sábado, 30 de abril de 2016

COMO O ÁLCOOL AGE SOBRE O CÉREBRO? CIÊNCIA EXPLICA BEBEDEIRA...

FONTE: Flávio Iha, Colaboração para o UOL, em Porto Alegre, (noticias.uol.com.br).


Tomar um chope gelado no final da tarde num país em grande parte tropical como o Brasil é um consolo. Mas, como não há bem que nunca acabe, é bom saber que o álcool, além de dar aquela sensação de relaxamento, também afeta diretamente vários órgãos importantes do nosso corpo, em especial o cérebro. Se for consumido em doses excessivas, então, os danos podem ser irreversíveis.

Bebidas alcoólicas, por mais leves que sejam (com teor inferior a 3% sobre cada litro), entram na corrente sanguínea rapidamente depois de serem absorvidas pelo estômago e pelo duodeno e de serem despejadas no fígado, que atacará a substância estranha para eliminá-la do organismo. Da corrente sanguínea, chegar ao cérebro é questão de minutos. Poucos minutos.

"O álcool é uma droga que age do fio de cabelo até o dedão do pé. Mas a ação farmacológica inicial mais identificável é o efeito cerebral, caracterizado por certo torpor e sensação de relaxamento. Em doses pequenas, o efeito pode ser agradável. Mas se as doses forem aumentadas de forma aguda, o torpor é mais intenso e pode até levar ao coma – o que é raro, mas não improvável", alerta o médico Ronaldo Laranjeira, da Unifesp.

Primeiro nos neurotransmissores.

Logo que chega ao cérebro, poucos minutos depois de ser ingerido, em qualquer quantidade, o álcool começa a agir sobre os neurotransmissores – substâncias responsáveis pelas trocas de mensagens entre as células cerebrais. Especialmente sobre dois, bastante importantes para o comportamento humano: o ácido gama-aminobutírico, cuja sigla é Gaba, e a serotonina.

Nossos neurotransmissores estão divididos em dois grupos: excitatórios, quando estimulam a atividade elétrica do cérebro, ou inibitórios, quando a reduzem.

O etanol aumenta os efeitos do Gaba, um neurotransmissor inibitório, o que causa os movimentos lentos e a fala enrolada que frequentemente se observam em pessoas alcoolizadas.

Ao mesmo tempo, inibe o neurotransmissor excitatório glutamato, suprimindo seus efeitos estimulantes e levando a um tipo de retardamento fisiológico. O sistema Gaba atua sobre o controle da ansiedade. Ou seja, quando "armado" pela inibição da produção de glutamato, deixa as pessoas mais relaxadas e com capacidade de interagir melhor com grupos. Quanto mais Gaba, menos autocontrole.

Se uma pessoa chega a uma festa muito ansiosa, com medo de ser criticada ou de estabelecer relações, uma pequena dose de álcool irá relaxá-la um pouco e a tornará menos perceptiva em relação aos outros. Isso é efeito do sistema Gaba."
Ronaldo Laranjeira, da Unifesp

Aumento de serotonina.

Quase ao mesmo tempo o álcool também aumenta a liberação de serotonina, neurotransmissor que serve para regular o prazer e o humor. Com mais serotonina, que é considerado o hormônio a felicidade, mais euforia – e, em alguns casos, atitudes que podem resultar em atos violentos.

"As maiores alterações eletrofisiológicas do álcool foram registradas na região do tálamo, que é um dos principais centros da organização cerebral. Ela é a porta de entrada no que se refere à sensibilidade", explica o neurocirurgião Flávio Settani, também da Unifesp.

Isso porque o álcool é uma substância complexa, com ação farmacológica muito variada e que atua diretamente como depressor sobre o Sistema Nervoso Central (SNC). A partir do momento em que o consumo aumenta, ele pode agir não só no sistema de relaxamento, controlada pelo Gaba, mas em outros sistemas do cérebro.

Sonolência ou agressividade.

Dependendo da quantidade ingerida e da química cerebral de cada pessoa, o relaxamento inicial pode dar lugar à sonolência ou, em certos casos, a muita agressividade.

Coordenador da Unidade de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, o psiquiatra Sérgio de Paula Ramos alerta que as "alterações morais" do álcool, especialmente em situações de abuso, podem ser bastante nocivas se não forem controladas adequadamente.

"As alterações de comportamento podem incluir exposição moral, comportamento sexual de risco, agressividade, labilidade do humor, diminuição do julgamento crítico, alterações no afeto, na fala, na diminuição do desempenho motor, no pensamento e também baixa coordenação motora. Esses efeitos podem afetar qualquer indivíduo, em todas as idades", adverte.

Uso contínuo pode levar a cirrose, diabetes e depressão.

As consequências do uso continuado de álcool, para Ramos, podem ser devastadoras: desenvolvimento de doenças autoimunes, cirrose, diabetes e depressão, para citar apenas alguns exemplos. "E com um agravante: bebidas alcoólicas são drogas legais, estão à venda em cada esquina. De todas as drogas, o álcool é a que tem o maior número de usuários e a que começa a ser consumida mais cedo, entre os 12 e os 13 anos de idade", argumenta.

O poder destrutivo do álcool, segundo o psiquiatra, vem da capacidade de provocar lesões em tecidos adiposos, cobertos de gordura. Como o cérebro é todo revestido de tecido adiposo, ao atacar essas regiões o álcool desencadeia um processo inflamatório no cérebro, que altera a bioquímica e, consequentemente, as transmissões elétricas entre as sinapses (feitas pelos neurotransmissores).


"No primeiro momento, o álcool relaxa. No segundo, provoca euforia. No terceiro, vem a depressão. E, se a pessoa não parar de beber, o álcool leva ao coma", adverte.

