas.


Jairo Bouer é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com residência em psiquiatria no Instituto de Psiquiatria da USP. A partir do seu trabalho no Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP (Prosex), passou a focar seu trabalho no estudo da sexualidade humana. Hoje é referência no Brasil, para o grande público, quando o assunto é saúde e comportamento jovem, atendendo a dúvidas através de diferentes meios de comunicação.

Sobre o blog.
Neste espaço, Jairo Bouer publica informações atualizadas e opiniões sobre saúde, sexo e comportamento.


                                  

MICOSE NOS ANIMAIS É UMA DOENÇA QUE PODE SER TRANSMITIDA PARA OS HUMANOS...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


Se estiverem com a imunidade baixa, tutores podem desenvolver a mesma infecção que seus animais.

Cães e gatos também podem desenvolver micose, infecção de pele causada por fungos que se reproduzem rapidamente quando encontram ambientes propícios, como calor, umidade e baixa de imunidade.
Transmitida entre animais ou do ambiente para o animal, a doença também pode passar do pet para as pessoas quando estas se encontram com a imunidade baixa.
A micose mais comum em cães é a conhecida como “Tinha”. “Ela é causada pelo fungo Microsporum, transmitido pelo contato direto entre cães com micose, ou se o animal compartilhar objetos com outro cachorro ou animal contaminado”, explica o veterinário Marcos Eduardo Fernandes.
A Tinha pode ser transmitida a outros animais e também ao homem. “É comum os tutores de animais apresentarem as lesões juntamente com os seus animais de estimação”, completa.
Já os gatos podem desenvolver a infecção com três tipos de fungos. “O microsporum canis é transmitido de gato para gato ou de um cão para um gato. No caso do microsporum gypseum, geralmente gatos infectam-se com o solo contaminado, e na ocorrência de  trichophyton mentagrophytes, que é a forma mais comum de micose em gatos, geralmente eles infectam-se através de contato com roedores. A incidência de cada fungo varia ainda de acordo com a localização geográfica”, explica.
Entre os sinais que podem identificar o desenvolvimento da doença, estão: alopecia circular com queda de pelo total e presença de várias lesões pelo corpo.
“A suspeita diagnóstica é através da inspeção das lesões e a confirmação do diagnóstico se dá através da cultura do fungo em exame laboratorial”, afirma.
O tratamento tradicional é realizado com antifúngicos, tanto orais quanto tópicos, como é caso das pomadas, cremes e xampus. Outro recurso eficiente é a terapêutica homeopática, que atua no sistema imunológico do animal fortalecendo-o e assim promovendo a cura do mesmo, já que a maioria das micoses age de forma oportunista se beneficiando da queda de imunidade do animal. 
“Animais bem nutridos, que vivem em condições ideais de higiene e felizes, normalmente apresentam excelente sistema imunológico e raramente adquirem esta doença. Deve-se também evitar o contato com animais doentes e ter atenção com relação aos cuidados de higiene como o banho, por exemplo”, orienta.
Própolis: eficiente no combate aos fungos.
Para auxiliar no tratamento e prevenção de micose em animais, a PROPOVETS® oferece uma linha completa com xampu, condicionador e gel a base de própolis verde.
Com efeito antifúngico, a própolis verde é eficaz no combate aos principais agentes causadores de micose, como o fungo Microsporum, agindo também como cicatrizante e regeneradora de tecidos.

Além disso, a linha de produtos Propovets higieniza, hidrata, revitaliza e protege a pele e o pelo dos animais, conferindo-lhes brilho e maciez. É recomendável também o uso em animais saudáveis, prevenindo o desenvolvimento de várias patologias dermatológicas.

PACIENTES RENAIS DO DF ENTRAM COM PEDIDO PARA GARANTIR DIÁLISE...

FONTE: ***, (noticias.uol.com.br).

Brasília - Associação de pacientes renais e transplantados do Distrito Federal ingressou na segunda-feira, 29, na Defensoria Pública da União com um pedido para garantir a continuidade do tratamento de diálise na região. A entidade teme que clínicas que prestam serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS) interrompam suas atividades. Parte das clínicas não recebeu do Distrito Federal a remuneração por procedimentos realizados no ano passado.

A secretaria de Saúde do DF reconhece que não quitou parte das diálises realizadas em 2014, mas garante que não haverá interrupção de atendimento. A dívida com seis clínicas totaliza R$ 2,47 milhões. De acordo com a pasta, o valor já está disponível e se enquadra no cronograma de dívidas do governo.

O pedido protocolado nesta terça-feira foi feito pela União Brasiliense de Renais e Transplantados (UBRET), com o apoio da Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal (Abrasrenal).

As clínicas deveriam receber R$ 179 por sessão realizada de hemodiálise. "A verba foi repassada pelo governo federal, mas mesmo assim, as clínicas não receberam", afirmou o presidente da Abrasrenal, Gilson Nascimento. De acordo com ele, umas das clínicas já teria feito uma notificação extrajudicial à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

"Nosso receio é a de que as clínicas interrompam os serviços. A capacidade do atendimento na região está esgotada. Se vagas forem fechadas não haverá forma de se fazer uma adaptação. Pacientes ficarão sem tratamento", disse Nascimento.


*** Lígia Formenti.

1,6 MIL POLICIAIS FAZEM SEGURANÇA NA FESTA DA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


A Operação Dois de Julho teve início com a transferência do Governo do Estado para Cachoeira.

A Polícia Militar vai empregar 1.625 policiais militares nas comemorações da Independência da Bahia.
A Operação Dois de Julho, que teve início com a transferência do Governo do Estado para Cachoeira, no dia 25 de junho, segue até o domingo (5/7), com a volta do caboclo do Campo Grande para a Lapinha.
Na manhã desta terça-feira (30), o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) iniciou a operação de escolta e acompanhamento do fogo simbólico, que consiste no controle de trânsito nas rodovias estaduais.
O policiamento também foi intensificado nas vias de acesso das cidades contempladas pela passagem da pira, como Cachoeira, Saubara, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Candeias, Simões Filho e Salvador. A chegada do fogo simbólico ao bairro de Pirajá, na capital baiana, está prevista para as 15h30 desta quarta (1º).  
Já no feriado de quinta (2), o policiamento será montado durante a madrugada, com a realização de varreduras das vias e o policiamento da Lapinha, de onde sai o cortejo.
O efetivo estará distribuído por todo o trajeto e adjacências, inclusive nos pontos e terminais de ônibus, em barreiras de trânsito, patrulhas e duplas. 

