FONTE: JOHANNA NUBLAT, DE BRASÍLIA (www1.folha.uol.com.br).
Em 2012, o programa brasileiro contra a Aids recebeu duras críticas de especialistas e organizações da área.
Foi dito, por exemplo, que a epidemia está fora de controle em determinadas regiões do país e grupos vulneráveis, como os jovens gays.
Em um manifesto divulgado em agosto, 54 pesquisadores e ativistas do movimento anti-Aids reclamaram de um relaxamento na política.
Segundo o manifesto, o diagnóstico ainda tardio no Brasil gerou um aumento no número de casos e mortes.
Outro episódio controverso foi o veto, dentro do governo, a uma campanha do Carnaval para a TV originalmente focada nos jovens gays.
O vídeo foi para o site do Ministério da Saúde e, depois de polêmica, deixou de ir para a TV. Uma campanha com outro foco foi veiculada.
Isso gerou críticas até mesmo do representante da Unaids no Brasil, Pedro Chequer.
O ministério negou o recuo na campanha e alegou que o vídeo não era para a TV.
Frente às demais críticas, o ministério questionou a interpretação feita no manifesto e disse que a mortalidade da doença está estabilizada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário