FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Embora seja o sintoma mais conhecido, não são
todos os pacientes com doença de Parkinson que apresentam tremores.
A
doença de Parkinson é uma doença neurológica que afeta, principalmente, o
sistema motor. O que se sabe é que o Parkinson é decorrente da morte de células
do cérebro, em especial da região da substância negra, que produz dopamina, um
neurotransmissor responsável pelo controle dos movimentos. No entanto, ainda,
há muitos mitos e generalizações, esclarece a neurologista Roberta Saba.
Conheça
os principais mitos sobre a doença de Parkinson:
-- Só idosos têm doença de Parkinson
É mais
comum a presença do Parkinson ao redor dos 60 anos de idade. Contudo, há casos
de surgimento precoce que acometem o paciente por volta dos 40 anos.
-- Todo paciente com doença de Parkinson apresenta tremores
O
tremor de repouso é um sintoma muito comum nos pacientes com doença de
Parkinson, entretanto, nem todos os pacientes o apresenta.
Há
pacientes em que o tremor de repouso é predominante, porém em outros a
bradicinesia (lentidão do movimento) e a rigidez são os sintomas que
predominam.
É
importante ressaltar que para o diagnóstico de doença de Parkinson é
obrigatória a presença da bradicinesia e não do tremor de repouso.
-- Parkinson é genético
O que
leva a desenvolver a doença de Parkinson ainda não foi totalmente elucidado,
podendo ser uma combinação de fatores genéticos e ambientais. De acordo com a
especialista, apenas 30% dos casos tem envolvimento genético.
-- A doença de Parkinson só prejudica os movimentos
Embora
a doença de Parkinson afete a parte do cérebro que controla os movimentos, não
são só sintomas motores que os pacientes desenvolvem.
Os
sintomas não motores que ocorrem na doença de Parkinson são: depressão,
distúrbios do sono, constipação intestinal, alucinações e alteração do olfato
entre outros.
-- Pacientes com doença de Parkinson não podem manter uma
rotina de trabalho
Conforme
a neurologista, não há cura para a doença de Parkinson, mas há tratamento
eficaz para o controle dos sintomas, melhorando a qualidade de vida destes
pacientes.
Existem
tratamentos medicamentosos e não medicamentosos que associados permitem ao
indivíduo manter a mesma rotina de trabalho e lazer.
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