Participam da operação parte do efetivo de sete companhias independentes de Polícia Militar e do 18º Batalhão, com apoio de unidades especializadas como Batalhão de Polícia de Choque, Esquadrão de Motociclistas Águia, Esquadrão de Polícia Montada e do Batalhão Especializado em Policiamento Turístico, além das Operações Gêmeos e Apolo.

HOMEM É PRESO PELA PF EM SALVADOR SUSPEITO DE ENVOLVIMENTO COM PEDOFILIA...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
A prisão é parte da Operação Moikano, que acontece simultaneamente em 13 estados da Federação.
Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (30) no bairro de Fazenda Grande do Retiro 2, em Salvador, acusado de envolvimento com pedofilia. A prisão foi realizada pela Polícia Federal (PF) e faz parte da Operação Moikano, que está acontecendo em 13 estados da Federação.
Um segundo mandado de prisão foi expedido para um outro homem que foi procurado no bairro do Stiep. O suspeito, no entanto, não foi localizado. Em ambos os endereços foram apreendidos computadores, pen-drives e outras mídias que serão periciados para verificação do conteúdo.
A Operação Moikano tem por finalidade de combater o compartilhamento via internet de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. Cerca de 250 policiais federais cumpriram 78 mandados judiciais (50 de busca e apreensão e 28 de prisão preventiva), nos estados de São Paulo, Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal. Foram repassadas ainda informações obtidas durante a investigação sobre os suspeitos estrangeiros para autoridades policiais de 11 países.

As investigações iniciaram em abril de 2014 após busca domiciliar feita na cidade de Itu, em São Paulo. Na ocasião, um homem que se apresentava nos grupos de compartilhamento de pornografia infantil como Moikano, foi preso em flagrante. A partir dos contatos de Moikano, uma rede internacional de compartilhamento de arquivos contendo fotos e vídeos de abuso sexual de crianças e adolescentes foi descoberta.

ESPECIALISTA BRITÂNICO SUGERE QUE HOMENS CONGELEM ESPERMA AOS 18 ANOS...

FONTE:, James Gallagher, Editor de Saúde da BBC News (noticias.uol.com.br).



Jovens de 18 anos deveriam congelar amostras de seu esperma para caso decidam ter filhos mais tarde na vida, por conta dos riscos associados à paternidade tardia, argumenta um especialista britânico em bioética.

Segundo Kevin Smith, da Universidade de Abertay, no Reino Unido, à medida que os homens envelhecem, o esperma oferece mais riscos de autismo, esquizofrenia e outros distúrbios no feto gerado.

Mas a ideia desperta críticas e está longe de ser unanimidade. A Sociedade Britânica de Fertilidade argumenta que a ideia proposta por Smith "traz uma abordagem muito artificial à procriação" e pede, em vez disso, mais apoio aos jovens casais que têm de conciliar trabalho e família.

Na Inglaterra e no País de Gales, a idade média dos pais aumentou de 31 anos, no início dos anos 1990, para 33 atualmente. No Brasil, o IBGE mede apenas a idade média das mães, que também tem aumentado.

Em artigo no Journal of Medical Ethics, Smith argumentou que mesmo pequenos aumentos nos riscos de doenças genéticas podem ter consequências significativas se avaliadas em escala nacional.

"Acho que, do ponto de vista da sociedade, precisamos nos preocupar com isso - é um efeito pronunciado", disse Smith à BBC. "É hora de pensarmos com seriedade na questão de idade de pais e seus efeitos na próxima geração de crianças."

Ele sugere a criação de um banco de esperma pelo sistema público de saúde britânico para que homens mais velhos possam recorrer a seus próprios espermas coletados na juventude - idealmente, ao redor dos 18 anos.

Smith diz que não há uma idade fixa para que alguém seja considerado um "pai mais velho", mas recomendaria que pessoas na casa dos 40 anos recorressem a esses eventuais bancos de esperma.

Críticas.

Mas, para Allan Pacey, professor da Universidade de Sheffield, "essa é uma das sugestões mais ridículas que ouvi em um bom tempo".

Ele argumenta que o risco da paternidade tardia "é na verdade bem pequeno".

"Sabemos que o esperma da maioria dos homens não congelará bem - uma das razões pelas quais há uma baixa oferta de doadores de esperma", acrescenta.

"Homens que congelarem seu esperma aos 18 anos e recorrerem a ele mais tarde na vida estariam, na prática, pedindo a suas parceiras que se submetessem a um ou mais procedimentos de fertilização in-vitro para criar uma família".

Adam Balen, presidente da Sociedade Britânica de Fertilidade, discorda da necessidade de um banco de espermas universal e adverte que esperma congelado é menos fértil.

"Não apenas ele aborda a procriação de forma muito artificial, mas também dá uma falsa sensação de segurança, já que a tecnologia não garante um bebê (ao doador)", diz.

"Não acho que devamos aconselhar todos os homens e mulheres a congelar seus óvulos e espermas por conta de incertezas no futuro, mas sim dar apoio a jovens casais que precisam trabalhar e têm filhos pequenos - isso pode exigir uma mudança filosófica na sociedade."

Balen cita os países da Escandinávia, conhecidos pelo sistema de amparo a crianças pequenas e pelas longas licenças-maternidade e paternidade.

Sheena Lewis, também especialista em fertilidade, acha que "os homens deveriam começar a pensar em suas famílias muito mais cedo - é uma ideia muito melhor, para homens e mulheres, que tenham seus filhos aos 20 ou 30 e poucos anos".

