domingo, 28 de abril de 2013

ANTE A CALÚNIA...

 

É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento

moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da

leviandade humana.

Muitos se comprazem em urdi-la e desferi-la, por inveja, ciúme

ou, simplesmente, por doença moral.

Outros se encarregam de divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo,

porque também atormentados.

Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa.

Igualmente não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que

te arrojam.

Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por

falta de provas.

Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu

caminho eterno.

Diariamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar

alguém.

Assim, perdoa o caluniador.

Ele não fugirá de si mesmo.

Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou,

arrependida, a sua insensatez.

Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte

atento qual era a sua penitência.

Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse

uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja e dali as espalhasse

ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a

competente liberação.

Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou:

-- E agora?

-- Volta lá -- respondeu o sacerdote -- recolhe todas as plumas

e refaze a almofada.

A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a

amargura do caluniador.


                 Divaldo Franco - (Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis).

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier – Emmanuel.

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