QUER EVITAR BOLHAS APÓS EXERCÍCIO FÍSICO? A SOLUÇÃO CIENTÍFICA É SIMPLES...

FONTE:
, Gretchen Reynolds, (noticias.uol.com.br).



A ciência dos exercícios está explorando incontáveis aspectos misteriosos, emocionantes e poéticos da fisiologia e do desempenho humanos. Às vezes, porém, você gostaria que lhe contassem como não machucar os pés. Um estudo novo maravilhosamente prático faz isso, oferecendo provas confiáveis, testadas em campo, sobre como prevenir as bolhas durante exercícios prolongados. "De nada", pode-se dizer a qualquer um que esteja se preparando para correr uma maratona.

As bolhas são um dos bichos-papões mais comuns da atividade física. Quase todos que treinam ou competem regularmente em qualquer esporte já tiveram bolhas. Elas afligiriam pelo menos 40% dos maratonistas e muitas vezes fazem os corredores abandonarem um evento.

"As bolhas acontecem com quase todos", disse o Dr. Grant S. Lipman, professor auxiliar de medicina clínica da Universidade Stanford, que chefiou o novo estudo.

As bolhas surgem quando algo se esfrega repetidamente contra a pele. A fricção resultante faz as camadas superiores da pele começarem a se separar uma da outra, produzindo uma sensação de calor. Trata-se de um ponto quente, sinal de alerta de uma bolha incipiente. Se a fricção continuar, um fluido preenche os espaços entre as camadas de pele, formando a bolha.

As bolhas doem, como muita gente sabe por experiência própria. Assim, as pessoas ativas tentaram muitos métodos para evitá-las. Estudos antigos no pequeno campo da ciência que estuda o problema constataram que, em geral, nenhum desses métodos funciona.

Por exemplo, aplicar vaselina nos pés aumenta a fricção e a incidência das bolhas, segundo estudo de 1995. O mesmo pode ser dito de usar meias de algodão, passar loção misturada com antiperspirante, grudar bandagem, tecido ou outro adesivo protetor especializado nos pés.

Contudo, Lipman, diretor do programa de Medicina de Áreas Remotas em Stanford e diretor médico de várias ultramaratonas pelo mundo, tinha ouvido de ultramaratonistas que envolver partes dos pés em fita de papel ajudava a evitar as bolhas.

Fita de papel.

A fita de papel é justamente o que seu nome sugere, uma fita fina e barata feita de papel. Ela pode ser encontrada praticamente em qualquer farmácia, vendida como esparadrapo, e é um componente comum dos kits de primeiros-socorros. Ele é mais fino do que as bandagens e deixa a pele respirar.
Lipman, no entanto, sabia que os relatos de corredores felizes não constituem prova científica.

Assim, para o novo estudo, publicado na semana passada em "The Clinical Journal of Sport Medicine", ele procurou um grupo para quem as bolhas são quase inevitáveis: ultramaratonistas e, especificamente, os participantes de uma ultramaratona anual, exaustiva e em várias etapas por trechos de desertos da Jordânia, Madagascar, Gobi e do Atacama.

Lipman e colegas pediram a todos os corredores inscritos na competição de 2014 para usarem esparadrapo nos pés para determinar se fazer isso realmente prevenia bolhas. Quase todos os 130 atletas concordaram.

Pouco antes do começo da primeira etapa, os corredores foram à barraca médica de Lipman e o esparadrapo foi aplicado em seus pés. Corredores com histórico de bolhas, ou seja, quase todos eles, mostraram aos pesquisadores os pontos mais propensos ao desenvolvimento de bolhas no passado. Essas áreas – geralmente nos dedos – foram cobertas com o esparadrapo. Se alguém ainda não tivesse sofrido com o problema, os cientistas envolviam partes aleatórias dos pés.

Reduziu incidência em 40%.

Os pesquisadores decidiram que as partes descobertas dos pés afetados de cada corredor serviriam como controle. Se um corredor não tivesse bolhas ou se as bolhas surgissem somente onde os pés não tiveram proteção, então se poderia dizer que a fita funcionou.

Seis etapas e mais de 320 quilômetros depois, a maioria dos corredores desenvolvera pelo menos uma bolha, mas a grande maioria dessas bolhas, quase 70%, ocorrera nas partes desprotegidas dos pés. Pouquíssimas bolhas se formaram abaixo do esparadrapo.

No total, os cientistas concluíram que o esparadrapo reduzia a incidência de bolhas em pelo menos 40%, em um "efeito muito robusto", como escreveram.

Entretanto, havia alguns probleminhas. Esparadrapo não é muito grudento e geralmente se solta conforme o pé sua. A maioria dos corredores teve de colocá-lo várias vezes durante as etapas da corrida, ou seja, eles tiveram de levar um rolo junto, parar, descobrir os pés, passar novamente a fita e voltar a correr. Não se sabe se os participantes de eventos únicos e mais curtos, como uma maratona, precisariam reaplicar a proteção.

Segundo Lipman, pelo lado positivo, o esparadrapo não gruda na bolha nem rasga a pele ou tecido quando é removido, como acontece com as bandagens.

Todavia, a maioria dos corredores envolvidos no estudo disse posteriormente que pretendia voltar a usar a fita em novos eventos.

De acordo com o pesquisador, para os leitores que pretendem passar esparadrapo para evitar bolhas, o processo é simples. Corte ou rasgue uma tira estreita e envolva com ela a parte do pé mais propensa a ter bolhas. Para a maioria das pessoas, dedos e tornozelos são os pontos mais vulneráveis.