NÚMERO DE CASOS DE SÍFILIS AUMENTA MAIS DE 300% NA BAHIA EM 5 ANOS...

FONTE: Chayenne Guerreiro, TRIBUNA DA BAHIA.

O número de crianças recém-nascidas contaminadas aumentou em mais de 300% nos últimos cinco anos.

Na Bahia, de janeiro até junho deste ano, foram registrados 733 casos de sífilis. Desse total, 430 são mulheres e 303 homens. Outros dados apontam que os casos de sífilis congênita, quando a doença é transmitida da mãe para filho, também sofreram aumento. São 3.739 casos no estado, sendo 255 em Salvador, Feira de Santana ocupa o segundo lugar com 30, Ilhéus vem logo depois, com 24 casos.
O número de crianças recém-nascidas contaminadas pela doença aumentou em mais de 300% nos últimos cinco anos. São dados da Secretária de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que no mundo a cada ano ocorram 12 milhões de novos casos da patologia.
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria chamada Treponema pallidum e que entra no corpo por meio de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas.
Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente. “Ela é uma doença infecciosa crônica, provocada por uma bactéria e sujeita a crises, tem períodos que ela vai ficar adormecida e em outros periodos vai manifestar mais sintomas, que são divididos a depender das fases da doença. Na primeira fase a genitália não dói e não coça, na segunda fase,  aparecem ínguas, queda de cabelo, manchas pelo corpo e feridas nos órgão genitais. Se não for tratada, a terceira fase pode atingir o cérebro, o coração, ossos, olhos, ouvidos. A pessoa pode vir a ficar paralitica,” disse o ginecologista e obstetra, Roberto Fontes.
De acordo com Fontes, o perigo é maior nos bebes. “A forma mais grave da doença é quando ela é passada da mãe para o bebe ainda na barriga, através da placenta. A Sifilis pode levar o feto à morte,” disse.
Como as feridas causadas pela doença, podem ocorrer no reto ou no colo do útero, e cicatrizam rapidamente, ela é facilmente ignorada. “A melhor forma de se diagnosticar a doença é através do exame. O importante é salientar que a grande maioria das pessoas é assintomática, passam para outras pessoas, e a gestante passa pro bebê. Pessoas sexualmente ativas, que querem engravidar, devem fazer exame diagnostico,” explicou o ginecologista, Roberto Fontes.
Ainda de acordo com o obstetra, o momento vivido atualmente é de epidemia da doença. “Vivemos um momento epidêmico, tem faltado medicamento para tratar as pessoas, a quantidade de pessoas é maior do que a industria farmacêutica tem produzido,” disse.
Nos postos de saúde há testes para detectar a doença gratuitamente. “A prevenção é fundamental, a Sífilis é diagnosticável e tratável e sobretudo fica o alerta para a gestante, o ideal é que se faça o teste antes de engravidar, mas caso não aconteça, soube que esta grávida? Faz o exame e o tratamento, não só dela, mas todos os parceiros que tiveram contato com ela,caso ela trate e o parceiro não, ela vai voltar a ter a doença,” explicou Roberto Fontes.
O tratamento é realizado em qualquer unidade de saúde gratuitamente.

ALTERAÇÃO NO RITMO CARDÍACO PODE AFETAR O LIBIDO FEMININO, DIZ ESTUDO...

FONTE: iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.

Estudo liga variações no ritmo cardíaco à libido feminina e abre possibilidades para melhorar o tratamento da disfunção sexual.

A disfunção sexual em mulheres pode estar associada a uma baixa variabilidade da frequência cardíaca de repouso, aponta um estudo realizado pela Universidade do Texas, em Austin (EUA). A descoberta, creem os autores da pesquisa, pode ajudar os médicos a tratar a condição com mais eficácia.

A variabilidade do ritmo cardíaco (VRC) – a variação dos intervalos de tempo entre dois batimentos cardíacos consecutivos de uma pessoa – pode indicar o quão bem um indivíduo responde a mudanças fisiológicas e ambientais. Uma baixa variabilidade da frequência cardíaca de repouso tem sido associada a várias condições de saúde mental, como depressão, ansiedade e até mesmo dependência de álcool, bem como à disfunção erétil em homens.

“Como a VRC tem sido relacionada a muitos problemas cardíacos e de saúde mental julgamos que era interessante trazer um marcador clínico estabelecido em nossas pesquisas sobre sexo”, disse Amelia Stanton, pesquisadora de pós-graduação da Universidade do Texas e principal autora do estudo.

“Isso nos permite olhar para a questão da disfunção sexual em mulheres de uma maneira totalmente diferente”, observa ela.

VRC é uma medida sensível e objetiva do sistema nervoso autônomo, que compreende o sistema nervoso simpático – ele regula a resposta do corpo para situações de luta, por exemplo – e o sistema nervoso parassimpático, que regula as ações involuntárias do corpo, como a respiração e os batimentos cardíacos. Quando o corpo está estável, o sistema nervoso parassimpático tem um maior efeito sobre a frequência cardíaca.

No entanto, a ativação moderada do sistema nervoso simpático demonstrou aumentar a excitação genital em mulheres, disse Stanton. Usando o Índice de Função Sexual Feminina, que considera domínios tais como dor, satisfação e desejo, os pesquisadores analisaram a VCR e também o relato de 72 mulheres com idades entre 18 e 39 anos para avaliar a função sexual em geral.

O PESADELO DE QUEM VIVE OBCECADO COM A PRÓPRIA APARÊNCIA...


Há dois anos, a ex-modelo Alicia Douvall fez duas revelações impactantes: ela gastou mais de US$ 1,5 milhão em tratamentos estéticos e estava tão viciada em cirurgia plástica, que foi diagnosticada com o "transtorno dismórfico corporal" (TDC).

A doença, também conhecida como dismorfofobia, consiste em uma preocupação exagerada e fora do normal com a aparência.

