FONTE: Redação RedeTV! (www.redetv.uol.com.br).
Uma
pesquisa realizada por cientistas da Universidade Stanford, na Califórnia
(Estados Unidos), sugere que fumantes que perdem seus empregos passam mais
tempo sem trabalho do que pessoas que não fumam.
De
acordo com o estudo, desempregados não fumantes têm 30% mais chances de
conseguir um emprego antes de um ano procurando ocupação. Além disso, aqueles
que não fumam ganham em média US5 (cerca de R$ 16,50) por hora a mais do que os
adeptos do cigarro.
“Já
sabemos há décadas sobre os efeitos nocivos do cigarro para a saúde. Mas
reunimos evidências sobre os danos financeiros do uso de tabaco", diz a
professora Judith Prochaska, de Stanford, autora principal do estudo, publicado
pelo periódico médico "Jama Internal
Medicine".
A pesquisa envolveu 131 fumantes desempregados e 120 não fumantes,
também sem emprego. De início, os estudiosos coletaram dados sobre o grupo.
Mais da metade dos participantes estava desempregada há mais de seis meses. E
60% deles estavam sem trabalho porque seus contratos haviam terminado ou porque
foram demitidos.
Após 12 meses, os pesquisadores
buscaram novamente informações sobre os participantes e foi quando perceberam a
discrepância numérica entre os fumantes ainda desempregados e os não-fumantes
que ainda estavam procurando trabalho.
Não se sabe, porém, de que forma o
cigarro contribui para essa dificuldade de conseguir um novo emprego. Estudos
anteriores mostraram que, entre as pessoas em busca de emprego na Califórnia, a
porcentagem de fumantes é maior do que entre as pessoas com trabalho.
Para esse estudo, os academicos de
Stanford escolheram participantes com históricos parecidos de escolaridade,
faixa etária e condição social.
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