Ainda segundo ele, é preciso usar o bom senso. Os tênis devem servir e não friccionar a pele. Nunca utilize tênis novos para uma corrida, pois não se sabe se haverá fricção. E não use meias de algodão nem cubra os pés com vaselina.

TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO TERÃO REAJUSTE DE QUASE 10% A PARTIR DO MÊS DE JUNHO...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
Reajuste foi autorizado pela Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa).
O consumidor vai sentir o bolso pesar um pouco mais a partir dos próximos meses. A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) autorizou por meio de resolução a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) a fazer o reajuste anual das tarifas de água e esgoto, nos municípios onde atua, em 9,95%. 

Com isso, a tarifa residencial social passará de R$ 10,30 para R$ 11,30; a residencial intermediária de R$ R$ 20,20 para R$ 22,20 e a residencial normal de R$ 23,00 para R$ 25,30. O aumento vai começar a valer a partir do dia seis de junho. 

REDUÇÕES DAS TARIFAS DO GÁS NATURAL PODEM CHEGAR A 5,5%, EM MÉDIA...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


A queda no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras motivou o reajuste da tabela de tarifas praticada pela Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) e permitiu descontos no valor do produto repassado ao usuário final.

O usuário de gás natural no estado da Bahia vai perceber, a partir deste mês de maio, uma redução nos preços cobrados pelo energético.
A queda no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras motivou o reajuste da tabela de tarifas praticada pela Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) e permitiu descontos no valor do produto repassado ao usuário final.
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) autoriza a aplicação da tabela nas tarifas de gás natural. O energético será fornecido com preços menores a partir do dia 1º de maio.
A média do reajuste, juntando todos os segmentos, ficará na ordem de 5,54%. As maiores diferenças serão percebidas pelos usuários do Gás Natural Veicular (GNV). Os postos de combustíveis ligados à rede receberão o produto com tarifa até 5,72% mais barata.
O GNV entregue aos postos na modalidade GNC (Gás Natural Comprimido) terá uma queda na tarifa média ainda maior, alcançando um percentual de 6,78%. Este modelo de fornecimento é utilizado para atender aos postos de combustíveis que ainda não estão ligados à rede de dutos da Bahiagás.
Os clientes do setor Comercial serão beneficiados com baixas médias de 2,42% para o uso diverso do energético e de 0,56% para os projetos de cogeração de energia com a utilização do gás natural.
As indústrias que consomem o gás natural perceberão reduções da ordem de 5,88% e 5,57%, para os usos do combustível como matéria-prima ou nos processos industriais, respectivamente. As unidades industriais que recebem o energético na modalidade GNC serão beneficiadas com uma diminuição de 6,4% na tarifa.
Benefícios - A queda nas tarifas praticadas pela Bahiagás traz benefícios diretos e indiretos para um número significativo de baianos. A Companhia atende atualmente a 65 postos de combustíveis na capital e em mais 14 municípios no interior do estado.
No setor industrial são 110 unidades atendidas, localizadas no Polo Industrial de Camaçari, no Centro Industrial de Aratu e também em Feira de Santana, Alagoinhas, Eunápolis, Mucuri, Itabuna e Ilhéus.
No Comercial, a Bahiagás atende a hotéis, shopping centers, restaurantes, hospitais, entre outros, totalizando um número de mais de 370 clientes diretos.

As reduções informadas das tarifas de gás natural são valores médios, podem variar para mais ou menos, já que o valor cobrado pelo energético depende do consumo de cada cliente.

O CONSOLO...

                       

Um dos maiores serviços que o Espiritismo presta à Humanidade é o consolo.

O consolo de sabermos os porquês da vida: Por que nascemos? Por que sofremos? Por que morremos?

E, quanto a esta última indagação, o conhecimento da vida após a morte representa um dos maiores avanços já conseguidos pelo homem.

Quem de nós nunca chorou pela morte de uma pessoa amada?

Os mais insensíveis, os mais materialistas, tanto quanto os mais descrentes, não importando o tamanho da sua descrença, sofrem pela perda de alguém.

É porque o amor e as pessoas amadas dão significado à nossa vida.

Muitos filósofos materialistas chegaram a afirmar que a vida não vale a pena porque é somente o conjunto de alguns anos de dor que culminam com uma dor maior, a morte.

Outros tantos sonhadores levaram a vida inteira à procura da fonte da juventude, que lhes garantiria vida eterna.

Finalmente, outros ainda esconderam suas mágoas contra a morte, numa frieza superficial, forçando a aceitação de uma fatalidade que a própria razão humana repele.

Allan Kardec expressou muito bem o significado da vida além da vida na seguinte analogia:

Um grupo de pessoas zarpou, numa embarcação, para alto mar.

Os dias passaram e a notícia chegou inesperada: o barco fora tolhido por um naufrágio, não restando sobreviventes.

Todavia, todos os viajantes haviam sobrevivido ao naufrágio e agora viviam numa ilha desconhecida e isolada.

Ao cabo de algum tempo, uma equipe de pesquisadores do mar defrontou-se com a ilha, descobrindo que os ditos mortos ainda viviam.

Retornando ao porto, narraram a descoberta.

Alguns se felicitaram, outros, contudo, duvidaram, exigindo provas.

                                                              ***
Assim é com relação à morte.

Os nossos familiares, os nossos amores, os nossos amigos que chamamos mortos, vivem, apesar de termos sepultado os seus corpos.

Assim como durante muito tempo existiram na Terra regiões jamais imaginadas, existem essas regiões espirituais, para onde foram os seres que amamos e para onde todos nós igualmente retornaremos um dia.