É comum os sintomas começarem na adolescência. Minnie Wright, por exemplo, tem 47 anos e passou praticamente a vida toda sofrendo com o transtorno.

"Os sintomas começaram quando eu tinha 11 anos e era vítima de bullying", conta. "Principalmente por causa do tamanho do meu nariz." Minnie conta ainda que colocava maquiagem para tentar fazer sombra e disfarçar o nariz e sempre inclinava a cabeça para evitar mostrar seu perfil.

Vaidade?

As pessoas com TDC demoram para pedir ajuda por terem medo de serem classificadas como "vaidosas". O médico David Veale, especialista em TDC, trabalha na área há 20 anos e começou depois que um dos seus pacientes se suicidou por causa da doença.

"O ideal é diagnosticar as pessoas com TDC em um estágio inicial da doença, porque o tratamento é mais fácil. Antes que todos esses pensamentos e ansiedades cheguem à sua mente."

Veale disse ainda que a "mensagem mais importante a passar sobre o TDC é que é uma doença curável."

O tratamento normalmente consiste em uma combinação de antidepressivos e terapia cognitiva-comportamental. No entanto, conseguir diagnosticar o transtorno e tratá-lo é um processo lento.

Durante esse tempo, quem sofre de TDC pode tentar "curar" essas imperfeições que encontra por meio da cirurgia plástica.

Cirurgia.

Minnie explica que queria fazer algo para mudar sua realidade de bullying e corrigir sua 'imperfeição'. "Mas eu ainda era uma criança. Quando completei 18 anos, me deram uma cirurgia de nariz."

"No início, me senti melhor, mas no fundo, eu ainda era infeliz. Era como trocar os móveis de lugar, no fundo, o problema permanecia ali. Você só o via de forma diferente."

Pouco tempo depois, Minnie concentrou sua fonte de infelicidade no seu cabelo e os sintomas chegaram a deixá-la tão abalada, que ela chegou a cogitar o suicídio.

Estudos sugerem que pessoas com esse transtorno são mais propensas ao suicídio que a população em geral. Minnie conheceu quatro pessoas com TDC que se mataram.

Veale, que trabalha para a Fundação do Transtorno Disfórmico Corporal, conta que um terço dos seus pacientes se submeteram a pelo menos um tratamento estético.

O dado mais alarmante é que menos de 10% das pessoas com esse transtorno ficam satisfeitas com os resultados.

Resolvido um 'problema', elas tendem a se concentrar em outro aspecto de sua aparência, algo que acaba levando essas pessoas a se submeterem a vários procedimentos cirúrgicos para corrigir 'imperfeições'.

Diagnóstico.

Estima-se que 15% das pessoas que querem fazer cirurgia plástica têm TDC.

O cirurgião plástico Simon Withey afirma que o transtorno "é extremamente complicado" e adverte que os cirurgiões "nunca conseguem ser especialistas" na hora do diagnóstico.

"Mas com as perguntas adequadas, é possível ter um sexto sentido para identificar que algo não está bem. Se sinto que algo não está bem, não opero."

Os psiquiatras têm várias ferramentas para identificar a dirmorfofobia, mas leva tempo até que se tenha o diagnóstico e por isso é inviável utilizá-las nas clínicas dos cirurgiões plásticos na preparação para a operação.

A médica Alex Clarke estuda os aspectos psicológicos da cirurgia plástica. A equipe dela está desenvolvendo um questionário de análise mais acessível para os médicos.

"Os cirurgiões querem operar. A preocupação deles é que se eles disserem não, o paciente irá a outro cirurgião para fazer", explica Clarke.

O questionário identifica a presença dos sintomas clássicos de TDC e explora as expectativas do paciente.

Nos testes do estudo, tanto os cirurgiões, como os pacientes, aceitaram essa nova ferramenta.

"Nos últimos 15 anos, temos visto como cirurgiões mudaram - se antes resistiam a esses testes, hoje reconhecem que essas práticas fazem parte de um serviço de maior qualidade."

Dificuldades.

O problema, porém, é como chegar àqueles profissionais inescrupulosos dispostos a tudo por dinheiro.

O cirurgião Marc Pacífico, porta-voz da Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos e Anestesistas, confessa que 'o buraco é mais embaixo'.

"É triste, mas se você procurar, sempre vai encontrar alguém disposto a fazer a operação que quiser. Qualquer um pode se chamar de 'cirurgião plástico' e ter um consultório."

Ele diz ainda que as pessoas podem ser enganadas facilmente por sites sofisticados e famosos na internet.

Para evitar cair nas mãos de profissionais 'inescrupulosos', a Associação recomenda buscar os certificados e as credenciais oficiais do médico.

Em alguns casos, o paciente chega a encontrar primeiro um 'vendedor' da cirurgia para só depois falar com o cirurgião. O preço também costuma ser mais baixo do que o do mercado.

Primeiro mundo?

É comum os comentários de notícias que saem na mídia a respeito do TDC serem de que "esse é um problema de primeiro mundo."

Mas há evidências que provam o contrário. O professor brasileiro Leo Fontanelle é especialista em TDC no Rio de Janeiro. E o Brasil é um dos países que lidera as estatísticas de cirurgia plástica no mundo todo.

"Vimos pacientes de todas as classes econômicas. Mas não temos dados sobre quantos dos nossos pacientes se submeteram a cirurgia antes de serem diagnosticados e tratados", disse.

Fontanelle reiterou que "é muito importante que os cirurgiões estejam atentos a esse problema e direcionem os pacientes ao tratamento adequado."

A selfie é culpada?


Durante muito tempo, a mídia foi citada como 'culpada' pela obsessão das pessoas com a aparência e, nos últimos anos, o advento das selfies veio para alimentar ainda mais essa 'obsessão'.

Um estudo recente mostra que as pessoas entre 16 e 25 anos dedicam 16 minutos e sete tentativas em média para fazer o "selfie perfeito".

Mas a pressão pela perfeição afeta o estado mental das pessoas?

