domingo, 28 de abril de 2013

CACOS DE VIDRO SÃO ENCONTRADOS EM MERENDA ESCOLAR, SUSPEITA DE TROTE...


FONTE: Flávio Ilha, do UOL, em Porto Alegre (educacao.uol.com.br).

Cinco alunos de uma escola estadual de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, encontraram cacos de vidro na merenda escolar servida na quinta-feira (25). Exames realizados no Hospital Getúlio Vargas descartaram a ingestão dos cacos de vidro pelas crianças. A polícia investiga a hipótese de que eles tenham sido vítimas de um trote.

Por volta das 11h, os alunos do 4º ano alertaram a direção da Escola Estadual de Ensino Fundamental Olaria Daudt, na Vila Carioca, sobre a presença de vidro picado na merenda. Segundo a coordenadora regional adjunta da 27ª Região de Ensino do Rio Grande do Sul, Beatriz Carvalho Ritter, o lanche foi suspenso e recolhido imediatamente após o alerta.

Funcionárias da escola encaminharam as crianças ao posto de saúde localizado ao lado da instituição. As crianças negaram que tivessem ingerido o vidro junto com a merenda. Os cinco estudantes foram liberados por volta de 21h, depois de mais um exame não constatar cortes na boca ou na garganta nem a possibilidade de hemorragia interna.

Uma equipe do Instituto Geral de Perícias do Estado confirmou que não havia cacos de vidro nas panelas usadas para preparar a refeição. O vidro foi encontrado apenas nos pratos dos estudantes, o que reforça a hipótese de um trote.

Duas merendeiras prestaram depoimento na 1ª delegacia de polícia de Sapucaia do Sul, juntamente com a professora da turma, a vice-diretora e a diretora da escola, que testemunharam o incidente. Nenhuma delas quis falar com a imprensa.

O delegado Daniel Ordahi, que investiga o caso, disse que os primeiros depoimentos ainda não apontaram para nenhum suspeito pelo trote. Segundo a polícia, uma das janelas da cozinha da escola estava com os vidros quebrados – provavelmente atingida por uma bola de futebol, já que a área de esportes da instituição fica ao lado.

"Se for mesmo brincadeira de colegas, será difícil responsabilizar alguém", disse o delegado. Segundo Ordahi, a diretora relatou que é comum a brincadeira de alunos colocarem objetos nos pratos dos colegas, mas que nunca havia sido relatada a presença de material potencialmente agressivo. A maioria dos alunos da escola tem entre 7 e 15 anos.

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