Portanto, se a dor da perda de alguém está lhe aturdindo o coração, mude o seu ponto de vista, porque, na realidade, não houve perda, apenas uma separação momentânea.

Não é errado sentir saudade, pelo contrário, é demonstração de afeto.

Só não é justo matarmos em nossos pensamentos de desespero, pessoas que, após a morte, vivem e sentem também saudade.

Não haveria sentido no Universo se a morte fosse o fim.

Você pode acreditar se quiser, e você pode desacreditar, se conseguir, porque, se você parar para pensar, vai descobrir que não pode ser diferente.

A vida continua após a morte, e vai continuar, mesmo que você se recuse a aceitar.

                                                   * * *

Francisco Cândido Xavier transmitiu milhares de comunicações de Espíritos que forneceram detalhes íntimos de quando estavam vivos e que receberam confirmação dos familiares.

Muitas dessas comunicações podem ser encontradas em vários livros, com o depoimento dos familiares, que comprovam a sua autenticidade.

Todas essas pessoas não poderiam ter sido iludidas ao longo de tantos anos.

Pense nisso, mas, pense agora!

                                                  Redação do Momento Espírita.
"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier Emmanuel.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

ALTA INCIDÊNCIA DE CASOS DE MORTE SÚBITA ASSUSTA NO BRASIL...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Popularmente conhecida como parada cardíaca, a morte súbita decorrente de arritmia acontece até uma hora após o início dos sintomas.
O número assusta: são registrados no Brasil mil casos de morte súbita decorrente de arritmia cardíaca por dia, o que representa 45 por hora e quase dois por minuto.
Segundo o cardiologista Carlos Eduardo Duarte, médico especialista em Estimulação Cardíaca e colaborador da ABEC/DECA - Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial/Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial, o número de mortes no país a cada ano está próximo a 350 mil.
Mas, por que os diversos avanços na medicina e, especificamente, na cardiologia, não impedem o aumento destes números? “A falta de acompanhamento médico preventivo, principalmente nos casos de pacientes mais jovens, e o estilo de vida seguido pelas pessoas hoje em dia são fatores fundamentais para o crescimento da quantidade de casos”, explica Duarte.
Popularmente conhecida como parada cardíaca, a morte súbita decorrente de arritmia acontece até uma hora após o início dos sintomas. “Em 70% dos casos, as ocorrências estão ligadas a doenças coronárias”, afirma o especialista. Este é um dos motivos pelos quais a prevenção é tão importante.
Para não fazer parte das estatísticas, além de avaliações e exames de rotina para detectar anormalidades ou fatores de risco cardíaco, é fundamental estar atento à qualidade de vida, com prática periódica de atividades físicas, alimentação equilibrada e hábitos saudáveis, evitando o tabagismo, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e situações de estresse.

Com o acompanhamento especializado, os pacientes que detectam algum fator de risco contam com uma ajuda valiosa. “Na ABEC/DECA, trabalhamos com um cardioversor desfibrilador implantável (CDI) que vem se mostrando uma medida de tratamento eficiente para pessoas que já se recuperaram de uma parada cardíaca e para pacientes com um risco muito grande de ter uma parada”, explica o médico.Semelhante a um marcapasso, o dispositivo reconhece uma arritmia e pode interrompê-la por meio de choque ou estimulação rápida - como um desfibrilador, oferecendo uma proteção extra ao paciente.

ESPECIALISTAS RECOMENDAM CAUTELA COM O ÓLEO DE COCO; SAIBA COMO USÁ-LO...

FONTE: Ana Elisa Faria, Do UOL, em São Paulo, (estilo.uol.com.br).


O uso do óleo de coco ainda não é uma unanimidade entre especialistas, mas mesmo assim o ingrediente virou moda e muita gente já o inseriu no cardápio do dia a dia. Seja fazendo as vezes do azeite de oliva na salada ou até mesmo no preparo de alguns pratos no lugar de óleos como o de soja ou o de canola.

Nutrólogos e nutricionistas ouvidos pelo UOL não aconselham a utilização do produto --vendido e indicado principalmente para auxiliar no emagrecimento, aumentar a imunidade e diminuir o colesterol ruim-- porque não existe, até o momento, respaldo científico sobre ele --tanto para o lado bom quanto para o mau.

A diretora da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), Daniela Cierro, diz que, por não haver estudos suficientes que comprovem a eficácia do óleo de coco, a entidade não é capaz de indicá-lo ou contraindicá-lo. "Entretanto, não podemos deixar de enxergar que muitos profissionais estão indicando e muita gente está fazendo o uso. O que posso falar é que o óleo de coco é uma gordura classificada como saturada e seu valor calórico é alto. E quanto maior o grau de saturação, mais a gordura se encontra dentro do nosso organismo, o que pode desencadear doenças cardiovasculares”, fala.

De acordo com Carlos Werutsky, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), marketing é uma coisa, ciência é outra. “O avanço comercial [do óleo de coco] é muito maior do que a evidência científica do seu uso”, afirma. Ele conta que não costuma indicar a substância para os seus pacientes, mas, abaixo, revela algumas formas mais adequadas de usá-la.

Óleo polêmico.

·         Qual quantidade devo consumir por dia?

Segundo o nutrólogo Carlos Werutsky, você pode utilizar, por dia, até quatro gramas de óleo de coco e sempre in natura. Dá para colocar, por exemplo, em cima da salada ou das frutas. "Esquentar ou fritar esse óleo aumenta o número de substâncias pró-inflamatórias", diz.

·         O uso do óleo de coco para cozinhar deixa a minha dieta mais saudável?

