Um medicamento
elaborado por cientistas chineses que conseguiu resultados positivos na
desaceleração do avanço do Alzheimer em animais entrará em breve em fase de
testes clínicos, anunciaram neste domingo os responsáveis por este projeto.
O fármaco,
desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Saúde e Biomedicina de Cantão da
Academia Chinesa de Ciências, vem mostrando efetividade na melhora da memória e
das habilidades cognitivas de animais, explicou o diretor da equipe responsável
pelo projeto, Hu Wenhui, à agência estatal de notícias "Xinhua".
Após uma bem-sucedida
experiência em porcos da Guiné, foi decidido que na fase seguinte de
desenvolvimento deste composto, chamado AD16, serão feitos testes com humanos.
O AD16 desacelera o
avanço do Alzheimer, ao funcionar como um agente antineuroinflamatório que pode
aliviar os danos causados pelas proteínas beta-amiloides nos neurônios.
Os fragmentos desta
proteína são acumulados no cérebro das pessoas que sofrem de Alzheimer,
formando depósitos que impedem que as células possam se conectar entre si e
transmitir os impulsos nervosos, o que acaba afetando suas habilidades
cognitivas e sua memória.
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