FONTE: Bia Souza, Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).
Cada vez mais casais
têm dormido em camas
separadas por causa do ronco, segundo uma
pesquisa feita recentemente nos EUA. Mas quem será que isso tem solução?
Roncar é doença? Dormir de barriga para baixo pode ajudar?
Especialistas ouvidos
pelo UOL apontam várias causas para o problema, mas dizem
que, sim, ele tem solução.
"O ronco é um
sinal de alerta para a apneia do sono [quando há uma pausa na respiração], uma
doença que pode causar doenças cardiovasculares", explica o pneumologista
Pedro Genta, do Centro de Medicina do Sono do Hospital do Coração.
Mas, embora seja uma
das causas, nem todo mundo que ronca sofre deste problema.
O ronco, que é o
ruído causado pela dificuldade que o ar tem para passar pelas vias
respiratórias, pode ser causado também pela flacidez dos músculos da garganta e
boca, por desvio de septo nasal, excesso de peso, uso de calmantes e bebidas
antes de dormir, rinite e amídalas grandes.
Isto quer dizer que
uma pessoa muito cansada tende a roncar. "Quando você ronca é porque
relaxou muito esses músculos. Se você privar o sono em uma noite, a chance de
roncar na seguinte é maior por conta do cansaço", explica
otorrinolaringologista Ítalo de Medeiros, do Hospital das Clínicas da FMUSP
(Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
Além de alertar para
problemas de saúde, o ronco ameaça mesmo os relacionamentos. "Pode
atrapalhar as relações conjugais e pode diminuir o impulso sexual. Muitas vezes
quem leva o homem a consulta é a mulher", explica Medeiros.
Mas o ronco não é
problema exclusivo deles. Segundo a Associação Brasileira do Sono, 24% dos
homens e 18% das mulheres de meia-idade roncam. Acima dos 60 anos, o índice
para para 60% e 40%, respectivamente. Crianças também podem apresentar o
problema, sendo a hipertrofia da adenoide e das amígdalas a causa mais
freqüente.
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