FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
A dentista Léa Márcia Fogaça, 51 anos, fumou por quase 40 anos. Depois de várias tentativas, pensa que, agora, vai abandonar o vício.
Naquela época, era comum reunir minhas tias e primas e todas fumavam.
Como tempo, minha média passou a ser um maço por dia. Fumava em todas as situações, só parava quando estava atendendo os pacientes.
Mesmo assim, a cada intervalo, corria para fumar um cigarrinho.
Fumava até a hora de dormir e já acordava pensando em cigarro.
Há cinco anos resolvi parar.
Meu marido deixou o cigarro há 11 anos e fazia pressão para que eu parasse também. Em casa, eu só fumava na varanda.
Tentei várias vezes fazer isso sozinha, mas não consegui.
Sou estressada, ansiosa, e o cigarro sempre foi meu porto seguro.
Cheguei a fazer um tratamento com Champix, mas tive que interromper. Tenho fibromialgia e, na época, as dores musculares ficaram intensas e minha médica pediu para cortar o remédio.
Consegui ficar um ano sem fumar, mas, não resisti.
A vontade foi maior. Há cinco meses, resolvi tentar de novo, dessa vez com esse método [PAF].
Começamos com o Champix, depois associamos a fluoxetina [antidepressivo] e, por último, a bupropiona.
Só depois desses ajustes É que consegui lidar melhor com a abstinência. Não estou mais tão ansiosa.
De vez em quando, sinto vontade, especialmente em ambientes sociais com pessoas fumando e bebendo ou em situações de mais estresse.
Mas,dessa vez, sinto que é para valer."
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