"Este óleo carrega uma substância chamada ácido láurico, que nada mais é do que uma gordura com o poder de elevar o LDL colesterol, ou seja, a fração do colesterol ruim", afirma Werutsky. Para o nutrólogo, o ideal é alternar o consumo de vários óleos. "Em um dia você cozinha com o óleo de soja, no outro com o de canola. Na semana seguinte com o de linhaça, na outra com o de milho. E nunca deixar de usar o azeite de oliva em temperatura ambiente para temperar a salada".

·         Sólido ou líquido?

Não se preocupe caso o potinho de óleo de coco mude de estado físico de uma hora para a outra. Isso é normal, uma vez que o ingrediente sofre alterações de consistência de acordo com o calor. Ele fica líquido e translúcido acima dos 25 graus, e se solidifica e atinge coloração esbranquiçada abaixo dessa temperatura. No entanto, pode ser consumido das duas maneiras.

·         Onde compro?


Diversas marcas comercializam o ingrediente, que é facilmente encontrado em lojas de produtos naturais. Algumas grandes redes de supermercados também já vendem o óleo --geralmente, você o acha nas prateleiras próximas às de itens orgânicos ou dietéticos. Vendido em potes de vidro de 200 ml ou 500 ml, seu valor gira em torno de R$ 19 a R$ 75. 

EM VEZ DE VACINA, ENFERMEIRA APLICA INSULINA EM PACIENTES NO PARANÁ...

FONTE:, CORREIO DA BAHIA.
O hospital onde o caso foi registrado abriu uma sindicância interna para apurar o erro.

Uma enfermeira do Hospital Municipal de Maringá, no Paraná, foi afastada após ter aplicado na quinta-feira (28), insulina em vez de vacina contra a gripe em cerca de 50 pacientes. O hospital abriu uma sindicância interna para apurar o erro.

De acordo com o hospital, os pacientes ficaram internados até as 21 horas de quinta. Eles tiveram reações à insulina, mas passam bem.


Segundo a prefeitura de Maringá, a falha foi constatada pela própria servidora. Há a suspeita de que o lote tenha vindo com nomes trocados.

NUTRICIONISTA ESCLARECE OS MITOS E VERDADES SOBRE O SÓDIO...

FONTE: Acorda Cidade, TRIBUNA DA BAHIA.

A diretora do departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Hipertensão explica que o sódio está presente em quase todos os alimentos.
Os brasileiros costumam consumir uma quantidade de sódio maior que a recomendada. Isso se deve, principalmente, à quantidade de sal acrescentada à comida durante e após o preparo. Muitas vezes, os mitos relacionados ao consumo deste ingrediente contribuem para o seu uso exagerado.
“Uma dieta equilibrada deve conter todos os tipos de alimentos, desde que sejam consumidos em quantidade adequada. A indústria alimentícia tem desenvolvido linhas de produtos com quantidade reduzida de sódio”, explica a nutricionista Márcia Gowdak, diretora do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e nutricionista responsável pelo Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). Gowdak acrescenta: “algumas atitudes simples no dia a dia contribuem para reduzir o consumo elevado de sódio. O conhecimento da presença natural de sódio em alguns alimentos e a prática da leitura dos rótulos ajudam a controlar a quantidade ingerida”.

Para te ajudar a diminuir a quantidade de sal consumida, a nutricionista esclarece alguns mitos e verdades. Confira!

Sal e sódio são a mesma coisa.
Mito –
O sódio é apenas um dos componentes do sal de cozinha. No entanto, a maior fonte de sódio na alimentação é o cloreto de sódio, mais conhecido como sal de cozinha. O sódio contido no sal corresponde a cerca de 40% da sua composição. Além disso, o sódio está presente naturalmente em diversos alimentos.

O consumo excessivo de sal e sódio pode ajudar a desencadear doenças.
Verdade –
O consumo exagerado de sódio aumenta o risco de doenças cardiovasculares, tais como hipertensão arterial e suas complicações, incluindo o AVC (Acidente Vascular Cerebral). Além disso, pessoas com problemas renais ou cardíacos já estabelecidos podem sofrer agravamento do seu quadro com o consumo excessivo de sal.

Devo cortar o sódio do meu cardápio.
Mito –
É importante consumir sódio diariamente, pois a sua falta no organismo pode provocar sintomas como fraqueza, apatia, cefaleia, hipotensão, taquicardia e alucinações. Porém, é importante considerar que o sódio está presente naturalmente nos alimentos e que devemos reduzir a quantidade de sal, conforme a recomendação de seu médico ou nutricionista.

Normalmente, as pessoas consomem uma quantidade muito maior de sódio do que a recomendada.
Verdade –
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e Sociedade Brasileira de Hipertensão recomendam o consumo de 5g de sal (aproximadamente 2g de sódio) por dia. No entanto, o consumo médio no Brasil varia entre 9 e 12g por dia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nutrição (SBAN).

Muitos temperos dispensam o uso de mais sal.
Verdade –
Temperar alimentos com ervas, cebola, alho, caldos em cubo e tempero em pó, por exemplo, dispensam o uso de mais sal, pois já conferem sabor à comida.

Tirar o saleiro da mesa ajuda a diminuir o consumo diário de sódio.
Verdade –
Algumas atitudes simples, como tirar o saleiro da mesa, ajudam a evitar o excesso de sal. O acréscimo de sal durante e depois da preparação corresponde a cerca de ¼ do sal da comida, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nutrição (SBAN).

Os rótulos devem indicar a quantidade de sódio.
Verdade –
É obrigatório constar nos rótulos dos alimentos a quantidade de sódio presente no produto ou na porção especificada. Para os alimentos que serão utilizados como ingredientes em preparações, como caldos e temperos, é preciso considerar que será diluído, e a quantidade consumida será menor. Portanto, é preciso calcular a quantidade presente apenas na quantidade que você vai ingerir. Se estas recomendações não forem seguidas, o produto final será alterado no sabor e no teor de sódio.