Segundo Veale, não é bem assim. "É difícil traçar uma linha entre o que é uma insatisfação do corpo e o que é o TDC propriamente dito."

O especialista explica que são as experiências que temos quando somos mais jovens, como uma relação distante entre mãe e filho ou o bullying na escola, que poderão afetar a pessoa.

"A pressão da mídia está lá fora e tem pouca influência na história", diz.

Para Clarke, a dismorfofobia é um tema que deve ser abordado primeiro na escola.

"É necessário ensinar as crianças a educação midiática para que aprendam que essas imagens retocadas não são reais. É muito fácil ser vítima dessas pressões se você não for suficientemente forte."

ESTÁ FALTANDO BENZETACIL EM SALVADOR...

FONTE: Yuri Abreu, TRIBUNA DA BAHIA.

Há escassez mundial no suprimento de matéria-prima.

               

A crise de abastecimento que afeta todo o país, da penicilina benzatina, conhecida comercialmente como benzetacil, também vem tendo seus reflexos no estado da Bahia. Seja em postos de saúde, hospitais e até mesmo em farmácias, é grande a dificuldade para se encontrar o produto. O antibiótico é usado para tratar sífilis, amigdalites, infecções cutâneas e no tratamento da febre reumática.
A equipe da Tribuna da Bahia percorreu alguns locais da cidade na tentativa de encontrar o produto. Na farmácia do posto de saúde que fica no bairro Sete Portas, a funcionária informou que não havia o medicamento. A mesma resposta foi dada em outro posto, próximo ao Campo da Pólvora, em Nazaré.
Já no Quinto Centro de Saúde Professor Clementino Fraga, na Avenida Centenário, um pequeno lote da benzetacil havia chegado na última segunda-feira. No entanto, na terça, de acordo com uma funcionária, já havia acabado.
Também não está fácil encontrar a penicilina nas farmácias da capital baiana, seja em bairros nobres, como a Pituba, ou em bairros periféricos, como Paripe. O item, apesar de barato – custa entre R$ 10 e R$ 12 – já está em falta há dois meses, segundo os funcionários que alegam que, quando o produto chega, é em pouca quantidade e acaba rapidamente. Eles alegam também que as empresas farmacêuticas vêm tendo dificuldades em repassar o produto.
Para especialistas, a depender do caso, até existem alternativas para substituir o benzetacil, mas que o tratamento é mais trabalhoso. “Essas medicações são utilizadas por um tempo mais prolongado, por intervalos de tempo menores, e não tem a praticidade da própria benzetacil, que tem uma característica de se manter em um nível baixo e por tempo prolongado no sangue, diferentemente das alternativas. Isso não é pratico, dá mais trabalho, acaba sendo mais custoso, mesmo tendo o mesmo efeito que a principal”, disse a médica infectologista e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Jacy Andrade.
Os indivíduos que deixam de tomar o medicamento, segundo Jacy, correm o risco de recidivar, que é quando a doença volta mesmo depois do paciente estar curado. Nesse caso, elas devem procurar o médico para buscar outra solução. A também infectologista, Nanci Silva, alerta para os problemas que grávidas podem ter por conta da falta do tratamento, principalmente com relação à sífilis.
“A benzetacil é a substância mais indicada para tratar essa doença. Caso contrário, a gestante não é considerada tratada, segundo a Organização Mundial de Saúde. Com isso, há o risco de o bebezinho passar a ter sífilis congênita. Ele pode nascer com problemas auditivos ou até mesmo cego”, relatou. De acordo com as médicas, a expectativa é de que a situação se resolva o mais rápido possível.
“A principal questão é por que está faltando penicilina. Nós temos, como disse, as alternativas, mas temos que cobrar as autoridades. Já soube, através de colegas de outros estados, que não é só a penicilina benzatina como também a cristalina está em falta”, falou Nanci. “Espero que este seja um período curto, mas imagino que, devido sua importância, o ministério já está providenciando a regularização da situação”, acredita Jacy.
País sofre desabastecimento.
Contatada pela reportagem da Tribuna, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), informou, através de nota enviada pela sua assessoria de comunicação, que a já foi feito um pregão para a compra da medicação, mas a empresa vencedora, por problemas de documentação, não pode entregar o produto.
Em função disso, o órgão de saúde está realizando uma compra de entrega única, que vai facilitar a chegada da medicação. Além disso, também está aguardando a análise do processo pela Procuradoria Geral do Estado para finalizar a compra anual.
Já o Ministério da Saúde emitiu um comunicado informando que vem monitorando a produção e o abastecimento nacional do medicamento penicilina benzatina desde o segundo semestre de 2014, quando começou a receber várias notificações de municípios sobre atraso na entrega e problemas com licitações sem oferta.
De acordo com o órgão federal, foi identificado que há escassez mundial no suprimento de matéria-prima utilizada para a produção de penicilina, que é importada.
Diante do atual cenário, o Ministério da Saúde já vinha orientando, desde o ano passado, estados e municípios a preservarem a penicilina para o tratamento das gestantes.
A previsão é de que, para o próximo mês, haverá disponibilidade de pouco mais de um milhão de ampolas, número que supre, segundo o órgão, a demanda nacional.
Apesar de estar em falta na rede pública, quem precisa da aplicação de benzetacil pode encontrar clínicas particulares que fazem o procedimento, mas desde que o paciente leve a receita médica juntamente com o frasco do produto, além do valor de R$ 20 que cobrado. A mesma aplicação pode ser feita até mesmo em farmácias, que cobram um valor menor para fazer a aplicação: R$ 12, levando também a receita médica e o frasco.

No entanto, de acordo com a Portaria 3161, de 27 de dezembro de 2011, tal procedimento, nas farmácias, é ilegal, já que a aplicação deve ser feita, segundo a norma, em unidades de atenção básica à saúde, já que há risco do paciente ter reações adversas ao produto, entre elas, choques anafiláticos, é uma reação alérgica grave que surge poucos minutos após estar em contato com um alergênio, provocando sintomas como dificuldade para respirar, inchaço da boca e colocando em risco a vida do paciente.

