FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
As máscaras de inalação precisam ser desinfetadas
antes e depois do uso.
Nesta época do ano, em que
normalmente o clima fica instável na maior parte do país, aumenta a incidência
de doenças respiratórias. Para auxiliar no tratamento, muitas vezes o indicado
é a realização de inalações, entretanto, é preciso muito cuidado, pois as
máscaras utilizadas no processo podem conter bactérias causadoras de doenças.
Segundo a farmacêutica Adriana
Coppola, especialista em assuntos regulatórios, as máscaras de inalação
precisam ser desinfetadas antes e depois do uso, para assim evitar o acúmulo de
bactérias.
“Esse procedimento evita
bactérias causadoras de gastroenterites, que têm por sintomas vômito, diarreia,
enjoo, formação de gases e dor de cabeça”, explica.
A especialista ressalta que a
doença pode ser mais grave em crianças e bebês, pois eles ainda não estão
totalmente preparados para suportar uma carga bacteriana intensa.
“Eles são mais suscetíveis a
apresentar agravamento no quadro, nesse caso, o problema pode até levar ao
óbito”, completa.
Para evitar contaminação, Adriana
indica o uso do bactericida Hidrosteril, que tem aprovação da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem necessidade de enxágue (procedimento
que pode contaminar novamente o objeto).
“É só deixar a máscara por 15
minutos em um recipiente com 1 litro de água e 20 gotas da solução. Depois
disso, ela está desinfetada para fazer uma inalação segura”, ensina.
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