FONTE: Sergio Toniello Filho REPÓRTER, TRIBUNA DA BAHIA.
Depois de ter entrado em vigor a proibição das vendas dos emagrecedores à base de anfepramona, femproporex e mazindol, os chamados anfetamínicos, na última sexta-feira (9), algumas farmácias de Salvador ainda não se adaptaram à nova exigente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão tinha sido publicada em outubro pela Anvisa e só agora passa a valer, devido a um prazo de 60 dias para que as farmácias pudessem retirar os medicamentos proibidos.
Das dez farmácias de diferentes redes visitadas pela reportagem de Tribuna, seis alegaram não possuir os inibidores de apetite, em outras três foi possível encontrar os remédios com as substâncias proibidas e apenas em um estabelecimento, o funcionário informou que só venderia com apresentação da receita médica.
Apesar da reportagem ter encontrado poucas drogarias vendendo os anfetamínicos, segundo os funcionários das farmácias visitadas, nos bairros de Nazaré e Caminho de Areia, é possível achar com certa facilidade os inibidores de apetites com as substâncias proibidas.
“A maioria das farmácias já retiraram os remédios de suas prateleiras, porém ainda existem algumas que estão vendendo com receita médica e não é difícil de achar”, revelou o funcionário que não quis se identificar.
Outra substância que entrou na lista da Anvisa é a sibutramina, que não está banida do mercado, porém há restrições quanto ao seu uso. O paciente que quiser utilizar a substância terá que assinar um termo de responsabilidade com seu médico, que deverá ser apresentado junto com a receita médica na hora da compra do medicamento. Os médicos são obrigados a notificar à Anvisa casos de reação adversa e os laboratórios têm que apresentar um plano com orientações sobre como lidar com pacientes com efeitos colaterais graves.
A decisão da Anvisa de retirar os medicamentos do mercado foi devido ao risco que eles podem causar à saúde dos pacientes. Segundo especialistas, os anfetamínicos podem causar problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central. A farmácia que descumprir a norma pode sofrer penalidade que vai da advertência à interdição do estabelecimento.
Ainda de acordo com a Anvisa, a fiscalização deve ser realizada pelos órgãos estaduais de vigilância sanitária. Caso o número de denúncias sobre o descumprimento da medida seja grande, a Anvisa poderá criar uma operação para combater a ilegalidade. A agência também proibiu a fabricação e a prescrição médica dos anfetamínicos.
Contra a proibição dos medicamentos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que os anfetamínicos auxiliam no controle da obesidade e, sem eles, as possibilidades de tratamento ficam reduzidas para quem precisa perder peso.
“A maioria das farmácias já retiraram os remédios de suas prateleiras, porém ainda existem algumas que estão vendendo com receita médica e não é difícil de achar”, revelou o funcionário que não quis se identificar.
Outra substância que entrou na lista da Anvisa é a sibutramina, que não está banida do mercado, porém há restrições quanto ao seu uso. O paciente que quiser utilizar a substância terá que assinar um termo de responsabilidade com seu médico, que deverá ser apresentado junto com a receita médica na hora da compra do medicamento. Os médicos são obrigados a notificar à Anvisa casos de reação adversa e os laboratórios têm que apresentar um plano com orientações sobre como lidar com pacientes com efeitos colaterais graves.
A decisão da Anvisa de retirar os medicamentos do mercado foi devido ao risco que eles podem causar à saúde dos pacientes. Segundo especialistas, os anfetamínicos podem causar problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central. A farmácia que descumprir a norma pode sofrer penalidade que vai da advertência à interdição do estabelecimento.
Ainda de acordo com a Anvisa, a fiscalização deve ser realizada pelos órgãos estaduais de vigilância sanitária. Caso o número de denúncias sobre o descumprimento da medida seja grande, a Anvisa poderá criar uma operação para combater a ilegalidade. A agência também proibiu a fabricação e a prescrição médica dos anfetamínicos.
Contra a proibição dos medicamentos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que os anfetamínicos auxiliam no controle da obesidade e, sem eles, as possibilidades de tratamento ficam reduzidas para quem precisa perder peso.
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