PLANOS DE SAÚDE TENTAM FAZER CLIENTE DEIXAR CIGARRO...


FONTE: ***, Fabiana Cambricoli, Em São Paulo (noticias.uol.com.br).


Preocupadas com os custos de tratamentos de doenças graves causadas pelo cigarro, operadoras de saúde têm tentado atrair pacientes para programas antitabagismo. Com investimento relativamente baixo, as empresas vêm ampliando a iniciativa e tentando novas formas de fazer o fumante aderir ao projeto.

Segunda maior operadora de saúde do país, com 4 milhões de beneficiários, a Amil investe cerca de R$ 300 por paciente em um programa com consultas individuais e em grupo e monitoramento remoto. O valor é inferior à despesa que a operadora teria com o tratamento de um câncer de pulmão, por exemplo, uma das principais doenças associadas ao tabagismo. Um paciente com esse tipo de tumor custa ao plano entre R$ 200 mil e R$ 400 mil.

"Esse programa é interessante para todos: para o paciente, que vai evitar uma patologia no futuro; para o médico, que terá um paciente com melhor condição clínica e mais qualidade de vida, e para a operadora, que tem um beneficiário mais saudável e um custo mais adequado", diz José Luiz Cunha Carneiro Junior, diretor técnico da Amil.

Desde 2012, quando o programa foi criado, mais de 5.000 clientes da operadora aderiram ao programa, média de 130 adesões mensais. Atualmente, 400 pacientes procuram o serviço por mês.

Incentivo.

Fumante há 33 anos, a dona de casa Dionisia Santos Souza Pessoa, de 55 anos, foi incentivada a entrar no projeto após sofrer dois enfartes. "Como fiz a cirurgia e o tratamento no hospital da Amil mesmo, via os cartazes sobre esse programa nos corredores e decidi aderir. Meu médico falou que qualquer traguinho seria um veneno para mim. Não era só uma questão de qualidade de vida, era questão de sobrevivência", diz ela, que aderiu ao programa em março e está há três meses sem fumar.

"Já tinha tentado parar por conta própria outras vezes, mas essa estratégia de fazer reuniões em grupo me ajudou muito. Um paciente apoia o outro." De acordo com a Amil, um em cada três beneficiários que aderiram ao plano parou de fumar em um ano.

O câncer de pulmão é o tumor mais prevalente entre os pacientes da operadora. Entre 2012 e 2015, o número de pessoas que passaram por quimioterapia por causa da doença dobrou.


Na Bradesco Saúde, maior operadora do País, com quase 4,1 milhões de clientes, o programa antitabagismo é oferecido às empresas. A companhia interessada em oferecer o serviço aos funcionários paga R$ 3,6 mil por pessoa. 

*** As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

35% DOS HOMENS JÁ BROCHARAM NA HORA DO SEXO CASUAL, SEGUNDO UMA PESQUISA...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Sexóloga do site C-date dá dicas sobre como aventurar no sexo casual sem tabus.


Falar sobre sexo geralmente envolve alguns tabus e o tema, por si só, já causa divisão de opiniões entre as pessoas. A polêmica aumenta ainda mais quando se trata de sexo casual, já que o brasileiro se mostra conservador neste aspecto.

Por outro lado, para aqueles que gostam de falar e praticar, o sexo casual também é assunto sério, porque traz à tona duas grandes questões no que se refere ao encontro com um desconhecido pela primeira vez e cujo destino final pode ser a cama: “É normal broxar na hora H?” e “as mulheres costumam fingir o orgasmo na hora da transa?”.
Como o assunto volta e meia torna a ser debatido, o site de encontros casuais C-date realizou uma pesquisa sobre esses temas junto aos seus usuários (só no Brasil são mais de 5 milhões de cadastros) e perguntou se eles já haviam broxado ou fingido orgasmo na hora H.
A pesquisa foi feita de forma colaborativa. Ao acessar o site, o usuário recebia a pergunta e respondia ou não, de acordo com suas convicções. Realizada entre os dias 16 e 22 de junho, contou com a participação de 684 homens e 326 mulheres.
Entre os homens, 35,38% , ou seja, 241 homens disseram ter “broxado” no sexo casual. A explicação para tais índices pode estar na observação feita pela sexóloga do C-date, Carla Cecarello.
Segundo ela, isso pode acontecer, pois a ereção está diretamente relacionada com fatores emocionais. “Então, como esse encontro gera muita ansiedade e tensão, a broxada, pode acontecer sim, devido a grande descarga de adrenalina que acontece no momento”.
Carla acredita que a melhor forma de lidar com issoé levar a situação numa boa. “Se o homem for bem orientado, ele vai saber que broxar, de vez em quando, pode acontecer. Por isso, caso isso ocorra, é melhor dar uma paradinha, respirar fundo, para que a ansiedade passe, e aí recomeçar tudo”, recomenda a sexóloga do C-date. 
Se de um lado, os machos estão “falhando” do outro as mulheres estão “falseando” o prazer. Quando se trata de fingir o orgasmo, 52,76% das 326 usuárias que responderam à pergunta afirmaram que já fizeram isso numa transa casual, ou seja, 171 delas.
Carla Cecarello também diz que isso é comum, já que o encontro às vezes pode gerar uma apreensão. “Isso pode acontecer, pois orgasmo é sinônimo de entrega. A mulher em um encontro casual, principalmente nas primeiras experiências, pode sentir alguns receios e acabar não se entregando. Esse bloqueio dificulta o que o orgasmo aconteça”, comenta a sexóloga.
Outra observação que Carla Cecarello faz é sobre a dificuldade que algumas mulheres costumam ter em relação ao orgasmo em qualquer rato sexual, principalmente às questões ligadas a educação e conhecimento do próprio corpo.
“Esses fatores contribuem com a dificuldade em sentir prazer e deixar que as coisas fluam naturalmente”, afirma Carla.
Para aproveitar melhor o momento e permitir-se desfrutar do prazer que o sexo, oferece a sexóloga do C-date aconselha ler sobre muito sobre o assunto.
Para Carla Cecarello, nada melhor do que ter informação, adquirir conhecimento para saber como lidar com certas situações. Procurar sites de relacionamentos casuais ou conversar com alguém antes que já pratica sexo casual pode ser uma saída.
“Conhecer mais a respeito e saber como funciona esse tipo de encontro, ajuda a não chegar na hora H com tantos preconceitos”, indica Carla.