Doces não contêm sódio.
Mito –
Praticamente todos os alimentos possuem alguma quantidade de sódio. É importante considerar que das 5g de sal recomendadas diariamente para o consumo, cerca de 2g de sal estão naturalmente presentes nos alimentos e os 3g restantes devem ser consumidos por meio do sal que adicionamos em nossas refeições.


Frutas também contêm sódio.
Verdade –
Muitas pessoas não sabem, mas algumas frutas contêm sódio naturalmente, como é o caso da ameixa, da uva seca, do figo seco e do damasco seco.

FALTA DE SONO PODE FAZER MAL AO PEITO...

FONTE: , Thiago Castro, (www.msn.com).

Bruno Marçal Falta de sono pode fazer mal ao peito.

Ter uma noite de sono ruim traz prejuízos bem mais sérios do que cansaço no dia seguinte. Veja: cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, pediram a 21 voluntários que dormissem cinco noites no laboratório de pesquisa. 

Mas 14 deles só podiam dormir quatro horas por dia, enquanto o restante da turma estava liberada para descansar o quanto quisesse. Depois desse período, amostras de sangue dos participantes foram coletadas para análise. 

O resultado mostrou que o grupo que repousou pouco apresentou uma atividade baixa nos genes responsáveis pela codificação de lipoproteínas. Em outras palavras, passar as noites em claro fez com que o mecanismo que regula o colesterol no organismo ficasse desajustado. É aí que mora o perigo. 

Ao acessar os dados de 2 739 pessoas que participaram de pesquisas anteriores, o time de cientistas descobriu que a privação de sono causa uma menor circulação no sangue do colesterol bom, o HDL. E é justamente essa substância que tem a tarefa de tirar o excesso de gordura das artérias. 

Um recado importante: não vá pensando que apenas a insônia frequente abre as portas para encrencas. Basta uma semana com dificuldade para fechar os olhos para que o metabolismo e a imunidade fiquem comprometidos. Que tal cuidar melhor do seu sono? 

Primeiro, avalie se o travesseiro e o colchão estão ok. Outra recomendação é desligar lâmpadas e sons no quarto. Também se indica não mexer em celulares ou tablets antes de ir para a cama, porque a luz das telas atrasa a chegada do sono. Mais: evite encher a pança nos minutos que antecedem a hora de se deitar. 

ANALGÉSICOS PODEM AUMENTAR EM ATÉ 80% O RISCO DE ARRITMIA CARDÍACA...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Cardiologista e Coordenador do Serviço de Arritmias do HCor alerta para o consumo em excesso de anti-inflamatórios, que são vendidos livremente no Brasil, sem a necessidade de receita médica. Isso faz com que algumas pessoas abusem da medicação ou a utilizem sem estar realmente precisando.
Por mais inofensivo que pareçam, os analgésicos de venda livre no país têm seu uso diretamente associado a arritmias cardíacas e morte súbita.
Um amplo estudo europeu, realizado na Erasmus University Medical Center in Rotterdam, na Holanda, e publicado no BMJ Open, importante publicação científica internacional, com mais de 8 mil pacientes, revelou risco de fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia, além de sugerir que esse risco aumente em até 80% para casos de uso contínuo de analgésicos.
Hoje, a fibrilação atrial atinge 2,5% da população mundial e, conforme a idade avança, o problema pode afetar até 10% das pessoas com idade a partir de 70 anos, faixa etária em que mais se usam os anti-inflamatórios.
De acordo com o cardiologista e coordenador do Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor, Dr. Enrique Pachón, é importante estar atento a essa relação porque o anti-inflamatório é vendido livremente no Brasil, sem a necessidade de receita médica. Isso faz com que algumas pessoas abusem da medicação ou a utilizem sem estar realmente precisando.
Para realizar o estudo, os pesquisadores acompanharam por 13 anos 8.423 pacientes com idade média de 69 anos. Foram controlados fatores de risco como pressão arterial, colesterol e tabagismo, entre outros fatores de risco cardiovascular, e ainda assim o risco aumentado continuou sendo registrado em associação ao uso de analgésicos.
A causa precisa da relação entre arritmias e uso de analgésicos ainda permanece incerta, mas os pesquisadores supõem que efeitos como retenção de fluídos e aumento da pressão arterial possam ser os responsáveis. Ambas as reações adversas das medicações têm comprovada influência no funcionamento cardíaco.
“Os analgésicos são medicações muito importantes e seguras, desde que ministradas de forma responsável e com indicação médica. Problemas ocorrem quando seu uso é indiscriminado e abusivo”, enfatiza Dr. Enrique Pachón.
Segundo o cardiologista do HCor, é importante considerar que, quando as pessoas utilizam esses medicamentos, elas o fazem por estar sentindo dor, e a dor é um importante fator de estresse orgânico.
Esse estresse altera o perfil hormonal do paciente e o torna mais vulnerável às arritmias. Nessa condição, a arritmia está mais relacionada à dor do que ao próprio medicamento utilizado para controlá-la.
Morte súbita.
As arritmias cardíacas estão diretamente relacionadas ao risco de morte súbita, porém, é preciso diferenciar as arritmias benignas das malignas. As benignas geralmente provocam sintomas desagradáveis como palpitações, mas não colocam o paciente sob risco de vida. Já as malignas podem levar o paciente à morte rapidamente.
As arritmias podem passar despercebidas por não gerarem sintomas em muitos pacientes, enquanto outros pacientes podem ficar extremamente incomodados mesmo com arritmias de baixo risco.
Todas as arritmias têm tratamento, por isso o diagnóstico precoce é tão importante para evitar suas consequências. Identificar as arritmias é muito importante e muito fácil. Para tal, a medida do pulso cardíaco, que pode ser realizada facilmente por qualquer pessoa, traz importantes dados sobre o tipo de arritmia.
“Quando o coração bate rápido, acima de 100 batimentos por minuto no repouso, chamamos de taquicardia. Ao contrário, quando bate abaixo de 50 batimentos por minuto é a bradicardia e ainda há os casos onde o coração bate de forma irregular, alternando batimentos rápidos com falhas ou batimentos lentos, que chamamos de fibrilação atrial”, explica Dr. Pachón.
O risco estimado de morte súbita entre pessoas com idade até 35 anos é de 0,75 a cada 100 mil homens e de apenas 0,13 a cada 100 mil mulheres, o que representa um risco reduzido. Acima dessa idade, o número se iguala entre homens e mulheres, com seis mortes a cada 100 mil pessoas.
Palpitações, desmaios e tonturas são os sintomas mais frequentes relacionados a arritmias e/ou problemas cardíacos e que devem servir de alerta caso venham a ocorrer. Pode haver também confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito.
“Contudo, muitos casos de arritmia são assintomáticos e, como toda doença silenciosa, isso aumenta o seu risco. Nos casos graves, o primeiro sintoma da arritmia é a parada cardíaca, que pode ser fatal”, alerta.

