segunda-feira, 15 de abril de 2013

ESPECIALISTA MOSTRA COMO MEDIR A VIDA...


FONTE: Valéria Ibalo, TRIBUNA DA BAHIA.

Seria possível transformar as experiências vividas, os momentos de alegria ou sofrimento em números? Algo como dizer que esteve triste por três anos de sua vida, que o amor te dominou por cinco anos ou a saúde te levou 1.000 horas. Esse tipo de conclusão não é fácil, já que nos habituamos a dividir tudo em momentos e não em anos ou horas.

Seriam os momentos vividos os motes que nos direcionam para determinadas ações pelo trilhar da vida? Situações que vivemos na infância e nos marcam pelo resto da vida, ou perdas recentes que te fazem desistir de seguir determinado caminho? O que fica registrado na mente? E por quê?.

Segundo a psicóloga Argentina, Natalia Rucci, que vive na cidade de Mar Del Plata, depende de como comandamos nossa mente para ações que nos dê gratificações e da mesma forma comandar para o que não nos faz bem. “Algumas pessoas são mais complexas e por isso dividem a vida em acontecimentos, sempre que se trata de algo negativo. Essa postura não é bacana, mas acontece”, pontuou, lembrando que a mente guarda “flashes” dos mais inusitados acontecimentos.

Silvio Correia, 44 anos, músico, é uma pessoa que não se preocupa muito com compromissos chatos e sim com o que lhe faz bem. “Tem gente que corre de um lado pra outro, tudo para juntar dinheiro ou ter estabilidade financeira. Eu prefiro viver da música e levar a vida numa boa. Acredito que isso me faz viver só o lado bom das coisas”, disse.

No caso de Ricardo Salles, 25 anos, estudante de Direito, sua vida é pautada em momentos de conquistas. “Eu quero ser reconhecido na minha profissão, por isso cada conquista me faz mais forte. Guardo tudo o que me motiva a crescer e por isso, quando chego aos meus objetivos,deixo registrado na mente a forma que me fez chegar até esse lugar”.

O psicoterapeuta Antônio Pedreira disse que, como a vida é feita de momentos, é claro que cabe a cada um de se coletar ao máximo aos bons momentos e reduzir ao mínimo os ruins. “É fato que se alguém capitalizar nos pontos negativos da vida vai ficar depressivo, angustiado e sofrer muito, inclusive sentimento de culpa. Para quem não é masoquista, o ideal é capitalizar os fatos positivos e decidir passar bem, apesar dos eventos desfavoráveis da vida”, concluiu.

Para o administrador de empresas Ricardo Silva, 36 anos, a vida é para ser contemplada. “Tem momentos que eu literalmente paro tudo e contemplo o que fiz ou deixei de fazer. Coloco no papel conquistas e problemas e a partir daí tento modificar o que não foi positivo”, revela, acrescentando que essa tática aprendeu com as experiências vividas, “não adianta atropelar tudo, tem que parar mesmo e analisar o que se pode fazer de melhor”.

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