A partir do momento que a pessoa se sente segura a respeito do assunto, é que vale a pena tentar e procurar uma parceria. Essa é a melhor forma de usufruir deste tipo de prática com prazer. Aí é só chegar na hora H, respirar fundo e curtir, sem pensar em mais nada.

ESTUDO TENTA DETERMINAR O NÍVEL IDEAL DE PRESSÃO NO SANGUE...

FONTE: , Gina Kolata (noticias.uol.com.br).


Quase meio século depois de rigorosos estudos mostrarem que medicamentos que diminuem a pressão sanguínea realmente previnem ataques do coração, derrames e mortes, os pesquisadores ainda não sabem quão baixa a pressão arterial deveria ser. Mais de 58 milhões de americanos tomam esses remédios, mas a pergunta fundamental ainda não foi respondida.

"Sabemos que tratar a hipertensão é bom, mas não temos certeza de quão agressivos devemos ser", explica o doutor Michael Lauer, diretor da Divisão de Ciências Cardiovasculares do Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue.

O instituto está procurando por respostas definitivas como parte de sua missão para diminuir as mortes por doenças cardiovasculares, para continuar com as décadas de queda nas taxas dessa patologia que é líder de mortalidade.

Os resultados de um grande e rigoroso estudo, chamado SPRINT (de Systolic Blood Pressure Intervention Trial ou Teste de Intervenção da Pressão Sanguínea Sistólica, em tradução livre), devem sair em 2017. Os pesquisadores estão analisando nove mil adultos com pressão sanguínea alta. Metade deles teve como tarefa trazer sua pressão sistólica – o maior número, que mede a pressão quando o coração se contrai – para menos de 120 (o que comumente chamamos de 12) enquanto outros deveriam chegar a menos de 140. O estudo vai medir não apenas os ataques cardíacos, derrames e doenças nos rins, mas também os efeitos no cérebro. As pessoas pensam melhor e evitam demência quando têm a pressão mais baixa?

Enquanto isso, os médicos estão tomando decisões em meio a uma nuvem de incertezas.

O que dizer de um paciente como Glenn Lorenzen, de 67 anos, cuja pressão sistólica estava em assustadores 220 em outubro? Em um dia frio de dezembro na clínica cardiovascular do hospital Veterans Affairs, em Boston, ele recebeu a boa notícia de que os medicamentos e a perda de peso diminuíram a pressão para 124. Ele deveria ficar feliz? Deveria ter como alvo ficar abaixo de 120? Ou pode ir devagar com os remédios e deixar sua pressão subir um pouco para 140 ou 150?

Uma corrente de pensamento diz que a pressão sobe com a idade para empurrar mais sangue para dentro do cérebro. Outra afirma que pressão arterial alta produz danos no cérebro, talvez causando pequenos derrames silenciosos.

"Não sabemos quem está certo", afirma David Reboussin, bioestatístico da Universidade Wake Forest e investigador principal da nova pesquisa federal.

A tendência na geriatria é deixar a pressão subir um pouco, mas não acima de 150, explica o doutor Alfred Cheung, investigador do estudo, nefrologista e professor de medicina da Universidade de Utah.
"Não tem base em números", diz ele.

A falta de evidência está no coração de uma disputa que foi em parte concebida por causa da maneira como o pensamento sobre a pressão arterial se desenvolveu.

Quando as drogas para diminuir a pressão sanguínea chegaram ao mercado nos anos 1950, muitos médicos não sabiam se deviam prescrevê-las. Eles pensavam que a pressão sistólica deveria ser 100 mais a idade da pessoa. A sabedoria convencional era que os vasos endurecem com a idade, então a pressão mais alta ajudaria a empurrar o sangue por eles.

Essa visão foi deixada de lado em 1967 quando um estudo rigoroso comparando os remédios com placebos acabou mais cedo porque aqueles que tomavam os medicamentos tiveram muito menos derrames e ataques cardíacos. Os remédios viraram um pilar fundamental na medicina, e acredita-se que salvaram milhões de vidas.

Muitos testes clínicos antigos nem mesmo falavam de pressão sistólica, o foco de hoje. Ao invés disso, avaliavam a pressão diastólica, o número menor, que representa a pressão nos vasos sanguíneos quando o coração relaxa entre as batidas.

"O pensamento geral – incorreto – era de que, à medida que você fica mais velho, a sistólica vai naturalmente subir" para suprir o cérebro com sangue, diz o doutor William C. Cushman, chefe de medicina preventiva do Centro Médico VA, em Memphis, Tennessee.

O primeiro estudo sobre pressão sistólica foi publicado apenas em 1991. Esse e pesquisas subsequentes concluíram que o objetivo do tratamento deveria ser um nível abaixo de 150 para prevenir ataques cardíacos, falência do coração e derrames. Quase nenhum estudo examinou os resultados de números mais baixos.

Por isso, os médicos e quem faz as diretrizes estão com um enigma nas mãos, diz Cushman. "A epidemiologia é consistente com o fato de que ter uma pressão sistólica de 120 ou até mesmo menos que isso está associado com a redução da mortalidade cardiovascular. Mas isso não significa necessariamente que tratar com remédios para atingir esse nível vai trazer benefícios."

A preocupação é que os medicamentos sempre apresentam mais efeitos do que aquilo para o que estão sendo usados. Assim, ter a pressão diminuída por meio de remédios não é necessariamente a mesma coisa do que possuir uma naturalmente baixa.

