FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Quem não fuma também é vítima dos males causados
pelo cigarro.
Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente morrem, por ano, cerca de seis
milhões de pessoas devido ao tabagismo e ao tabagismo passivo. Só no
Brasil morrem cerca de 200 mil pessoas todos os anos em decorrência do hábito
de fumar.
É o que demonstram dados divulgados na página do
Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco, que mostram ainda que
as quatro principais causas de mortes relacionadas ao tabagismo foram, em
ordem, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença isquêmica do coração, câncer
de pulmão e doenças cerebrovasculares.
Quem não fuma também é vítima dos males causados pelo cigarro. De acordo com o Relatório do Estudo Sobre a Mortalidade Atribuível ao Tabagismo no Brasil, estima-se que em 2008 ocorreram mais de seis mil mortes por doenças cardiovasculares e câncer entre não fumantes, atribuídas ao tabagismo passivo.
São ao menos 16 mortes de não fumantes por dia, resultantes
de doenças provocadas pela exposição passiva à fumaça do tabaco.
Daniel Gentil, médico especialista em gestão de saúde da plataforma AbVita, explica que pessoas com histórico de tabagismo podem apresentar doenças crônicas não diagnosticadas.
Daniel Gentil, médico especialista em gestão de saúde da plataforma AbVita, explica que pessoas com histórico de tabagismo podem apresentar doenças crônicas não diagnosticadas.
“Um estudo publicado no mês de junho pela revista
norte-americana JAMA Internal Medicine comprovou que mais da metade dos
fumantes e ex-fumantes considerados saudáveis após teste que avalia a
capacidade respiratória, na verdade, apresentaram sintomas de doenças
pulmonares crônicas. A pesquisa é importante pois comprova que os efeitos do
tabagismo crônico, seja nos pulmões, seja na saúde em geral, não podem ser
subestimados. Há pouco tempo o hábito de fumar ainda era retratado pelo cinema
e pela publicidade como símbolo de status e elegância e gerações inteiras foram
influenciadas por uma imagem ilusória do que é, na verdade, um vício letal”.
Além da mídia, o exemplo dentro de casa e entre amigos também atrai muitos a experimentarem o cigarro. A história da jornalista Érica Alcântara com o cigarro, começou por conta do exemplo de pessoas próximas:.
Além da mídia, o exemplo dentro de casa e entre amigos também atrai muitos a experimentarem o cigarro. A história da jornalista Érica Alcântara com o cigarro, começou por conta do exemplo de pessoas próximas:.
“Fumei
por 22 anos. Cheguei a me decidir por parar várias vezes, mas não ficava mais
de um mês sem o cigarro. É muito difícil quebrar a força de um hábito ruim.
Comecei de farra com as amigas que fumavam, combinado com um momento de crise
com namorado. Também descobri que meu ato de fumar estava atrelado aos meus
pais, que fumavam e eram minha referência de conduta”, conta.
Este
também foi o caso da produtora publicitária Carolina Gontier: “Comecei a fumar
com 15 anos, meu pai, mãe e irmã gêmea fumavam, foi a curiosidade no prazer
deles que me levou a primeira tragada”.
Ela conta que sempre soube dos malefícios do cigarro e
percebia seus efeitos no organismo: “Meus dentes eram amarelos, minhas unhas
frágeis, eu era sedentária, tinha ressacas horríveis e minhas roupas e meu
carro fediam cigarro, mas me rendia ao prazer”.
Muitas vezes, é preciso que algo de forte impacto aconteça para que o fumante se decida por deixar o hábito, foi exatamente o caso de Carolina: “Duas coisas me levaram a parar. A primeira foi o diagnóstico de enfisema pulmonar do meu pai. Hoje ele deixou o cigarro, porém minha mãe e irmã ainda fumam. A segunda foi o fato de meu namorado, hoje marido, não ser fumante”.
Daniel Gentil explica que o hábito de fumar é um importante fator que influencia no surgimento de doenças crônicas respiratórias, cardiovasculares e vários tipos de câncer, como o de boca, faringe, estômago e, principalmente, o de pulmão. Mas nem todo fumante se conscientiza dos riscos que corre antes de já apresentar algum grave problema de saúde.
Muitas vezes, é preciso que algo de forte impacto aconteça para que o fumante se decida por deixar o hábito, foi exatamente o caso de Carolina: “Duas coisas me levaram a parar. A primeira foi o diagnóstico de enfisema pulmonar do meu pai. Hoje ele deixou o cigarro, porém minha mãe e irmã ainda fumam. A segunda foi o fato de meu namorado, hoje marido, não ser fumante”.
Daniel Gentil explica que o hábito de fumar é um importante fator que influencia no surgimento de doenças crônicas respiratórias, cardiovasculares e vários tipos de câncer, como o de boca, faringe, estômago e, principalmente, o de pulmão. Mas nem todo fumante se conscientiza dos riscos que corre antes de já apresentar algum grave problema de saúde.
“A
AbVita foi criada com o objetivo de usar a tecnologia como aliada da saúde,
pois ela permite a avaliação dos riscos que o indivíduo tem em desenvolver
doenças crônicas e traça linhas de cuidados que orientam quais exames e
mudanças no estilo de vida devem ser feitos para que a pessoa avaliada
permaneça saudável por mais tempo. Quando o fumante tem acesso a um panorama do
seu estado de saúde atual e consegue visualizar, comprovadamente através de
dados, como sua saúde pode ser afetada a longo prazo, ele se conscientiza de
como o organismo já está sento afetado e quais são os problemas que, muito
provavelmente, surgirão no decorrer dos anos. A soma de informação embasada
cientificamente com prognóstico desanimador de um futuro sem saúde leva a uma
tomada de decisão embasada que tem uma probabilidade muito maior de gerar
comprometimento com a mudança de hábitos”, explica.
Para
quem ainda não decidiu abandonar o hábito de fumar, o especialista explica os
benefícios que podem ser percebidos já nos primeiros minutos sem cigarro:
-- Após 20 minutos sem fumar: Sua pressão volta ao normal.
-- Após 08 horas sem fumar: Os níveis de nicotina e monóxido de carbono são reduzidos
pela metade e o nível de oxigênio do organismo se normaliza.
-- Após 48 horas sem fumar: Seu olfato e paladar melhoram sensivelmente.
-- Entre a 2ª e a 12ª semana sem fumar: Seu sistema circulatório melhora e você percebe que ações
como andar e correr ficam muito mais fáceis.
-- Entre a 5 e a 15 anos sem fumar: O risco de derrame e de infarto é reduzido ao nível de
pessoas que nunca fumaram.
Carolina
confirmou isso na prática: “A vida é muito melhor sem o cigarro. Meu paladar,
disposição, minha pele, meu cabelo, unhas... tudo melhorou. Hoje minha irmã
gêmea parece mais velha que eu. Venci o meu vício! Eu consegui! Acredito muito
que os meios justificam os fins e tenho certeza que vou envelhecer com muito
mais saúde do que se não tivesse deixado o cigarro. Aprendi que certos prazeres
não valem a pena. Troquei o cigarro pela corrida. Hoje sou viciada em correr...
Sem dúvida foi uma das melhores atitudes da minha vida”.
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