terça-feira, 30 de junho de 2015

TRANSPLANTE DE CORAÇÃO É OPÇÃO PARA QUEM SOFRE DE DOENÇA GRAVE...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Procedimento é indicado para casos em que a medicação já não é mais suficiente.

A prática de transplantar um coração para outra pessoa é mais velha do que se pode imaginar. Ela foi realizada pela primeira vez em 1967, pelo cirurgião sul-africano Christiaan Barnard. Já em terras brasileiras, a técnica veio um ano mais tarde e foi realizada pela equipe do Dr. Euryclides Zerbin.
Naquela época era comum os cirurgiões se depararem com muitos problemas relacionados à rejeição, porém, de lá pra cá os avanços na atuação cirúrgica evoluíram e melhoraram a estimativa de vida do transplantado cardíaco em mais de dez anos de vida, em 80% dos casos.
Entretanto, de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) a espera de quem precisa de um coração está maior, neste trimestre de 2015 o transplante de coração teve queda de 1%, por causa da recusa da família em autorizar a doação.
Segundo o cardiologista da Beneficência Portuguesa, Marcelo Sobral, o transplante de coração só é indicado em casos graves de problemas cardiovasculares que colocam em risco a vida do indivíduo e que não podem ser tratadas com medicação. 
“Os pacientes mais sujeitos a esse procedimento são aqueles que sofrem de doença coronária grave, miocardiopatia, doença cardíaca congênita e válvulas cardíacas com alterações graves”.
O transplante cardíaco pode ser realizado desde recém-nascidos até idosos e é dividido em dois procedimentos: o transplante ortotópico que se caracteriza pela substituição de um coração doente por outro saudável; e o heterotópico, técnica onde o coração do doador é implantado sobre o órgão nativo com o objetivo de ajudar a bombear o sangue, ou seja, nesse caso o paciente passa a ter dois corações.
Para muitos pacientes, o transplante é a única chance de vida, por isso é tão importante a conscientização da população em relação a doação de órgãos. Idade do doador, causa do óbito e tipo sanguíneo são alguns requisitos estudados para saber se há um receptor compatível.

“Todos nós podemos ser doadores, desde que nossa família autorize. Por isso, se você deseja ser um doador não deixe de comunicar seus familiares”, finaliza o cardiologista.

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