As diretrizes dos especialistas variam muito. Um painel organizado pelo Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue sugere pressão sistólica abaixo de 150 para quem tiver mais de 60 anos. A Associação Americana do Coração e outros grupos dizem que deveria estar abaixo de 140.

As orientações europeias afirmam que a pressão sistólica deve ser menos de 150, exceto para adultos mais velhos, mas elas dizem que é preciso levar em conta o risco que a pessoa tem de sofrer uma doença do coração na hora de decidir quão baixo esse número tem que ser. E estudos epidemiológicos que analisam grupos grandes de pessoas ao longo do tempo descobriram que aqueles cuja pressão sistólica é naturalmente 120 ou mais baixa têm o menor risco de sofrer um ataque do coração e derrames.

As diretrizes do painel do Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue constituíram um dos mais ambiciosos esforços para construir um consenso sobre os níveis de pressão sanguínea. A missão era usar números de estudos rigorosos ao invés de opiniões de especialistas, como era o padrão anterior.
Antigas orientações de um comitê parecido montado pelos Institutos Nacionais de Saúde colocaram o objetivo de uma pressão sistólica abaixo de 140. A nova diretriz diz que deve ser abaixo de 150 para pessoas de 60 anos ou mais. "Foi aí que vimos o benefício" em testes clínicos, explica a doutora Suzanne Oparil, diretora do programa de biologia vascular e hipertensão da Universidade do Alabama, em Birmingham e presidente do comitê.

Mas quando o relatório do comitê foi publicado em dezembro de 2013, ele imediatamente virou motivo de críticas, e cinco de 12 membros do comitê publicaram seus próprios documentos advogando pressão sanguínea abaixo de 140.

"Um grupo minoritário do painel das diretrizes achou insano aumentar o alvo para 150 no segmento da população que tem o maior risco de hipertensão", explica o doutor Jackson T. Wright Jr., da Universidade Case Western Reserve, que estava entre os dissidentes.

E a questão não é apenas o número certo para a pressão sistólica. Pressão sanguínea e nível de colesterol agora estão sendo tratados de maneiras muito diferentes. As orientações para colesterol levam em conta os riscos gerais do paciente para um ataque do coração. Mas, com a pressão arterial, pelo menos nas diretrizes dos Estados Unidos, a única coisa que importa são os níveis de pressão do sangue e não outros fatores como histórico familiar ou índices de colesterol.

No entanto, os estudos foram desenhados assim, diz Cushman. Os testes de colesterol levaram outros riscos em consideração. Os de pressão sanguínea olharam apenas para a pressão sanguínea. Mas claramente algumas pessoas têm menos riscos do que outras mesmo com pressão idêntica. Ainda assim, elas são tratadas da mesma maneira. Isso deveria mudar?

Esse tipo falta de consistência deixa muitos profissionais com um dilema. O médico de Lorenzen no VA de Boston, doutor Michael Gaziano, professor de medicina de Harvard, considera o risco geral do paciente e prega perda de peso e exercícios para melhorar os efeitos dos remédios para pressão sanguínea. Ele mesmo vive assim, seguindo uma dieta mediterrânea com pouca carne e praticando corrida em esqui cross-country.

"Você é a pessoa mais magra que eu conheço", Lorenzen disse para Gaziano em uma visita recente.
Lorenzen, que teve dois ataques cardíacos, ainda está pesado, mas é uma das estrelas entre os pacientes de Gaziano. Perdeu quase 30 quilos e faz exercícios na maioria dos dias. Quando sua pressão estava acima dos 200, ele se sentia deprimido e sua cabeça doía "como uma queimadura grave". Apesar de a alta pressão arterial muitas vezes ser chamada de assassina silenciosa, quando o número sobe muito, as pessoas sentem os efeitos no cérebro, conta Gaziano.

"Sua pressão está indo em uma boa direção, mais do que eu esperava", afirmou Gaziano a ele. "O remédio sozinho não faria isso. Tenho a sensação de que os exercícios e a perda de peso foram importantes."

"Consegui um A", diz Lorenzen orgulhoso.

Os hospitais e as práticas médicas avaliam os médicos por quanto os pacientes seguem as orientações e muitas vezes eles são penalizados financeiramente quando os pacientes não atingem os números desejados. Assim, Gaziano vai conseguir marcas muito boas pela pressão de Lorenzen estar em 124. O VA determinou que a pressão sistólica fique abaixo de 140.

Mas Gaziano diz que o sistema de notas que tem como alvo um valor simples como medida de sucesso é equivocado. "Se o paciente começa com uma pressão de 180 e consegue abaixar para 145, recebo uma marca ruim. Não obtive sucesso. Mas se o paciente vai de 140 para 139, tive."

Outro paciente na clínica aquele dia, Joseph Moscillo, de 65 anos, de Medford, Massachusetts, teve um ataque do coração, mas reduziu sua pressão de 200 para 150. A sua não seria vista como uma história de sucesso. Mas Gaziano diz que acredita que ao invés de dar novos remédios para diminuir sua pressão, é mais importante que Moscillo perca parte dos seus 102 quilos.

"Podemos continuar dando pilhas de remédios, mais é um jogo perdido se você não se exercitar e não controlar seu peso", Gaziano disse a Moscillo.

Os resultados da pesquisa SPRINT podem afetar as decisões diárias dos médicos. Se descobrir que uma pressão abaixo de 120 é melhor do que abaixo de 140, os planos de Lorenzen e Moscillo provavelmente vão mudar.

"Se mostrar que abaixo de 120 é claramente melhor, vai mudar todo o cenário", afirma Cushman.

Mas se o estudo não chegar à conclusão de que abaixo de 120 é melhor do que abaixo de 140, "ficaremos onde estamos hoje", diz ele.

Uma terceira possibilidade é que a pressão abaixo dos 120 seja, na verdade, prejudicial.


Poucos esperam por isso, avisa Cushman, "Mas você nunca sabe o que vai encontrar em uma pesquisa até abrir o envelope".