“É importante salientar que a arritmia mais frequente relatada nesse estudo foi a fibrilação atrial e que esta arritmia isoladamente tem baixo risco de mortalidade apesar de ser muito incômoda, mas o risco aumenta exponencialmente quando o paciente tem outras patologias associadas como a doença coronariana (infarto), hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e a presença de outras arritmias mais complexas”, finaliza Dr. Pachón.

COMO REDUZIR OS EFEITOS NOCIVOS DO CLORO DAS PISCINAS NA PELE...

FONTE:, (www.msn.com).

Um bom banho de piscina é uma delícia, bem refrescante, especialmente nos dias de calor. O cloro, no entanto, é um grande vilão para a pele e, por isso, é preciso tomar alguns cuidados.
O cloro remove a oleosidade naturais da pele, retirando a sua proteção natural, deixando-a desidratada, ressecada e com descamação. No entanto, algumas medidas ajudam a proteger e cuidar da pele.
Cuidados com a pele.
Assim que sair da piscina, tome um banho para retirar o cloro do corpo. Uma boa dica é o uso de óleos corporais, hidratantes próprios para banho ou sabonetes que oferecem hidratação profunda.


A solução mais eficiente é a hidratação diária, sempre após o banho, para que a recuperação da pele seja mais rápida. Procure por produtos a base de lipossomos e ceramidas, que impedem os danos causados pelo cloro e mantêm a pele protegida. Cremes que contêm aloe vera e camomila também são indicados, pois restauram a barreira da pele contra a ação do cloro e outros produtos químicos, além de acalmá-la. Dê atenção especial a área do olhos, pois é uma região mais sensível, que desidrata mais facilmente.
Quem frequenta piscinas aquecidas deve beber bastante água antes e depois. A água quente favorece o aumento da temperatura corporal, favorecendo a desidratação e pode prejudicar a pele. Além disso, quem vai à piscina regularmente precisa se dedicar a cuidar da pele pelo menos uma vez por semana, investindo bastante em hidratação.
Outra dica é evitar a esfoliação, pois ela tira a camada de proteção natural da cútis, o que a deixa mais sensível aos danos causados pelo cloro.

Por último, mas não menos importante, não esqueça do protetor solar!

CONHEÇO OS DIVERSOS TIPOS DE SAL NO MERCADO E SEUS USOS...

FONTE: Leo Amaral e Paula Magalhães (leo.amaral@redebahia.com.br e paula.magalhaes@redebahia.com.br), CORREIO DA BAHIA.
São mais de 300 tipos: tem rosa, light, líquido, do Himalaia e da Índia.
Vilão ou mocinho? Para uns, ele é um grande bandido, capaz de causar importantes doenças, já outros consideram um ingrediente indispensável para dar sabor aos alimentos. Mas, afinal, qual a verdade sobre o sal?
“Ele contém nutrientes essenciais, sendo o principal o sódio, que é um eletrólito que atua conduzindo eletricidade e é indispensável para funcionamento adequado do organismo”, explica o médico nutrólogo Washington Lima Júnior. Segundo ele, a vilania está associada ao seu consumo em exagero, podendo causar o aumento de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais, obesidade, osteoporose, câncer de estômago, entre outras.
Esclarecida a questão do consumo consciente, é hora de conhecer algumas opções existentes no mercado, mas que muita gente ainda desconhece. “São mais de 300 tipos de sais. A diferenciação entre eles está na quantidade de sódio e outros minerais na sua composição, e também a diversidade  de textura e sabor”, revela o nutrólogo. Escolha o seu a partir das dicas do especialista.

