FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 3,5 mil pessoas morrem no mundo todos os dias vítimas de acidentes em rodovias.
“A euforia de fim de ano e ansiedade por chegar à praia ou rever familiares misturada a outros componentes como o álcool, o estresse do trânsito e o cansaço físico facilitam os acidentes nesta época, um problema que, se não pode ser totalmente evitado, deve ser minimizado” explica o médico Renato Poggetti, coordenador do Centro de Referência em Trauma do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.
Um primeiro atendimento, para ser bem realizado, precisa de uma equipe multiprofissional preparada para identificar os problemas com maior gravidade, que podem levar o paciente à morte imediata, e agir rapidamente para estabilizá-lo.
O Dr. Poggetti lembra que é fundamental que o traumatizado receba um primeiro atendimento correto e em até uma hora após o acidente. “Só assim temos chances maiores de evitar complicações ou até a morte”, salienta o médico, que é cirurgião traumatologista.
Orientações.
Se o acidente já aconteceu, a primeira coisa a fazer é ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no telefone 192 e/ou para o 193 do Corpo de Bombeiros. Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura de serviço chega a 65% da população brasileira. Neste caso, é importante também possuir o telefone da empresa que administra a rodovia em que pretende viajar e o do hospital mais próximo.
Enquanto aguarda o socorro, é necessário manter as vítimas acordadas e aquecidas, mas jamais se deve movimentá-las para evitar o agravamento de fraturas ou de lesões internas. Itens de segurança como extintor de incêndio e triângulo para sinalização precisam ser checados e estar em bom estado.
“A embriaguez ao volante está entre as principais causas de acidentes. Pegar estrada cansado, com sono, dirigir logo após as refeições e em horários com maior incidência de sol pode estimular a sonolência, que também atrapalha a atenção e coordenação dos movimentos”, observa o Dr. Poggetti ao lembrar que, se o acidente não levar à morte, pode causar sequelas moderadas como problemas de fala e visão ou mesmo dificuldades mais graves, como a falta de mobilidade.
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