Sal de cozinha ou refinado é o mais conhecido e utilizado. Em meados de 1920, devido à alta incidência de bócio tireoidiano e hipertireoidismo, foi acrescentado iodo na sua composição. Um grama  contém 400 mg de sódio.
Sal líquido obtido pela dissolução do sal de altíssima pureza. Tem sabor mais suave e pode ser usado em todos os alimentos. Um mililitro contém 110 mg de sódio.
Sal marinho é o sal raspado da superfície de lagos de evaporação. Menos processado. Pode ser de várias cores (branco, rosa, preto, cinza e combinações). Um grama contém 420 mg de sódio.
Sal light contém redução na quantidade de sódio e aumento do teor de potássio, o que pode ser interessante em pacientes com hipertensão arterial e outras doenças nas quais é recomendada a redução da quantidade de sódio. Devido ao aumento do potássio, não deve ser usado por pacientes com problemas renais sem antes ir à  consulta médica. Um grama contém 197 mg de sódio.
Sal do Himalaia vindo das montanhas asiáticas, tem coloração rósea por ser rico em outros minerais (cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro). Também uma boa opção para pacientes hipertensos, desde que não tenha doença renal. Um grama contém 230 mg de sódio.
Sal do Havaí tem coloração rosa avermelhada devido à presença de uma argila havaiana rica ferro. Um grama contém 390 mg sódio.
Sal da Índia ou Negro rico em compostos sulfúricos e ferro. Um grama contem 380 mg de sódio. 
Flor de sal tem sabor intenso e textura crocante. Indicado para ser usado  após a preparação do alimento. Contém 10% mais sódio. Um grama contém 450 mg sódio.
Onde Encontrar.
Em Salvador,  esses produtos podem ser achados em delicatassen, como Perini,  Gaya Enoteca e Nutrimaster. Os preços são variados e  dependem do tipo de produto. O mais barato é o sal de cozinha, que custa, em média, R$ 2 o quilo. O mais caro é a flor de sal, importada, que custa quase R$ 50 a porção com 125 gramas.
Se ligue.
Dica do expert Segundo as recomendações da Organização Mundial de Saúde, os adultos deveriam consumir menos de dois gramas de sódio (ou menos de cinco gramas de sal) e pelo menos 3,51 gramas de potássio por dia. Essa dose equivale a menos que uma colher de chá rasa de sal ou cinco sachês (cada com um grama)  dos servidos em restaurantes. Existem inúmeros trabalhos que mostram que a população brasileira consome duas a três vezes mais sal do que o recomendado.  

COMO CONFUNDI UM ATAQUE CARDÍACO COM UMA INDIGESTÃO...


FONTE:, (noticias.uol.com.br).


Confundir um ataque cardíaco com uma indigestão é mais comum do que pode parecer.
Na verdade, nem todos os ataques cardíacos começam com uma pontada no peito como costuma ser retratado nos filmes.

E os sintomas não são os mesmos para todas as pessoas.

"Muitos (infartos) começam devagar, com dor e leve desconforto, outros são conhecidos como 'silenciosos', porque não causam sintomas", dizem especialistas do Instituto Nacional do Coração, dos Pulmões e do Sangue dos Estados Unidos (NHLBI, na sigla em Inglês ).

E em outros momentos, esses sinais se assemelham aos de uma indigestão ou azia.

Isso foi exatamente o que aconteceu com Melanie Mully. Felizmente, uma chamada fortuita salvou sua vida.

Indigestão?

Parecia um dia como qualquer outro.

Melanie, 38, estava fazendo compras com sua filha Alice, que estava, então, com 11 meses. De repente, se sentiu tonta e começou a sentir uma dor parecida a de uma indigestão.

"Em um momento me deu um sufoco e de repente comecei a suar", disse Melanie à BBC Mundo.
Melanie começou a se sentir mal, mas aos poucos o desconforto foi passando e ela decidiu não prestar muita atenção a ele.

"Mais tarde, subindo uma colina enquanto empurrava o carrinho de bebê, meus braços começaram a doer", diz.

Mas em nenhum momento ela pensou que estava tendo um ataque cardíaco. "Não liguei uma coisa à outra", explicou Melanie.

"Apenas pensei que o carrinho estava pesado e que era normal, porque estava subindo um morro."
Esse dia acabou no hospital, onde ela passou três semanas depois de um coma induzido.

Melanie teve que adiar seu casamento, que estava marcado para cinco dias depois do acidente, e também as comemorações do primeiro aniversário da filha.

Ela sofreu três sintomas típicos de um ataque cardíaco (tonturas, sudorese e dor no braço e estômago), mas não o viu chegando, apesar dos sinais claros de alerta.

E seu caso não é isolado. De acordo com a nova pesquisa da Fundação Britânica do Coração (BHF, na sigla em inglês), metade das pessoas que sofrem um ataque cardíaco leva dias para procurar tratamento médico e mais de 80% não reconhecem os sintomas.

Atenção aos sinais.

"Nem todas as pessoas que têm um ataque cardíaco têm sintomas típicos", explicam especialistas do NHLBI.

E advertem: "Quanto mais sinais e sintomas você têm, mais provável é que esteja tendo um ataque cardíaco."

De acordo com especialistas, os sintomas "podem ocorrer de repente, mas também podem aparecer lentamente, durante horas, dias ou mesmo semanas antes do ataque."

Especialistas alertam que é necessário conhecer os sinais de alerta para "buscar ajuda o mais rápido possível".

"Quanto mais cedo você tiver ajuda de emergência, menos danos sofrerá o coração", informa o BHF.
No caso de Melanie, foi um telefonema que salvou sua vida.

"Eu liguei para uma amiga, mas não me lembro dessa conversa. Ela disse que eu não falava claramente e percebeu que algo ruim estava acontecendo", diz.

"Felizmente, minha amiga chamou os serviços de emergência, que vieram à minha casa em 10 minutos."

Cinco anos se passaram desde o incidente e, apesar de suas memórias daquele dia serem "um pouco confusas", Melanie não esqueceu a lição.

"Tento viver cada dia ao máximo e me sinto muito sortuda de estar viva. Tudo poderia ter terminado muito pior."